Felipe
Depois de uma noite maravilhosa com minha amada, a levei para casa e fui trabalhar.
Ao chegar na empresa, pedi que arrumassem uma sala no andar de baixo para que eu possa trabalhar sozinho, porque não estou afim de aguentar o mau humor de Gustavo, que a essa altura já deve saber que a irmã não dormiu em casa.
Depois de tudo pronto, desci, mas Camila permaneceu trabalhando na mesa de Rebeca. Prefiro evitar a proximidade! Ela não sabe se colocar em seu lugar e por isso teremos o mínimo contato possível, pois não vou deixar que nada atrapalhe meu relacionamento.
Trabalhei concentrado por algumas horas, mas de repente me peguei lembrando da noite que tivemos. Suas atitudes me surpreendem... Ela parece um furacão!!! E a melhor parte foi que ao acordarmos ela se manteve ali comigo e não agiu como da outra vez.
Reclinei a cadeira, e me permiti fechar os olhos por alguns instantes. Eu estava tão entregue às lembranças, que pude sentir seu perfume suave invadir minha sala e isso me fez sorrir. Era tão real que ao abrir os olhos a imagem de seus belos olhos azuis estavam em minha frente, acompanhados de um sorriso faceiro que destacava seus dentes brancos...
— Sonhando acordado? — Perguntou tirando-me de meus devaneios e eu me levantei e dei a volta na mesa para chegar até ela.
— Sim… contigo! — Respondi e vi seu sorriso aumentar, então nos beijamos. — Onde vai assim, tão linda? — Perguntei observando-a de cima a baixo, ao nos afastar.
— Vim te fazer um convite! — Comunicou determinada.
— Olha... Isso sim é uma surpresa! — Exclamei convicto e logo após interroguei, um tanto curioso. — E para que seria?
— Para jantar com minha família, no sábado. — Pronunciou, deixando-me atônito.
— Já falou com seus pais? — Questionei encarando-a, ainda sem acreditar e ela assentiu sorrindo.
Diante de tal ato, não consegui conter o sorriso. Encostei-me na mesa, puxando seu corpo de encontro ao meu e lhe dei um beijo apaixonado, que foi correspondido com sucesso e veio acompanhado de carícias em meu rosto.
Nossas línguas entraram em uma sintonia perfeita e juntas conseguiram despertar em mim uma ereção que foi impossível evitar. Aquele cropped, juntamente com a calça de cintura alta, deixando à mostra somente uma parte de sua barriga, a deixava muito sexy. Além disso, a mesma era de um fino tecido que me permitia sentir a renda de sua calcinha, a qual eu imediatamente me imaginei tirando, e era comprida a ponto de esconder seu sapato, que sem dúvidas tratava-se de uma sandália rasteira, pois ela estava em sua altura comum, tão pequena e frágil, como uma boneca de porcelana, que precisa de muito cuidado para não quebrar, mas sua boca quente me provocava como uma mulher decidida.
Eu queria fødê-la ali mesmo, em cima daquela mesa! E embora fosse muito arriscado, o tesãø não me deixava mais raciocinar. Ela passou os braços em volta de meu pescoço e no meio do beijo, suas unhas subiam e desciam em minha nuca, tirando de mim arrepios que nunca senti. A peguei no colo e coloquei sentada na mesa, me posicionei entre suas pernas e continuamos nos beijando, até que o telefone tocou.
— Püta que pariu! Por que sempre tem que ter alguma coisa para atrapalhar?! — Praguejei aos ventos e ela riu.
— Se acalma e atende, depois continuamos. — Falou tentando conter o riso.
Respirei fundo, tirei o telefone do gancho e atendi. Após resolver o assunto, desliguei e voltei para o que de fato era mais importante naquele momento.
— Onde estávamos? — Inquiri aproximando-me novamente .
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