Allana
Como meu carro ficou no Rio e eu não queria incomodar minha mãe pedindo o dela emprestado, fui de táxi para a empresa. Assim que cheguei subi direto para o penúltimo andar, pois é onde fica a sala de meu irmão e eu pretendia lhe fazer uma surpresa, mas ao sair do elevador a surpreendida fui eu. Encontrei Felipe e fiquei muito feliz ao vê-lo, mas não imaginava que ele estaria aqui. No fim do dia, ele me convidou para jantar, então deixamos o local.
— Nem acredito que está aqui comigo! — Colocou a mão sobre minha coxa, me olhou rapidamente e sorriu ao falar enquanto dirigia, mas logo voltou sua atenção ao trânsito.
— Até mesmo para mim é difícil de acreditar! — Exclamei olhando para ele e sorrimos.
— Onde quer jantar? — Perguntou concentrado.
— Deixo contigo! Hoje estou em suas mãos! — Pronunciei e recebi um olhar malicioso, seguido de um sorriso travesso.
— Cuidado com o que diz... — Alertou, fazendo-me rir.
— Não acho que eu esteja correndo perigo! — Falei despreocupada e coloquei os pés no painel e ele rebateu.
— Você que pensa! — Eu o encarei no mesmo instante.
— Estou? — Coloquei a mão no queixo e o interroguei curiosa.
— Sim! — Afirmou sério, atento à rodovia. — Corre o risco que eu te sequestre esta noite!— Terminou e me olhou sorrindo.
— Então faça isso! — Falei próxima do seu ouvido e ele voltou a sorrir.
— Podemos jantar no restaurante do hotel. O que acha? — Propôs animado.
— Acho uma ótima ideia! — Concordei e então fomos.
Continuamos o percurso por mais alguns longos minutos, por causa do trânsito terrível de São Paulo, em seguida, paramos em frente ao Palácio Tangará e descemos para que o manobrista estacionasse o carro.
— É aqui que está hospedado? — Perguntei admirada com tamanho requinte.
— Sim. Por que? — Questionou ao entregar as chaves ao rapaz.
— Porque com a sofisticação deste hotel, é notável o seu bom gosto! — Comentei olhando ao meu redor.
— Meu bom gosto nota-se por você, meu amor! — Afirmou olhando-me carinhosamente.
Sorri ao ouvir sua resposta e lhe dei um beijo, em seguida ele estendeu-me a mão e caminhamos para dentro.
Ao nos acomodar em uma mesa VIP, Felipe pediu uma garrafa de vinho branco, que sem dúvidas, será um ótimo acompanhamento para os pratos de ravioli que escolhemos para o jantar e após comer tranquilamente, subimos para a suíte.
Entramos, e ao fechar a porta, ele me puxou para um beijo. Assim que nos separamos para respirar, eu disse que precisava usar o banheiro. Ele afirmou mexendo a cabeça e me deu um selinho, então segui.
Projetei essa leve mentira para pegar o preservativo, pois sei que depois não iremos lembrar. Abri minha bolsa e peguei o estojo de camisinhas, que mais parece uma caixinha de joias e coloquei uma delas em meu sutiã. Guardei o restante e voltei para junto dele.
— Senti saudades! — Exclamou me abraçando.
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