Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 159

- Vamos dar uma festa? – Brinquei.

- Ouvi dizer que vai ter uma festinha particular aqui neste quarto. – Ele retirou a camiseta, deixando o peito nu, o emaranhado de pelos macios cobrindo seu corpo, descendo em direção ao caminho do meu prazer supremo.

Involuntariamente me vi umedecendo os lábios, desejando aquele homem mais do que qualquer coisa na vida.

- Este olhar é fatal... – sorriu – Sinto que me come com ele.

- Como... Eu sou louca por cada pedacinho seu... – Confessei.

Ele abriu o cinto e desabotoou a calça, descendo levemente o zíper.

Ajoelhei-me na cama e impedi a mão dele de terminar de abrir:

- Eu faço questão... – Falei.

Abaixei o zíper até o final e deslizei a calça dele, junto da cueca. Vi seu pau completamente duro, na minha direção, pronto para ser chupado, dando-me água na boca. Charles passou o dedo com força na minha boca, dizendo com a voz rouca de desejo:

- Senti falta dos seus lábios...

Sorri e iria chupá-lo quando Charles afastou-se um passo de mim. Pegou no bolso da calça um preservativo, abrindo-o e desenrolando-o sobre seu pau. Senti o cheiro de chocolate se espalhar pelo ambiente.

Aspirei e fechei os olhos:

- Não me culpe se eu mordê-lo...

- Não vou culpar... Comprei pra você.

O puxei na minha direção, ainda sentada sobre minhas próprias pernas na cama. Peguei sua bunda com força e enfiei o pau na minha boca, completamente endurecido, com gosto de chocolate, me deliciando ainda mais.

Ele fechou os olhos e gemeu, enquanto minha boca o engolia cada vez mais profundamente, fazendo chegar na garganta. Minhas mãos passaram para seus testículos, que eu estimulava enquanto o chupava lentamente.

- Ah, porra... Você quer me matar... É isso?

- Só um pouquinho... – Minha língua lambeu toda sua extensão, enquanto retirei o preservativo, jogando no chão.

- Não gosta de foder com preservativo, não é mesmo, sua pervertida?

- Não... Quero sentir seu gosto... Cada gota do seu prazer por mim, “el cantante”.

- Você é uma garotinha má... Muito má... – Ele pegou minha cabeça e empurrou com força contra seu pau, fazendo-me engolir quase toda sua extensão. Aquele gesto me deixava completamente extasiada de prazer.

- Mais fundo... – Pedi, ao deixar seu pau para buscar mais ar.

Ele jogou a cabeça para trás, dando um gemido alto e se aprofundando ainda mais.

O som do seu pau chocando-se contra minha boca fazia minha boceta encharcar-se. Enquanto ele fodia minha garganta, abri as pernas e enfiei dois dedos dentro de mim, sentindo a umidade quente espalhar-se por eles.

Percebendo minha ansiedade, Charles deitou-me na cama, usando os dedos para explorar minha extensão, sem adentrar, fazendo-me enlouquecer. Ele permanecia de pé, ao lado da cama.

Enfiou novamente o pau na minha boca, enquanto dois dedos entraram em mim e outro apertava meu clítoris, fazendo-me gemer abafadamente.

- Você é gostosa... Muito gostosa, garotinha... Vou gozar na sua boca... Posso?

Retirei seu pau da boca e respondi:

- Na língua... Cada gota...

- Vou fodê-la até que não aguente mais, meu amor...

- Nunca me canso de ser fodida por você, “el cantante”...

Senti seu líquido quente e viscoso na minha língua, aparando cada gota. Antes que eu engolisse, ele passou levemente uma toalha que havia sobre a cama, justificando:

- Não quero que enjoe, meu bem.

- Não enjoo de nada que vem de você.

- Ainda assim eu me sentiria muito culpado se fizesse ânsia.

Eu ri:

- Você existe, “el cantante”? Ou é só algo que criei na minha mente?

Charles retirou minha blusa com habilidade:

- Vou mostrar que estou aqui... Em cada pedacinho do seu corpo... – Passou a língua pelos meus seios, ainda envoltos no sutiã.

Arrumei-me na cama e ele levantou, enrolando-se na toalha branca, saindo em direção à porta:

- Onde vai?

- Já volto...

Enquanto ele saía, retirei a calça, ficando somente de lingerie. Charles voltou com um balde com Champagne no gelo, duas taças e um copo de tequila, sal e limão, lindamente decorado.

- Uma entrega para a senhora Bailey. – Falou, sorrindo.

- Senhora Bailey não pode beber, Charlie B.

- Por isso pedi sem álcool, minha garotinha. Quanto à tequila... Bem, eu vou bebê-la... Diretamente do seu corpo.

- Já vi esta cena... E confesso que gostei muito... Era numa casa de praia...

- Em cima da mesa, com espumante e José Cuervo...

- Charles era só “el cantante”...

- E Sabrina minha garota riquinha... – Ele sorriu lindamente, daquele jeito que me deixava com as pernas bambas.

Charles me entregou uma taça de Champagne e pegou outra. O puxei devagar e o fiz deitar-se na cama. Retirei sua taça, pondo ao lado, na mesinha de cabeceira. Sentei sobre ele e sorvi um grande gole da bebida de boa qualidade, adocicada e bem gaseificada. Desci os lábios até a boca dele e deixei jorrar o líquido, que ele sorveu, lambendo os lábios.

Charles fechou os olhos e disse:

- Quero mais... Muito mais.

Sorri e bebi outro grande gole. Quando abaixei, ele puxou minha cabeça, tomando-me num beijo cheio de espumante, onde nós dois bebemos o líquido. A língua exigente enroscou-se na minha e as mãos ávidas começaram a passear pelo meu corpo.

Nosso beijo durou até não termos mais ar. Respirei e o envolvi de novo com minha boca, mordendo levemente seu lábio inferior e depois o superior, tocando cada parte dele, descobrindo espaços que até então eu não tinha explorado.

Retirou meu sutiã e esfreguei-me nele, provocante. Meus seios tocavam seu peito. Eu aproveitava cada parte daquele corpo quente e envolvente, que me fazia conhecer uma Sabrina que eu jamais imaginei existir.

Charles sentou-se, puxando-me para junto dele. Envolvi seu quadril com minhas pernas, enquanto descansava meus pés no colchão. Somente o tecido fino da calcinha nos separava. Sentia seu pau duro entre minhas pernas.

Ele puxou levemente meu corpo para trás, olhando atentamente meus seios antes de chupá-los, um a um, com veemência e luxúria. Meu corpo estremecia ao toque de sua língua quente.

Os dedos macios desceram pelas minhas costas, devagar, lentamente, como que acendendo meu corpo ainda mais.

Eu poderia deixá-lo seguir me tocando, enlouquecendo-me... Mas meu corpo implorava para ser possuído por ele.

A nossa conexão, sexual, emocional e física era tão intensa que, parecendo adivinhar meus pensamentos, Charles rasgou minha calcinha de renda com facilidade, primeiro um lado, depois o outro, retirando-a, acabando com a barreira que nos afastava.

Sorri, fechando os olhos, meu corpo em ebulição. Pus a cabeça para trás e, não vendo nada a não ser a escuridão causada pelos meus olhos cerrados, sentei-me sobre ele, encaixando-me perfeitamente no seu corpo, enquanto minhas mãos seguravam seus ombros com firmeza.

Gozar era só uma consequência do prazer extremo que ele me oferecia a cada minuto que me tinha em seus braços. Senti os dentes dele mordendo levemente meu queixo enquanto eu rebolava no seu pau, deixando os gemidos intensos ecoarem pelo quarto.

Cheguei ao orgasmo ao mesmo tempo que Charles jorrou-se dentro de mim, com seu líquido inundando-me internamente, da forma que gostávamos, com nenhuma barreira impedindo nosso toque íntimo e cheio de amor e tesão.

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