Resumo de Capítulo 46 – Loucos Por Ela por Bruna Ferreira
Em Capítulo 46, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Loucos Por Ela, escrito por Bruna Ferreira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Loucos Por Ela.
Felipe
Após a abordagem direta de Gustavo, decidi saber de uma vez do que se tratava.
— Estou ouvindo! — Nos sentamos e ele permaneceu sério.
— Eu tenho uma dúvida que não consigo tirar da cabeça e como não gosto de rodeios, vou direto ao assunto. O que existe entre você e minha irmã? — Interrogou olhando fixo para mim e eu engoli seco ao ouvi-lo e foi minha vez de encará-lo seriamente.
Me calei por um momento, mas sem outra alternativa, respirei fundo e comecei:
— Eu não queria que essa conversa fosse assim, mas não tenho outra opção a não ser dizer a verdade. Gosto de Allana desde a primeira vez que a vi. Inclusive, ela é a mulher que te falei em São Paulo.
— Não acredito nisso! Estou ouvindo e não consigo acreditar! — Mencionou ao se levantar e começa a andar pelo escritório.
— Gustavo, eu… — Antes que eu pudesse terminar de falar, ele me cortou.
— Por que não me falou quando soube que ela é minha irmã?
— Queria conhecê-la primeiro. — Aleguei e ele negou, mexendo a cabeça.
— Não justifica!
— Justifica sim! — Afirmei e continuei explicando. — Eu soube naquele dia no clube, quando você mostrou as fotos do ensaio dela, mas preferi não falar nada porque não sabia o que ia acontecer quando nos conhecêssemos e quando retornei, ela estava namorando com meu amigo, por isso me calei. Entende?
— Então você é o real motivo dela ter terminado o namoro?
— Não. Allana não quer nada comigo! —
Desabafei e ele retrucou com ênfase.
— Me alegra muito ouvir isso!
Apontei a cadeira e ele entendeu que era um convite para sentar-se novamente e parar de andar de um lado para o outro, então assim fez e eu continuei.
— Eu sei o que você pensa sobre mim, mas está equivocado! Gosto de sua irmã e minhas intenções com ela são sérias e as melhores. Acontece que ela não quer nem saber de mim, então achei desnecessário iniciar este assunto com você.
— Cara, ela é minha irmã! Era sua obrigação ter me dito.
— Gustavo, acredite… não me calei por vontade própria, mas sim pelas circunstâncias.
— Não pensava em me contar, né?!
— Na verdade não. Ontem conversamos e ela revelou gostar de alguém e deixou claro que não sou eu, então não tinha o porquê falar.
Ele baixou a cabeça, passou a mão na testa, respirou fundo e resmungou sozinho.
— Não faz sentido! — Essa frase me intrigou, então perguntei destemido.
— Por que "não faz sentido"?
— Nada. Esquece! — Pronunciou um pouco agitado e deixando-me ainda mais confuso, calou-se por alguns segundos, voltou a respirar profundamente e deu sequência. — Presta atenção Felipe, não me agrada nem um pouco a ideia de você se engraçar com a minha irmã, mas cuidou dela enquanto eu não estava e arriscou ganhar seu desprezo, por contrariar sua decisão, apenas para mantê-la segura. Além disso, foi homem de assumir para mim que gosta dela e eu admiro a sua coragem. Nunca pensei que diria isso, mas vou te ajudar.
Será que eu estou alucinando? Me pergunto ainda sem acreditar, então decido entender melhor
— Não entendo! O que quer dizer com isso?
— Que conheço o tamanho da teimosia de minha irmã e se ela disse para você ficar longe, sei que fará de tudo para mantê-lo afastado, mesmo que não seja o que ela de fato quer.
— Gustavo, você está me confundindo.
— Ontem estávamos conversando e eu acabei me lembrando que no momento em que cheguei de surpresa, ela abriu a porta resmungando e citou seu nome. Não entendi o que ela falou, mas seu nome ouvi perfeitamente, então eu a confrontei a respeito disso e ela ficou muito nervosa. Desconversou e se esquivou de todas as formas possíveis, mas não respondeu minha pergunta.
Ouvi-lo mencionar a reação da irmã, me fez lembrar que ela reagiu da mesma forma no parque. Não consigo decifrá-la! Tento acreditar que ela está mentindo quando diz não sentir nada por mim, mas confesso que sua frieza me assusta. Pensei por um momento e em seguida Interpelei.
— E o que perguntou?
— O mesmo que para você! Se existe algo entre vocês.
— Entendi.
— Eu não vou nem perguntar se vocês ficaram, porque você foi bem direto quando assumiu o que sente e de verdade, eu prefiro não saber se rolou alguma coisa ou então vou querer te matär ao invés de ajudar. — Falou e eu ri.
— E na sua opinião, o que devo fazer?
— Ela já tomou uma decisão e hoje vamos voltar para São Paulo.
— Hoje? — Perguntei completamente aflito e ele afirmou, mexendo a cabeça.
— Valeu, maninha! Me lembre de te dar dois beijos depois. — Pronunciei sorrindo e ela também não se segurou.
— Você não tem jeito! Vou mandar no whats e cuidado com o que vai fazer… não se esqueça que o irmão dela está na cidade.— Falou tentando me alertar e eu a tranquilizei.
— Não se preocupe. Obrigado.
Desligamos e em seguida ela me enviou o contato e eu salvei em minha agenda e ligo imediatamente para Allana. Após alguns toques, ela atendeu.
— Alô!
— Não desligue, por favor!
— Felipe? — Mostrou-se surpresa e logo interrogou. — Como conseguiu meu número?
— Não importa. Preciso conversar com você!
— Já conversamos e eu acho que deixei tudo muito claro, ontem.
— Escuta, seu irmão tem uma reunião na empresa às 13 horas. Te espero no meu apartamento no mesmo horário.
— Você está louco! Nem perca seu tempo me esperando, porque eu não vou.
— Por favor, Allana! É importante…
— Eu já disse que não vou! — Afirmou e desligou na minha cara.
Precisei mentir um pouquinho para deixá-la curiosa. Agora resta saber se minha tática funcionou.
O Gustavo que me perdoe, mas não vou permitir que ela se vá sem confessar o que sente. Sei que é golpe baixo, mas se a única forma de conseguir isso é deixando-a vulnerável, então assim será.
Fechei meu computador e saí da sala, ordenando à Camila que cancele todos os meus compromissos da tarde, pois hoje não voltarei à empresa.
Retornei ao apartamento, tomei banho, vesti uma bermuda jeans clara, e uma camiseta vinho e fiquei sentado na sala ansioso, aguardando dar o horário e incerto se ela virá.
Algum tempo se passou, olhei no relógio e já são 13:50 horas… Ela não mentiu quando disse que não viria.
Peguei um copo com uísque e caminhei em direção a varanda, mas antes que eu pudesse chegar, a campainha tocou.
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