Resumo do capítulo Capítulo 45 do livro Loucos Por Ela de Bruna Ferreira
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 45, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Loucos Por Ela. Com a escrita envolvente de Bruna Ferreira, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
Allana
Estes hormônios ainda me farão cometer uma loucura! Quase revelei a Felipe o que de fato sinto, mas por sorte ele permaneceu alguns segundos calado, tempo em que pude voltar à realidade e reconstruir a pose de mulher fria e desapegada.
Ele é muito atrevido! Falou descaradamente que eu estava mentindo e o pior, é que ele está certo.
Voltei para o edifício e já em meu apartamento liguei para o Bryan e expliquei que a situação com o Igor se complicou e pedi que ele me consiga 1 mês de licença e logo recebi a confirmação por mensagem.
Deitei no sofá e em minha cabeça só vinha Felipe e tudo que me disse. Ainda estou anestesiada com aquela revelação e de repente me peguei sorrindo, mas como tudo que é bom dura pouco, logo meu coração apertou, ao lembrar que é impossível ficarmos juntos.
Fui tirada de meus pensamentos com a campainha tocando e quando vi que era meu irmão, abri e ele entrou.
— Onde estava? — Perguntei curiosa.
— Na empresa!
— Entendi… vem aqui, vou cadastrar sua digital na fechadura para que consiga abrir a porta sozinho. — Ele assentiu, eu fiz o procedimento e voltamos para a sala e.
— Irmã, quero pedir desculpas por ter me alterado com você hoje. — Falou ao senta-se no sofá.
— Tudo bem Gus, você está certo! Já pedi um mês de licença e vou voltar com você amanhã mesmo. — Ao me ouvir ele abriu um sorriso aliviado.
— Tomou a melhor decisão!
— Sim. Preciso mesmo sair daqui por um tempo.
— Que bom que entendeu. Sabe que não suporto te ver mal.
— Eu sei. — Concordei pensativa e ele percebeu.
— O que mais está te incomodando? — Inquiriu desconfiado.
— Nada. Só estou um pouco cansada e com dor de cabeça. Deve ser o estresse destes dias.
— Você comeu alguma coisa hoje?
— Não. Estou sem fome.
— Nada disso. Você precisa comer. Vou fazer o macarrão que você gosta.
— Irmão, de verdade eu não quero! Faz só para você, ou pede algo pronto.
— Allana, você não me engana! Só perde a fome assim quando está triste e não acredito que os fatos com Igor sejam o motivo. Isso te deixou chateada, nervosa, mas não abalada como está. Me conta o que está acontecendo.
Enquanto ouvia meu irmão me questionar, as palavras de Felipe sopravam em meus ouvidos como o vento e em poucos segundos, meu rosto já estava completamente molhado. Deitei a cabeça em seu colo e pude senti-lo acariciando meus cabelos, enquanto falava:
— Não sei o que mais está havendo contigo, nem o motivo de não querer compartilhar, mas sabe que estou aqui para tudo o que precisar e quando estiver pronta para falar, eu estarei para ouvir.
— Obrigada, Gus! — Agradeci ainda chorando enquanto me sentava, o abracei e ele retribuiu.
— Vai lavar o rosto. Eu te espero aqui.
— Tá bom.
Fui até o banheiro, lavei e enxuguei o rosto e fiquei parada em frente ao espelho sentindo ódiø de mim mesma por ter me envolvido com o Igor. Por causa disso, agora tenho que renunciar ao Felipe, mesmo sabendo que sentimos o mesmo um pelo outro.
Ah se eu pudesse voltar no tempo… mas infelizmente não posso e arrependimento não muda nada.
Bloqueei meus pensamentos e ao voltar para a sala, vi meu irmão ao telefone na varanda. Caminhei até lá e ele logo encerrou a chamada.
— Está mais calma?
— Sim. Obrigada por me entender. — Ele sorriu e eu continuei. — Quem era?
— Nosso pai.
— Contou a ele?
— Sim. Nossa mãe que não sabe.
— E por que não me disse que Felipe te ligou e contou tudo? — Interpelei e ele me olhou confuso.
Já completamente sem saída, perdi a paciência e não medi minhas palavras… Acabei me complicando ainda mais.
— Mas que droga de insistência, Gustavo! Está parecendo… — Me calei ao perceber o que ia dizer, mas ele completou.
— O Felipe? É isso que ia dizer, não é?! Ele é o motivo do seu término com o otáriø do Igor? — Interrogou, deixando-me mais aflita a ponto de me cortar com os cacos.
— Ai! — Resmunguei e ele veio até mim.
— Está tudo bem? Me deixa ver isso! — Pegou minha mão, olhando o machucado, mas eu levantei.
— Não, não tem nada bem! Eu ia dizer que você está insistente igual ao Igor e não faço ideia de onde tirou tudo isso sobre Felipe! Vou tomar banho! — Me tranquei em meu quarto, ao menos assim ele para de me pressionar.
Tomei um banho de banheira demorado, para ver se conseguia relaxar um pouco dessa pressão toda em cima de mim e ao sair, me vesti e voltei para a sala. Meu irmão já havia limpado tudo e não o vi pelo ambiente… com certeza está no quarto e eu nem vou até lá para evitar que ele comece outra vez com o interrogatório. Amanhã conversamos.
Peguei um copo d'água e voltei para meu quarto. Deitei e o cansaço tomou conta de mim.
…
De manhã, acordei com o barulho do aspirador. É, eu estava mesmo cansada! Já são 10 horas e se não fosse esse barulho, acho que teria continuado dormindo, pois ainda estou com sono.
Fiz minhas higienes, vesti meu robe por cima do baby doll e vou até a cozinha.
— Bom dia, Marta! Meu irmão está no quarto?
— Bom dia, menina! Ele saiu bem cedo e pediu que a senhorita arrume as malas.
— Ele não disse onde ia? — Perguntei curiosa enquanto ia até a cafeteira e retirei a xícara de cappuccino que ele deixou aquecendo.
— Não, senhorita. Só avisou que volta na hora do almoço.
— Deve ter ido até a empresa... — Pronunciei levando a xícara até a boca, mas parei ao me lembrar da nossa conversa de ontem. — Ai não! Apoiei a mão na testa.
— Algum problema, menina? — Marta perguntou preocupada.
— Espero que não, Marta… eu realmente espero que não!
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