Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 182

Resumo de Charles e Colin (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Charles e Colin (II) – Uma virada em Lembranças das noites quentes de verão de Roseanautora

Charles e Colin (II) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Lembranças das noites quentes de verão, escrito por Roseanautora. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

- Vai me deixar assim? – Ele perguntou, me fazendo olhar para seu corpo, observando o pau sobressair-se na calça preta em couro.

Fui em direção à porta e sorri:

- Não deixe a jaqueta sobre a cama. Guarde no lugar. E pendure sua toalha depois do banho.

- O quê? – Ele enrugou a testa, enquanto eu fechava a porta.

Desci as escadas rindo sozinha. Assim era a vida morando juntos. Tive minhas obrigações quando morei com Do-Yoon e Yuna e depois que me mudei com Melody também tínhamos nossas regras, já que não havia empregada para nos ajudar. Então cada um tinha suas responsabilidades e o trabalho era sempre dividido. “El cantante” teria que entrar na escala.

Cheguei na sala e vi claridade de faróis estacionando na estrada, ao longe. Esperei um pouco e abri a porta, para ver quem era e vi Colin. Mesmo no escuro, eu o reconhecia pelo jeito de andar. Foram anos dividindo nossas vidas e eu sabia muito sobre ele, assim como ele de mim.

Esperei até que ele chegasse na varanda.

- Boa noite – disse, no último degrau da escada, sem subir – Eu liguei avisando que precisava falar com você, mas não atendeu. Então... Decidi vir.

- É urgente? – Olhei-o, preocupada.

- Se fosse outro cliente, eu esperaria até amanhã. Mas como é você... Decidi vir.

- Entre, Colin. Não fique aí esperando.

Abri a porta e ele entrou. Ficamos nos olhando, incertos de como nos cumprimentarmos. Ele estendeu a mão, que apertei:

- Seja bem-vindo à minha casa – sorri gentilmente – Sinta-se à vontade.

Ele ficou parado, observando tudo ao seu redor.

- Amo este lugar. – Falei, orgulhosa do meu lar, bem como da família que eu tinha ali.

- Colin... – Melody correu até nós quando o viu, sorridente.

- Olá, pequena. – Ele abaixou-se para ficar na altura dela.

- Pode me chamar de Medy. – Ela deu um beijo no rosto dele.

- Medy... Claro. Eu já sabia, só não tinha certeza se a chamava de Medy ou Melody. – Ele explicou.

- Todos me chamam de Medy. Você está bonito. – Ela disse, sinceramente.

Ele me olhou e sorriu. Suspirei... Melody e suas sinceridades, que me deixavam sem jeito.

- Venha... – ela pegou a mão dele, fazendo-o levantar – Quero que conheça Yuna. Nós estamos fazendo o jantar.

- Eu percebi... Aliás, você está linda com este avental. – Ele riu, enquanto era literalmente puxado por ela para a cozinha.

Segui atrás deles. Quando chegamos na cozinha, Melody disse:

- Tia Yuna, este é Colin. Olha que bonito ele é... E tem cheiro bom.

Deus! Yuna ia morrer ali mesmo de vergonha. Percebi o rosto dela ruborizar-se imediatamente e Colin dar um passo para trás, um sorriso completamente sem graça, as bochechas feito um pimentão vermelho.

- Boa noite, Yuna. – Ele levantou a mão, cumprimentando envergonhado.

- Boa noite... – Ela disse, virando-se novamente para o fogão.

Senti o cheiro de Charles tomando conta do ambiente. Sim, eu já sabia exatamente como ele cheirava quando saía do banho. E aquele odor simplesmente fazia meu coração acelerar a as pernas ficarem levemente bambas.

Os braços dele me envolveram por trás e recebi um beijo no pescoço.

- Ah, não! – gritei – Não tenho paciência para isso. Colin, nós já discutimos sobre o passado e ele está acabado. Charles... Não há motivo para ciúme.

Charles tocou meu rosto, de forma carinhosa:

- Me desculpe... Por favor.

Peguei sua mão e o encarei:

- Confie em mim, como eu confio em você.

- Eu confio.

- Apesar de Sabrina ter feito errado em querer seguir o casal e eu, não conseguindo dizer não, e executando sua vontade, a verdade foi revelada, anos depois. Sinceramente, quando ouvi as declarações deles, não me arrependi de meu ato em sinal de devoção à ela. – Colin disse.

- Ainda assim, ela se pôs em risco – Charles me olhou – E ainda foi parar no hospital depois. Se tivesse acontecido algo com ela ou o bebê... – ele engoliu em seco – Eu não suportaria.

- Mas não aconteceu, Charles. Eu estou bem... E o bebê também... – Toquei a barriga, sorrindo.

- Entrei com os dois processos, Sabrina, tanto da herança quanto contra a disseminação do vídeo e o mal que isso acarretou na sua vida. Mas o que me trouxe até aqui foi outra coisa.

- O quê?

- O juiz já deu ganho dos direitos de Guilherme Bailey sobre o patrimônio e valores que o pai recebeu ou vier a receber futuramente – olhou para Charles – Certamente amanhã receberá intimação para comparecer à Corte.

- Não acredito! – Levantei, furiosa.

- Sei que me pediu para deixar a causa, mas eu não podia... Seria totalmente antiético da minha parte. Me desculpe. Além do mais, eu já havia feito tudo que precisava para garantir os direitos do garoto. Estávamos somente no aguardo do juiz. Eu deixar o processo não faria diferença alguma.

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