Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 135

Resumo de Almoço em família (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo do capítulo Almoço em família (II) de Lembranças das noites quentes de verão

Neste capítulo de destaque do romance Romance Lembranças das noites quentes de verão, Roseanautora apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

- Sim... Está falando de Colin mesmo...

- Sim.

- Mas... Por que entrar com pedido judicialmente? Pode fazer isso, Sabrina. A empresa também é sua.

- Mas para mim havia ficado claro que se eu tivesse Melody, perdia a minha parte da herança. Claro que com o tempo descobri que isso não era possível, afinal, é minha por direito e suas simples palavras proferidas num momento de raiva não contam de nada.

- Tem todo direito de trabalhar na empresa.

- Quero a área financeira.

Ele arqueou a sobrancelha:

- A área financeira?

- É nisso que me formei... Tenho habilitação para o mercado financeiro tanto quanto dar aulas no Ensino Fundamental e Médio.

- Seria... Ótimo.

Não tive certeza se ele realmente se agradou ou falou da boca para fora.

- Combinado então. Quando iniciar o ano, vou trabalhar na J.R Recording. Se gostar, seguirei por lá. Caso contrário, vou querer minha parte... E não em imóveis. Em dinheiro... Tenho uma filha para criar.

- Guardamos algumas propriedades para vocês... Independente do que vir a acontecer com a J.R Recording no futuro, a parte de você, sua irmã e Melody estará garantida.

- Como eu disse, a minha parte não quero em propriedades e isso certamente faria parte do meu pedido ao juiz. E já que as propriedades estão divididas entre eu e minha irmã, tenho parte também na empresa. Ou seria só Mariane que ficaria com esta parte?

- Não... Claro que não.

- Ótimo.

- E... Você pode voltar a morar conosco.

- Não.

- Mas... Não há motivos para morar em outro lugar. Aquela casa é enorme.

- Mariane ainda mora lá? – Fiquei curiosa.

- Sim.

- E... O namorado dela... Pretende morar lá também... Depois do casamento?

- Eu não sei.

- Vou procurar um lugar para mim, Melody e Gui. – Fiz questão de enfatizar o nome do garoto, sabendo que ele não havia gostado do meu envolvimento com ele.

No fim, Guilherme estava certo. Ele se desagradaria imediatamente pelo meu namoro.

- O menino vai morar com vocês?

- Sim... Já praticamente mora.

- Mas... Ele trabalha? A família dele tem posses?

- Não tenho autorização para falar sobre a vida pessoal dele. Se quiser, pergunte-lhe diretamente.

- Eu tentei conversar com ele... Enquanto procurava por você e Medy. Mas... Ele é simplesmente imaturo e eu não consegui manter um assunto com ele por mais de três minutos.

Levantei e disse:

- Talvez com o pai de Melody não tivesse sido tão ruim. Mas você deu o veredito antes de conhecê-lo, não é mesmo? Agora vai ficar com o que lhe ofereço. E caso não goste, sinto muito, mas não verá mais a minha filha.

- Não... Pode fazer qualquer coisa, menos me tirar o direito de ver a menina.

- Sim, eu posso lhe tirar este direito. Melody é uma menina inteligente. O que acha que ela vai pensar de você quando eu explicar que o avô queria que eu a tirasse quando ainda estava na minha barriga, colocando-a numa lata de lixo?

- Você não seria capaz.

- Eu seria...

A porta se abriu. Era minha mãe:

- O almoço está servido. – Ela olhou para um e depois para outro, parecendo tensa.

Acompanhei-a, deixando meu pai pensar o que quisesse. No fim, a conversa tinha sido proveitosa. E acabei pondo em prática um plano que já começava a engatilhar outras situações que seriam a meu favor.

Hora de dar o troco. Na mesma moeda, claro.

A mesa estava posta com vários pratos e talheres, ocupando quase todo o espaço disponível. Não sei se alguma vez houve tantos lugares ocupados para um evento “em família” entre os Rockfeller.

- Você já chamou Yuna? – Perguntei.

- Sim... Ela já está vindo. Melody dormiu antes do almoço. – Ela lamentou.

Esperei até que todos chegassem: meu pai logo depois de nós. Yuna seguida de Guilherme, que estava com os cabelos molhados e outra roupa, certamente vindo do banho. E por último, Charles e Mariane, que desceram as escadas sem pressa.

Empurrei levemente a cadeira para trás e a acolhi no meu colo. Ainda estava sonolenta.

- Quer comer algo?

- Não estou com fome. – Ela alegou.

- Mas precisa comer um pouco... Só uma garfada, pelo menos. Se não gostar, prometo não insistir.

- Eu quero água.

Entreguei o copo com água para ela, que bebeu dois goles e pôs ao seu lado, sobre a mesa.

- Se ela não está com fome não insista, Sabrina. Depois providenciamos algo se ela quiser. – Yuna disse, arrancando um sorrisinho cansado dela.

- Você parece minha mamãe... – Melody olhou para Mariane.

- Sim... Talvez porque sejamos irmãs. – Mariane sorriu.

- Pode ser... Você parece minha mamãe, só que velha.

Ah, Deus, me diga que Melody vai acabar com minha irmã sem eu mover um dedo! Seria muito bom.

Depois de um breve silêncio, Mariane se defendeu:

- Eu sou alguns anos mais velha do que ela. Nasci primeiro. Quando você tiver um irmãozinho ou irmãzinha, também será assim. Terá sempre aparência de mais velha que ele ou ela.

- Entendi... – ela balançou a cabeça – Eu não sei quando meu papai e minha mamãe terão outro bebê.

Novamente silêncio total. Deus, agora sim meu coração começou a querer saltar do meu peito, de tão forte que batia.

Charles me olhou e percebi que estava nervoso.

- Pergunte à Guilherme e sua mãe quando pretendem ter um bebê. – Mariane sorriu.

Eu e Guilherme nos olhamos.

- Ela disse o papai e a mamãe dela. Pra mim ficou claro. – Charles enunciou.

Melody pôs o braço na mesa com força e o copo de água virou sobre Guilherme, que levantou imediatamente.

Ele a olhou, confuso. Melody arqueou a sobrancelha, com os olhos verdes brilhantes, tentando piscar, daquele jeito que nos deixava completamente derretidos:

- Desculpe, Gui...

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