Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 196

A porta do elevador abriu-se e o sinal sonoro dela se fechando soou assim que saímos. Me dirigi para o saguão quando senti a mão dele puxando-me para o outro lado, adentrando num corredor:

- Aonde vamos? – Perguntei, curiosa.

- Transar no banheiro do prédio da maior emissora de TV de Noriah Norte. – Ele falou no meu ouvido, sem parar de caminhar.

Arqueei a sobrancelha:

- Isso é brincadeira?

- Não. – Ele garantiu, entrando no hall do banheiro masculino e se dirigindo comigo rapidamente para dentro de uma cabine.

Fechou a porta e me olhou, sorrindo:

- Preciso fodê-la... Agora!

Os olhos de Charles imediatamente ficaram brilhantes, a luxúria exposta em cada milímetro do seu rosto.

Empurrou-me contra a parede e foi se abaixando lentamente, não deixando de mirar dentro dos meus olhos. Ajoelhou-se e abriu o botão da minha calça jeans, baixando lentamente o cós, sem abrir o zíper.

Senti seu dedo indicador macio fazer o contorno da calcinha, fazendo com que me arrepiasse imediatamente.

- Sabe que não aguento muito tempo, não é mesmo? – Falei baixinho, sentindo minha intimidade encharcada.

- Então se prepare para gozar no mínimo duas vezes, garotinha.

Fechei os olhos, enquanto o zíper da calça foi aberto e o tecido encorpado descendo de forma firme, até a altura dos joelhos. Charles puxou a calcinha rendada para o lado e passou a língua por toda minha extensão, fazendo com que eu gemesse imediatamente.

Olhei-o e ele pôs o dedo indicador nos lábios, pedindo silêncio. Assenti com a cabeça, um leve sorriso no rosto. Finalmente Charles deslizou a calcinha a abriu levemente minhas pernas com as mãos, enfiando a cabeça entre elas, saboreando-me sem pressa.

Minhas mãos involuntariamente puxaram seus cabelos, trazendo-o para mim de forma mais profunda ainda.

A língua entrava e saia ritmada e por vezes meu clitóris era levemente mordido, fazendo-me estremecer de prazer. Ouvimos a porta do banheiro se abrir e fiquei ainda mais excitada, percebendo a presença de alguém no recinto.

Na nova enfiada da sua língua, gozei, entrelaçando sua cabeça entre minhas pernas, com força, enquanto fechava os olhos. Fiz aquilo para não gemer alto com o orgasmo.

Ficamos assim, sem nos mexer. Até que a pessoa saiu e vagarosamente abri as pernas, soltando-o.

Começamos a rir e ele disse:

- Creio que ainda vou morrer entre suas pernas, garotinha!

- Era isso... Ou um gemido intenso demais, “el cantante”.

Estava puxando minha calça de volta quando ele me impediu:

- Ei, o que significa isso?

- Não... Vamos embora?

- Não antes de você resolver isso, meu bem... – Levantou-se, pondo minha mão sobre sua calça volumosa.

Charles desceu a calça, junto da cueca, e sentou-se sobre o vaso sanitário. Sentei-me de costas para ele, deixando seu pau deslizar profundamente. Suas mãos alcançaram meus seios, por dentro da blusa, sob o sutiã, acariciando-os de forma leve. Nos transformamos num só corpo, onde meus movimentos de sobe e desce fazia com que nos extasiássemos de prazer, naquele cubículo proibido, o que tornava tudo absolutamente perfeito e devasso.

- Eu amo você... – Charles sussurrou no meu ouvido – Amo foder você...

- Sabe que isso faz eu ficar ainda mais doida por você, não é mesmo? – Respondi, a voz quase inaudível.

- Então goza novamente para mim, meu amor... Não em silêncio... Ninguém está aqui. Quero ouvi-la... Sua melodia, nossa canção... – Implorou, com a respiração acelerada e quente no meu pescoço.

Não precisou muito para eu chegar ao êxtase em forma de orgasmo. Charles tinha a capacidade de me fazer gozar até com suas palavras obscenas. Ele me causava: desejo, tesão, lascívia...

Senti seu orgasmo logo em seguida do meu. Nossos corações batiam no mesmo ritmo, frenético, intenso. Os corpos, completamente satisfeitos, relaxaram. Os braços de Charles me envolveram de forma carinhosa, e fiquei ali, até que conseguisse o controle das minhas pernas trêmulas para conseguir enfim levantar.

Ele pegou papel e limpou-me cuidadosamente, enquanto perguntei, preocupada:

- Como saímos daqui agora?

- Da mesma forma que entramos: com a nossa cara de pau. – Ele riu.

- Sabe que devem ter inúmeras câmeras de seguranças neste lugar, não é mesmo?

- Não fizemos nada errado, meu amor. Foi só amor... – Brincou.

Respirei fundo e confessei:

- Eu sou louca por você, Charles.

- E eu por você, garotinha. – Ele deu-me um beijo longo e apaixonado, a língua ansiosa pela minha.

Naquele momento, percebi que a magia do que sentíamos não acabaria jamais. Porque era como o ar que respirávamos, era vida, era amor.

Chegamos em casa já era quase meia noite. Assim que abri a porta, deparei-me com Min-ji e Yuna sentadas no sofá.

- Min-ji? – Fiquei surpresa com a presença dela.

Vi as malas ao lado do sofá e não consegui disfarçar:

- Você... Veio para ficar?

- Temporariamente... Se me deixar.

- Mas... Yuna tentou convencê-la a deixar a mansão dos Rockfeller e você havia dito que não... – Sentei-me ao lado dela no sofá, pegando sua mão, que estava gelada.

Charles entrou e fechou a porta, nos olhando, confuso.

- Seu pai está possesso com o que houve, Sabrina.

- Está falando da entrevista?

- Sim. Você sabe que isso vai destruí-lo, não é mesmo?

- Min-ji, este foi o objetivo. – Confessei.

- Eu... Não sabia de nada. – Yuna disse, me encarando.

- Que bom, Yuna! Fiquei com medo que Medy pudesse ter visto qualquer coisa.

- Você sabe que não costumo assistir TV.

- Torci para que não mudasse de ideia justo hoje.

- Jogamos alguns jogos de tabuleiros e depois pus Medy na cama. Mamãe chegou não faz muito tempo.

- Peguei um táxi... E só me restou vir para cá. Mas creio que eu vá para Noriah Sul em seguida. – Disse Min-ji.

- Não, Min-ji. Você pode ficar aqui o tempo que precisar. E se não quiser ir embora, também não precisa. É muito bem-vinda nesta casa e sempre será. – Falei sinceramente.

- Preciso pensar com calma... Sinceramente, estou perdida. Vivi grande parte na minha vida naquela casa. – Ela disse, pesarosa.

- O que houve, afinal? – perguntei – O que tem a ver e entrevista que eu Charles demos com a sua presença aqui, esta hora da noite?

- Eu fui demitida.

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