Resumo de Capítulo 12 – Uma virada em Loucos Por Ela de Bruna Ferreira
Capítulo 12 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Loucos Por Ela, escrito por Bruna Ferreira. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Felipe
Chegamos no Rio e cada um seguiu para seu apartamento. A verdade é que eu já estava com saudades do calor que faz aqui, totalmente contrário do clima instável de São Paulo, que ao mesmo tempo que está sol, já começa a chover.
Guardei o carro no estacionamento e segui para o elevador. Senti um frio na barriga e foi inevitável não lembrar daquele dia. Entrei no apartamento e comecei a desfazer as malas, em seguida, fui até a casa de meus pais.
…
Minha mãe que estava de costas falando ao telefone, nem me viu chegar. Fiquei parado na porta esperando que ela encerrasse a ligação e após, chamei sua atenção para mim.
— Será que alguém nessa casa sentiu minha falta? — Ela virou-se imediatamente e em seu rosto desabrochou um sorriso largo.
— Meu filho, que saudades! — Caminhou em minha direção e nos abraçamos.
— Como você está, mãe?
— Estou bem, meu amor… e você?
— Agora que estou de volta, muito melhor! — Ganhei outro abraço apertado, em seguida, perguntei. — Meu pai já foi para a empresa?
— Sim, mas virá almoçar em casa. Vai comer conosco, né?! Mandei preparar rocambole de carne com cheddar e de sobremesa, torta de chocolate com avelã e amêndoas.
— Hum... que delícia… até me deu fome! — Ela sorriu. — Vou ficar sim, mãe.
— Perfeito! — Sua expressão satisfatória, deixou-me contente.
— E as meninas?
— Ayla ainda não voltou da viagem e Kate está no quarto.
— Vou lá falar com ela!
— Faça isso! Eu vou ver como está o andamento do almoço.
Minha mãe seguiu para a cozinha e eu fui na direção dos quartos. Minha irmã estava tão concentrada que nem me viu abrir a porta.
— Não deveria trabalhar tanto! Assim vai se desgastar! — Proferi ao ver a quantidade de papéis em cima de sua mesa e ela rapidamente levantou da cadeira e correu em minha direção.
— Fe... Ah que saudade, irmão! — Pulou em meu pescoço e quase caímos.
— Ei!!! — Nós nos equilibramos e rimos. — Eu também estava com muita saudades!
— Nossa, como você está lindo! Pelo visto, São Paulo te fez bem! — Me olhou de cima embaixo.
— Olha quem fala... é você quem está encantadora!
— Ah, obrigada! — Ela forçou um sorriso e nesse momento eu percebi que algo não estava bem.
— O que aconteceu?
— Nada… Por que a pergunta? — Seu nervosismo evidenciou que não me enganei e se ela pensa que vai conseguir me enrolar, está errada.
— Não minta, Kate! Te conheço suficientemente bem para saber que há algo errado. O que houve? — Ela respirou fundo e acabou entregando os pontos.
— Está bem... vamos nos sentar que eu te conto.
Sentamos nas poltronas e ela começou a falar.
— O Victor apareceu na loja! — Quem ficou surpreso fui eu.
— Victor? Seu ex-namorado? — Assentiu.
— O próprio!
— Mas e você... gato desse jeito, com certeza pegou geral em São Paulo, né?! — Gargalhei.
— Até você, Kate? minha própria irmã pensando esses absurdos sobre mim? — Foi ela quem riu.
— Eu estou brincando… sei que você não é assim!
— Ah bom! — Sorrimos. — Sabe, irmã... eu acho que estou apaixonado! — Ela se levantou e me olhou abismada.
— Isso é sério? — Assenti e sua empolgação ficou evidente. — E quem é a sortuda?
— Não, não, não... outra hora eu conto. Agora vamos descer para almoçar, pois estou cheio de fome.
— Assim não vale! — Contestou enquanto eu a puxava para fora do quarto.
Em pouco tempo nosso pai chegou e almoçamos em família e depois, passei o resto da tarde com minha mãe e minha irmã.
Já havia anoitecido quando voltei para o meu apartamento e fui me arrumar para a nossa reunião de amigos. Vesti uma bermuda jeans escura e uma camiseta polo, verde grama, calcei um tênis preto, coloquei meu relógio, me perfumei, arrumei o cabelo e saí.
Cheguei na casa da nossa amiga e quase todos já estavam lá.
— Achei que não viria mais! — Bia pronunciou enquanto caminhava para me cumprimentar.
— Com a vontade que eu estava de voltar, jamais faltaria! — Ela sorriu com meu comentário.
Cumprimentei a todos e enquanto bebíamos, conversamos sobre muitas coisas que aconteceram durante esse tempo.
Logo secamos a primeira garrafa, então minha amiga pediu que eu fosse buscar outra bebida e assim fiz. Segui para o bar no interior do imóvel e após pegar outro do mesmo uísque, fiquei admirando a quantidade de bebidas novas que Bia tem.
Fiquei tão impressionado com o bom gosto dela que nem percebi o tempo passar e só me dei conta que havia demorado, quando ouvi a voz dela conversando bem atrás de mim.
— Aí está ele! — Me virei e dei de cara com a mulher dos meus sonhos e Bia continuou com as apresentações. — Esse aqui é o nosso amigo, Felipe... Fe, essa é Allana, a namorada do Igor.
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