Loucos Por Ela romance Capítulo 39

Resumo de Capítulo 39: Loucos Por Ela

Resumo de Capítulo 39 – Uma virada em Loucos Por Ela de Bruna Ferreira

Capítulo 39 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Loucos Por Ela, escrito por Bruna Ferreira. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Felipe

Os seguranças nos tiraram do restaurante e enquanto um deles acompanhou Igor até seu carro, o outro não tirou os olhos de mim, que fiquei aguardando a saída de Allana, ao lado de Caio.

Quando finalmente ela apareceu tentei conversar, mas foi em vão. Ela destrambelhou falar e não me deu chance de abrir a boca, entrou em seu carro e foi embora. Até tentei ir atrás, mas meu amigo impediu.

— Deixa ela cara! Não é o momento. — Disse barrando a minha passagem com a mão em meu ombro e eu desabafei totalmente desconcertado.

— Eu não posso acreditar que ela está agindo assim… Eu só a estava defendendo!

— E o que você esperava? Ela estava muito assustada quando cheguei… é normal reagir assim. Vocês pareciam dois ogros! — Falou mostrando sua indignação, enquanto eu, em silêncio, apenas acompanhei com o olhar o carro dela deixando o local. — O que pretende fazer agora? — Perguntou.

— Respeitar a decisão dela. Embora, não por completo. — Ele me encarou intrigado.

— Não entendi. O que você vai fazer se ela não quer que se aproxime?

— Embora seja difícil, vou tentar manter-me afastado e como ela não me quer por perto, pretendo garantir sua segurança de outro jeito. — Articulei deixando meu amigo todo confuso.

— Não sei o que está planejando, mas saiba que suas ações podem refletir de maneira ainda mais negativa a ela. Você pensou bem a respeito? — Indagou, deixando em evidência sua preocupação.

— Eu já perdi o que queria ter no momento, não tenho mais o que temer, mas uma coisa é certa… preciso evitar uma tragédia que me tire ela de vez! Sendo assim, prefiro aturar seu ódio e rancor, do que não ter nem isso. — Expressei-me decidido, enquanto ele me olhava claramente tentando decifrar o que eu dizia, então conclui. — Você segura as pontas na empresa? Preciso ir para o meu apartamento limpar esses ferimentos e resolver essa questão.

— Claro! Pode ir tranquilo e tome cuidado com o que pretende. Se precisar de algo, já sabe!

— Valeu irmão. — Agradeci com um abraço e ambos saímos para pegar os carros.

Cheguei no edifício, subi e fui direto para o banho. Lavei bem o corte de meu nariz com água corrente e sabão líquido e ao terminar, fui até o closet e vesti uma cueca e uma bermuda. Terminei a higienização do machucado, passando um spray anti-séptico que é também cicatrizante, tirei o excesso com algodão sem me importar com a dor e ainda de cabeça quente, sentei na cama e peguei o celular para fazer uma ligação.

— E ai, Fe!? Estava pensando em você agora e já ia te ligar, mas como se adiantou, diga-me, o que houve? Para você estar ligando no horário de almoço deve ser algo importante… É algum problema com a empresa? Algum cliente reclamou? — Gustavo indagou preocupado e eu permaneci calado tentando escolher a melhor forma de abordar o assunto.

— Gustavo, preciso de sua ajuda, mas fique tranquilo, os assuntos da empresa estão sob controle. O problema é outro. — Expliquei apreensivo em busca das palavras exatas para iniciar.

— Ele agrediu Allana e ela está te evitando porque está com o pescoço cheio de hematomas. — Falei e ouvi uma baforada do outro lado da linha.

— Como você me pede calma se minha irmã está em perigo? Estou a caminho e em algumas horas estarei aí. Desmarque tudo o que tiver e me espere! — Sem mais delongas ele desligou o telefone na minha cara.

Talvez eu tenha exagerado falando assim, tão bruscamente, mas foi ele quem pediu. Além do mais, sabendo da gravidade do assunto ele já deve estar a caminho do aeroporto e como a duração da viagem de avião entre São Paulo e o Rio é de apenas 1 hora e tenho certeza que meu sócio está desesperado para saber os detalhes, decidi agilizar as coisas. Liguei na portaria e avisei para o deixarem subir direto assim que chegar e meu pedido foi acatado.

Permaneci sentado por alguns minutos, mas eu estava inquieto. Andei de um lado para o outro e foi impossível não lembrar do jeito que ela saiu… estava desolada! E pensar que a nossa conversa fluia tão bem… Estávamos tão próximos e mesmo com suas tentativas de se esquivar, ela estava cedendo.

Quando estou na companhia dela parece que o resto do mundo não existe! Pena que me deixei fascinar tanto por seu perfume suave, a ponto de não ver aquele canalha chegar e tratá-la daquela forma brutal. "Droga! Eu não fui capaz de protegê-la… talvez o melhor seja manter-me longe mesmo."

Quase duas horas depois a campainha tocou e então fui atender rapidamente, pois já sei que se trata de Gustavo. Abri a porta e ele logo entrou afobado enquanto me olhava seriamente.

— Me conta o que aconteceu agora mesmo!

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