Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 134

Resumo de Almoço em família: Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Almoço em família – Capítulo essencial de Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

O capítulo Almoço em família é um dos momentos mais intensos da obra Lembranças das noites quentes de verão, escrita por Roseanautora. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

- Precisamos? – Me fiz de desentendida.

- Você sabe que sim. – Ele foi sério.

- Quer... Entrar no quarto que lhe pertence e termos nossa conversa aqui? – Debochei, não conseguindo me conter.

- Melhor não... Melody pode nos escutar.

- O que tem para me falar que minha filha não pode escutar? Pretende me falar palavrões? Algo que me ofenda... Ou ofenda à ela? Ou quem sabe alguma coisa relativa ao pai dela?

- Sabrina, não torne as coisas mais difíceis. Estou tentando fazer tudo dar certo.

- Jura?

- Sabrina, eu fico com ela, não se preocupe. – Yuna me tranquilizou.

Me vi fechando a porta e o seguindo pelo corredor estreito e pouco iluminado em função da fraca luz natural da rua.

Entramos na pequena sala que tinha no andar superior e ele fechou a porta. Em anos, quase nada tinha mudado naquela casa. E aquele lugar, particularmente, tinha cheiro de coisa antiga e ambiente por muito tempo fechado.

Os sofás brancos, depois de tanto tempo, tinham uma coloração mais para bege. Eram antiquados e fora de moda. Várias coisas naquela casa me levavam a crer que realmente meu pai estava falindo, quebrando o nome Rockfeller e destruindo nossa herança.

Sentei-me, sem me preocupar muito com o que ele tinha para dizer. J.R sentou no sofá de frente para mim. O que nos separava era um espaço de pouco mais de dois metros, com uma mesa de centro em madeira escura ao meio, coberta de pó.

- Por que não trouxe Min-ji para cá? – Perguntei.

- Achei que seria bom ela descansar nas festas de final de ano.

- Nunca fez isso antes. Por que agora?

- Ela merecia. E nunca é tarde para mudarmos os pensamentos.

- Mas você sabia que eu viria...

- Achei que ela pudesse preferir ficar com os filhos. Eu não tinha como saber que você traria junto a filha dela.

Encarei-o e fui direta:

- O que você quer?

- Minha filha... Eu... Sinto muito pelo que aconteceu no passado.

- E eu sinto muito que tenha se arrependido tão tarde.

- Não foi tão tarde... Foram só cinco anos.

- Só? Não... Não foram “só” cinco anos. Foram longos cinco anos.

- Que para você não foram tão ruins. Sabrina cresceu e amadureceu. – Sorriu, sem que eu conseguisse identificar se era em tom de deboche ou não.

- E você não foi responsável por isso. Deste amadurecimento “obrigatório”, aos dezoito anos, com uma criança na barriga, nasceu uma mulher que não tolera qualquer coisa. E não perdoa facilmente. Porque ela teve que crescer sozinha.

- Filha...

- Não me chame de filha, por favor. Hoje eu tenho uma filha e sei sobre sentimentos. E entenda jamais seria capaz de fazer para Melody o que você fez comigo.

- Foi para o seu bem.

- Foi? Tirá-la da convivência com o pai foi para o meu bem? Querer que minha filha fosse abortada foi para o bem? O seu? O meu? O dela? De quem, afinal?

Ele respirou fundo:

- Sinto muito.

- Eu também... Por tudo que você me causou.

- Eu não esperava que fosse de outra forma. Você a criou com este propósito: ser sua sucessora.

- Não... Aconteceu de forma natural.

- Sim, sei. Afinal, o que quer de mim?

- Vai ficar até o ano novo?

- Não tenho certeza. – Se mantiver Charles aqui, talvez eu fique pela vida toda; pensei.

- E depois?

- Depois?

Eu nem sabia o que faria depois. Já não tinha emprego e não poderia ser professora em Noriah Sul por uns bons anos, pois certamente a notícia do que eu tinha feito com Guilherme na sala de aula, já tinha se espalhado. E eu não sabia fazer nada bem que não fosse na área das Exatas.

Era injusto Mariane cuidar do nosso patrimônio falido enquanto eu voltaria do zero, lutando pela sobrevivência. Se a J.R Recording fazia minha família sobreviver do pouco lucro dela, eu queria a divisão.

- Depois... Eu estou pensando em ficar por Noriah Norte. Arranjar um trabalho por aqui.

- Como... Professora? – Ele franziu o nariz.

- Não tenho certeza. Mas posso lhe dar uma certeza... Estou pensando seriamente em pedir minha parte na J.R Rockfeller.

- Como assim?

- Judicialmente. Andei conversando com Colin a respeito. – Menti.

- Colin... Colin Monaghan? – Ele empalideceu.

- Sim, meu ex... Aquele que você tanto amava... Que dormiu com Mariane às vésperas do casamento, lembra-se?

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