A porta do elevador abriu-se e o sinal sonoro dela se fechando soou assim que saímos. Me dirigi para o saguão quando senti a mão dele puxando-me para o outro lado, adentrando num corredor:
- Aonde vamos? – Perguntei, curiosa.
- Transar no banheiro do prédio da maior emissora de TV de Noriah Norte. – Ele falou no meu ouvido, sem parar de caminhar.
Arqueei a sobrancelha:
- Isso é brincadeira?
- Não. – Ele garantiu, entrando no hall do banheiro masculino e se dirigindo comigo rapidamente para dentro de uma cabine.
Fechou a porta e me olhou, sorrindo:
- Preciso fodê-la... Agora!
Os olhos de Charles imediatamente ficaram brilhantes, a luxúria exposta em cada milímetro do seu rosto.
Empurrou-me contra a parede e foi se abaixando lentamente, não deixando de mirar dentro dos meus olhos. Ajoelhou-se e abriu o botão da minha calça jeans, baixando lentamente o cós, sem abrir o zíper.
Senti seu dedo indicador macio fazer o contorno da calcinha, fazendo com que me arrepiasse imediatamente.
- Sabe que não aguento muito tempo, não é mesmo? – Falei baixinho, sentindo minha intimidade encharcada.
- Então se prepare para gozar no mínimo duas vezes, garotinha.
Fechei os olhos, enquanto o zíper da calça foi aberto e o tecido encorpado descendo de forma firme, até a altura dos joelhos. Charles puxou a calcinha rendada para o lado e passou a língua por toda minha extensão, fazendo com que eu gemesse imediatamente.
Olhei-o e ele pôs o dedo indicador nos lábios, pedindo silêncio. Assenti com a cabeça, um leve sorriso no rosto. Finalmente Charles deslizou a calcinha a abriu levemente minhas pernas com as mãos, enfiando a cabeça entre elas, saboreando-me sem pressa.
Minhas mãos involuntariamente puxaram seus cabelos, trazendo-o para mim de forma mais profunda ainda.
A língua entrava e saia ritmada e por vezes meu clitóris era levemente mordido, fazendo-me estremecer de prazer. Ouvimos a porta do banheiro se abrir e fiquei ainda mais excitada, percebendo a presença de alguém no recinto.
Na nova enfiada da sua língua, gozei, entrelaçando sua cabeça entre minhas pernas, com força, enquanto fechava os olhos. Fiz aquilo para não gemer alto com o orgasmo.
Ficamos assim, sem nos mexer. Até que a pessoa saiu e vagarosamente abri as pernas, soltando-o.
Começamos a rir e ele disse:
- Creio que ainda vou morrer entre suas pernas, garotinha!
- Era isso... Ou um gemido intenso demais, “el cantante”.
Estava puxando minha calça de volta quando ele me impediu:
- Ei, o que significa isso?
- Não... Vamos embora?
- Não antes de você resolver isso, meu bem... – Levantou-se, pondo minha mão sobre sua calça volumosa.
Charles desceu a calça, junto da cueca, e sentou-se sobre o vaso sanitário. Sentei-me de costas para ele, deixando seu pau deslizar profundamente. Suas mãos alcançaram meus seios, por dentro da blusa, sob o sutiã, acariciando-os de forma leve. Nos transformamos num só corpo, onde meus movimentos de sobe e desce fazia com que nos extasiássemos de prazer, naquele cubículo proibido, o que tornava tudo absolutamente perfeito e devasso.
- Eu amo você... – Charles sussurrou no meu ouvido – Amo foder você...
- Sabe que isso faz eu ficar ainda mais doida por você, não é mesmo? – Respondi, a voz quase inaudível.
- Então goza novamente para mim, meu amor... Não em silêncio... Ninguém está aqui. Quero ouvi-la... Sua melodia, nossa canção... – Implorou, com a respiração acelerada e quente no meu pescoço.
Não precisou muito para eu chegar ao êxtase em forma de orgasmo. Charles tinha a capacidade de me fazer gozar até com suas palavras obscenas. Ele me causava: desejo, tesão, lascívia...
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