Loucos Por Ela romance Capítulo 59

Resumo de Capítulo 59: Loucos Por Ela

Resumo de Capítulo 59 – Uma virada em Loucos Por Ela de Bruna Ferreira

Capítulo 59 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Loucos Por Ela, escrito por Bruna Ferreira. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Continuação...

Felipe

Ao chegar no último andar, Adrian pediu que entrássemos em sua sala e foi falar com sua secretária.

— Eu estava estranhando o silêncio dele! — Allana comentou enquanto nos acomodamos nas cadeiras.

— Você acha que vem bronca? — Perguntei cismado e ela rebateu destemida.

— Acho que não! Ao menos o jeito como conversou com nós ainda há pouco, não indica.

— De qualquer jeito, agora saberemos! — Cochichei ao vê-lo entrar na sala, então ele caminhou até sua cadeira e sentou-se de frente conosco.

— Hoje de manhã, Allana comunicou que vocês estão namorando. — Falou olhando diretamente para mim e eu assenti, então ele continuou, desta vez olhando para a filha. — Ainda não tinha dito nada sobre o ocorrido com Igor, porém, desde o início eu disse que ele não me passava uma boa impressão. Você não me deu ouvidos e passou por tudo que nós já sabemos. Presumo que tenha aprendido a lição, e que com você seja diferente, Felipe! — Articulou voltando o olhar novamente para mim.

— Não se preocupe, Adrian! Como já havia dito ao Gustavo, minhas intenções com sua filha são as melhores. Creio que estou tão interessado no bem-estar dela quanto vocês. — Expressei-me com sinceridade.

— É o que espero! Allana é minha única filha, e tanto eu quanto o irmão dela faremos de tudo para que ninguém volte a machucá-la. Não quero ter problemas com você, nem com sua família.

— Fique tranquilo! Meu pai me ensinou a respeitar as mulheres desde criança. O que não quero para minha mãe e minhas irmãs, jamais faria com nenhuma outra. Abomino esse tipo de atitudes, portanto nunca machucaria sua filha! Allana é a mulher que amo… Vou cuidar dela! — Discursei e ele afirmou com a cabeça.

— Isso é tudo o que eu precisava ouvir. A faça feliz e sempre a respeite. — Pronunciou satisfatoriamente, se levantou e apertou minha mão.

— Conte com isso! — Afirmei retribuindo o gesto e ele deu um beijo na filha, então encerramos a conversa com a sua aprovação.

Voltamos para a sala de meu cunhado e percebi que ela estava contente! Dava para ver em seu semblante enquanto analisava os documentos, totalmente concentrada. Até mesmo seu irmão aparentava estar mais conformado. Trabalhamos juntos e por mais incrível que pareça, ele não ficou se colocando ao nosso meio o tempo todo como ultimamente. Logo deu meio-dia e Gustavo saiu para almoçar em sua casa, juntamente com seu pai. Allana pediu a ele que levasse o carro de sua mãe que estava com ela, e saímos para almoçar juntos.

Chegamos no Morumbi Town Shopping e fomos direto para a praça de alimentação. Ela quis comer hambúrguer. Já eu, pedi um tradicional PF, composto por uma porção de arroz com feijão, bife e fritas. Para acompanhar, combinamos suco de abacaxi com hortelã e aguardamos por alguns minutos.

Estávamos em um papo agradável quando notei que um rapaz aparentando ter mais ou menos a nossa idade, sentado em uma das mesas, não parava de encará-la. Coincidentemente, o mesmo que a olhava sem disfarçar na escada rolante. Porém, em ambas as ocasiões ela não viu, pois estava e se mantém de costas. No início não me importei… Allana é uma mulher bonita e chama atenção onde passa, é normal as pessoas olharem, mas confesso que estou um pouco incomodado com seu descaramento. De qualquer maneira, não vou falar nada sobre.

Foquei em nossa conversa, logo o pedido chegou e nós comemos. Bom… eu sim! Ela não comeu nem a metade e alegou estar sem fome. Nem o suco quis beber, mesmo eu insistindo.

Sua pele um pouco pálida me chamou a atenção. Perguntei se estava tudo bem e ela respondeu que sim, então levantou-se para ir ao banheiro.

— Porque estou deitada aqui? O que aconteceu? — Perguntou se levantando um tanto desnorteada.

— Fica calma! Não se levanta ainda... Você teve uma queda de pressão e desmaiou. — Expliquei mantendo-a na mesma posição.

— De novo… — Resmungou passando a mão no rosto e então me dei conta de que não foi a primeira vez.

— Como assim, de novo? Há quanto tempo isso vem acontecendo? — Questionei tentando saber mais.

— É a segunda vez. — Explicou e eu voltei a interrogá-la.

— Quando foi a primeira?

— Ao sair do avião, semana passada. Mas segundo o paramédico que me examinou a mando de Gus, a situação foi a mesma… então vamos embora. Eu estou bem! — A teimosa se levantou.

— Nada disso! — Contrariei e ela me olhou "cheia de marra". — E nem adianta contestar! Eu disse ao seu pai que ia cuidar de ti, e é isso que farei. Vou te levar para comer algo saudável.

Abracei sua cintura por prevenção e saímos dali em busca de algo leve para que ela pudesse ingerir.

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