Resumo de Capítulo 31 – Loucos Por Ela por Bruna Ferreira
Em Capítulo 31, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Loucos Por Ela, escrito por Bruna Ferreira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Loucos Por Ela.
Continuação….
Felipe
— Obrigado! É o que eu mais quero!
Pensei bem e optei por não falar que ela é a dona de meu coração, pois não quero que rejeite minha companhia e depois de tudo que ouvi, acho que é exatamente o que ela faria. Em resposta, ela apenas sorriu e em seguida se levantou.
— Vou tomar um analgésico, minha cabeça está doendo. Quer um? Acho que você vai precisar…
— Eu aceito!
Permaneci no mesmo lugar enquanto ela foi até a geladeira e voltou trazendo-me um copo de suco e um comprimido.
— Aqui está!
— Obrigado! Está se saindo uma ótima enfermeira, viu?! — Nós rimos e eu engoli o remédio.
A conversa estava tão agradável que nem vimos a hora passar e quando nos demos conta, já passava do meio dia. A convidei para irmos almoçar, mas ela disse que não queria sair porque estava com receio de encontrar Igor, então liguei no restaurante e pedi comida.
Não demorou muito e o pedido chegou. Desci para receber, nós comemos e depois limpamos a cozinha, já que ela deu folga a empregada que está com o filho doente. Sentamos na sala novamente e o celular dela não parava de tocar.
— Insistente, né?!
— Nossa, demais! Vou ter que bloqueá-lo.
— Faça isso ou não terá tranquilidade. — Ela mexeu no aparelho e em seguida colocou na mesinha ao lado.
— Pronto! — O telefone começou a tocar novamente e eu fiquei confuso.
— Tem certeza que bloqueou? — Ela assentiu.
— Sim! Agora é o meu irmão.
— Não vai atender? — Perguntei ao ver que ela o deixou no mesmo lugar.
— Não! Ele está ligando em vídeo chamada e eu não posso deixar que vejo meu pescoço assim.
— Você não acha que deveria contar para ele?
— De jeito nenhum! Ele viria para o Rio hoje mesmo e eu não quero mais brigas… já basta você com esse machucado por culpa minha.
— Pode parar de se culpar! Igor só teve o que mereceu e quanto a isso… — Levei a mão até o corte. — São apenas consequências.
— Mas não deveria ter acontecido!
— Por favor, pare! — Pedi e ela me olhou em silêncio. — Não se preocupe mais com isso ou eu ficarei chateado! Pode ser?
— Vai ser difícil, mas vou tentar… prometo!
— Ótimo! — Ela sorriu e novamente o toque do aparelho ecoou no ambiente. — Melhor atendê-lo… ele não vai desistir!
— Pior que não vai mesmo! E já deve estar doido porque não atendi.
— Eu ia dizer isso! — Nós rimos.
— Vou enviar uma mensagem alegando que estou ocupada e depois retorno… ao menos assim ele desiste.
— Bom… já sabe minha opinião, mas eu respeito sua decisão!
— Obrigada! — Ela enviou a mensagem para o irmão e conectou no carregador. — O que acha de assistirmos um filme?
— Não sabe como me alegra ouvir isso! — Percebi que a deixei constrangida mas rapidamente ela mudou de assunto.
— Aceita um uísque? — Indagou chegando até o bar.
— Claro que sim! Você me acompanha?
— Com certeza. — Afirmou e voltou com os dois copos e me entregou um. — Vamos até a varanda tomar um ar fresco? Estou precisando.
— Eu ia propor a mesma coisa! — Outra vez o celular dela tocou.
— Agora eu vou ter que atender… já vou lá com você.
— Sem pressa!
Segui para o local e ao me aproximar do vidro de proteção, vi o carro de Igor parado do outro lado da rua. Encostei-me, virando de frente para a porta de acesso e logo ela se juntou a mim.
— Aconteceu alguma coisa? Parece preocupado… — Interrogou ao beber um pouco do líquido e eu tentei disfarçar.
— Não… está tudo bem! Deve ser impressão sua! Mas e aí, conversou com seu irmão?
— Sim… tive que inventar outra desculpa para que ele não tentasse mudar a chamada para o vídeo, mas não sei se ele engoliu.
— E o que foi que você disse?
— Que estava no trânsito… — Caminhou tranquilamente em minha direção e quando vi que ela iria olhar para baixo, virei o copo, bebendo tudo de uma vez e segurei em sua cintura, aproximando nossos corpos, para que não concluísse o percurso.
Seus belos olhos azuis encararam os meus e sua respiração irregular, entregou que ela estava tensa… estávamos tão próximos que pude senti-la tremer! O perfume suave de sua pele aguçou meus instintos, fazendo-me desejá-la cada vez mais perto, mas minha mente gritava que eu não devia… o olhar dela vacilou quando pude senti-lo pesar sobre meus lábios e nesse momento voltei a realidade, colocando-me em meu lugar ao soltá-la devagar.
— Pode me servir outra dose, por favor?
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