Loucos Por Ela romance Capítulo 54

Resumo de Capítulo 54: Loucos Por Ela

Resumo de Capítulo 54 – Uma virada em Loucos Por Ela de Bruna Ferreira

Capítulo 54 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Loucos Por Ela, escrito por Bruna Ferreira. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Allana

Após conversar com meu irmão, recebi uma chamada e fiquei surpresa ao ver que se tratava de Jhony, pois fazia algum tempo que não nos falávamos. Pedi para o Gus seguir para a mesa e fui atender.

— Não esperava sua ligação! — Atendi deixando em evidência a minha surpresa e ele ressaltou confiante.

— Vejo que ainda tem meu número, isso é um bom sinal!

— Como vai Jhony? — Cumprimentei educadamente.

— Bem… E você como está?

— Muito bem, obrigada! Mas não acredito que tenha ligado só para saber como eu estou. O que quer? — Falei e pude ouvi-lo rir do outro lado da linha.

— Allana… direta, como sempre! Mas como eu também sou, então tudo bem, vamos direto ao assunto. Quero te ver! — Falou e foi minha vez de rir.

— E para quê? — Interroguei curiosa.

— Quero ficar com você! Como nós sempre fazemos. — Relembrou e eu o reprimi.

— Mas desta vez não será possível! — Afirmei e ele rapidamente questionou.

— E por que não?

— Algumas coisas mudaram e isso é uma delas.

— Não estou entendendo. Você nunca recusou ficar comigo… O que aconteceu?

Nesse momento vi meu irmão se aproximando visivelmente estressado.

— Allana, vai demorar muito aí? — Perguntou e então fiz um sinal com a mão, avisando que já estava indo e ele voltou para a sala de jantar.

— Jhony, estão me esperando para tomar café, você deve ter ouvido o Gus vir me chamar… Outra hora conversamos.

— Tudo bem, mas não esqueça que temos um assunto pendente, hein?! — Afirmou e logo em seguida, fez um convite. — Vamos nos ver mais tarde?

— Eu tenho que desligar. Até mais! — Encerrei a ligação sem dar chances para que ele continuasse insistindo e segui para a mesa.

Após uma manhã tranquila em família, nossos pais foram visitar nosso tio. Nos convidaram, mas não quisemos ir, então meu irmão propôs que fossemos ao clube. Fui até meu quarto, peguei algumas coisas e saímos.

Assim que chegamos a primeira e única atividade que fizemos foi jogar tênis. Havíamos combinado de jogar um pouco de vôlei e praticar equitação, mas com apenas dois sets, sendo o primeiro ganho por ele e o segundo por mim, tivemos que parar, porque eu estava cansada, então fomos para a piscina.

Vesti um biquíni azul bebê, decorado com correntes de strass, cujo o mesmo é da nova coleção de Kate, coloquei uma viseira esportiva da mesma cor, para proteger meu rosto e como comprei uma base fosca e a prova d'água, não precisei me preocupar com as marcas em meu pescoço, então fui tomar sol.

Meu irmão acabou encontrando alguns amigos, e enquanto eles conversavam um pouco afastados, fechei os olhos e me permiti relaxar.

Enquanto algumas gotas de água respingavam em mim, por conta das pessoas brincando na piscina, o sol esquentava minha pele como o fogo e ao mesmo tempo, soprava um vento gelado, que me fez arrepiar na mesma intensidade que o toque das mãos de Felipe, o que me levou a me questionar sobre o que ele estará fazendo…

Deitada na espreguiçadeira, sozinha e perdida em pensamentos por um tempo, sou desperta por uma voz suficientemente conhecida. Tanto, que eu nem precisei abrir os olhos para saber de quem se tratava.

— É incrível como eu conheço seus gostos... Sabia que estaria aqui!

Esperei que ele terminasse de falar e abri os olhos devagar.

— Jhony! — Burlei um breve sorriso e ele se abaixou para me cumprimentar.

— Linda e com a mesma postura desapegada de sempre! — Exclamou ao tentar me dar um selinho, mas eu virei rapidamente, fazendo com que ele beijasse meu rosto.

— Para que, veio? — Perguntei à toa, pois já sabia suas intenções.

— Vim saber o motivo de estar me rejeitando! Nunca fez isso! — Pronunciou ao sentar-se na minha cadeira.

— Vou pedir que levante. Tem cadeiras vagas ao lado. — Falei e olhei para uma.

— Que bicho te mordeu no Rio de Janeiro? Agora eu não posso mais nem chegar perto de você? — Perguntou estressado.

— Você está tapando o sol. Desse jeito o bronzeado vai ficar desigual. — Aleguei, mas ele permaneceu no mesmo lugar e continuou me olhando fixo.

— Por que essa indiferença comigo?

— Impressão sua... Estou normal! — Respondi dobrando levemente os joelhos, me esquivando, para que ele não encostasse em mim e ele rebateu com rapidez.

— Nunca! Antes você não me tratava assim. Por que não me fala de uma vez o que houve?

Mas não é possível! Eu devo ter um imã que atrai homens insistentes. — Pensei e dei risada sozinha.

— Olha só Jhony, acho melhor conversarmos sobre outra coisa... Me diz, como vai com a faculdade? — Substituí o assunto com facilidade e ele riu.

— Eu não estava fazendo nada, além de conversar.

— Com o cara que você ficava desde os 16 anos?! Ah, por favor! — O sarcasmo dele, me fez perder a paciência.

— Por acaso eu faço algum espetáculo quando te vejo conversando com a Paola ou qualquer outra? — Questionei o encarando e ele afirmou com convicção..

— É diferente!

— Por que você é homem e eu mulher? Ah… faça-me o favor, Gustavo! — Debochei nervosa.

— Não! Você sabe que eu não penso assim. A questão é, no caso que eu tive com Paola, não rolava sentimentos, muito menos com as outras, mas esse cara nunca escondeu que gosta de você e vocês só não namoraram, porque você sempre enrolou ele.

— Isso não tem nada a ver com a conversa que tivemos hoje e também não dá a você, o direito de se meter na minha vida desse jeito, então vou pedir que pare! — Exclamei e me virei, saindo dali.

— Aonde você vai? — Interrogou enquanto eu subia.

— Para o meu quarto! — Respondi em tom alto, já no topo.

Fui direto tomar banho, me deitei e não quis jantar. Amo meu irmão, o problema é que ele está mais ciumento do que de costume e isso está me sufocando!

Fiquei um tempo deitada até me acalmar e depois enviei uma mensagem de "boa noite'' para Felipe. Ele me respondeu no mesmo instante, então ficamos teclando por um tempo, até que acabei dormindo.

Acordei no domingo quase na hora do almoço e só então percebi que havia o deixado falando sozinho. Ele tinha me enviado ''bom dia'' a duas horas atrás. Respondi e começamos a conversar de novo. O Gus veio falar comigo antes de sair… Ele concordou em pegar leve com o ciúmes e eu me desculpei por ter alterado a voz com ele. Agora está tudo bem novamente!

Passei o domingo inteiro trancada no quarto trocando mensagem com Felipe e após o jantar, fiquei de novo no celular até dormir.

Hoje é segunda-feira. Acordei com meu irmão me chamando para ir com ele à empresa, mas estou muito cansada. Relutei tanto, que ele acabou desistindo de me levar, então me virei e voltei a dormir.

Ao me levantar e fazer minhas higienes, tomei só uma xícara de café com canela para ver se consigo despertar meu metabolismo, pois estou dormindo muito depois que pausei os treinos e também porque minha mãe reclamou que eu não iria querer almoçar, afinal, já estava quase na hora.

Alguns minutos se passaram, meu pai chegou sozinho e se trancou no escritório.

Durante o almoço, relatou que a manhã foi caótica, porque o sistema da empresa caiu e meu irmão ficou tentando resolver o problema.

Ouvindo o que estava acontecendo, resolvi ajudar. Assim que ele saiu, subi para o meu quarto para me arrumar. Tomei um banho rápido, passei hidratante no corpo, vesti uma calça jeans preta e justa, uma blusa branca de alças por dentro da calça, com um cinto também preto que tem uma fivela dourada. Para dar uma visão mais séria, vesti um blazer nude com algumas linhas verticais pretas, calcei um scarpin preto de verniz, no braço um relógio, fiz um coque despojado no cabelo, peguei minha bolsa pink, meus óculos de sol e sai.

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