Loucos Por Ela romance Capítulo 65

Resumo de Capítulo 65: Loucos Por Ela

Resumo do capítulo Capítulo 65 do livro Loucos Por Ela de Bruna Ferreira

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 65, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Loucos Por Ela. Com a escrita envolvente de Bruna Ferreira, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Allana

A pergunta de Felipe me fez gargalhar.

— De onde tirou uma loucura dessas? Claro que não! — Afirmei ao me recompor.

— Não se faça de desentendida! Sabe muito bem que ficamos juntos por duas vezes sem preservativo. Portanto tem sim a possibilidade. — Diante dessa afirmação, não me contive e respondi sem hesitar.

— Sim… e se dependesse de você, não teríamos usado nem uma! Mas não se preocupe, eu tomei a pílula. — Esclareci, mas ainda não foi suficiente… eu tive que ironizar. — Imagino quantos filhos deve ter por aí…

— Nunca fiquei com ninguém sem camisinha! Nem mesmo com minha ex-namorada. É você que me faz perder o controle! — Retrucou aproximando-se e abraçou minha cintura.

— Huum… Quer dizer que o "senhor'' não consegue controlar seus instintos junto a mim? — Fiquei na ponta dos pés e proferi beijando seu queixo enquanto deslizava uma das mas por seu tórax, até chegar no cós de sua calça.

— Não começa, Allana… — Alertou vagarosamente me olhando de cima e eu continuei trilhando beijos e passando a língua em seu pescoço.

— Por que? Eu não estou fazendo nada! — Falei descaradamente me fazendo de inocente e ele se abaixou, chegando perto de meu ouvido.

— Está tentando desviar minha atenção da sua consulta, mas não vai conseguir! Hoje nós vamos tirar essa dúvida. — Afirmou esboçando um sorriso cínico e eu me frustrei.

— Vamos tomar café! — Expressei-me ao arquear a sobrancelha e ele riu.

Descemos e meu gato escolheu uma mesa próxima a janela, para que eu pudesse tomar um "ar fresco", como se em São Paulo isso fosse possível, pois segundo ele, a palidez é eminente. Nos acomodamos e fizemos os pedidos.

Parece que a comida originária de minha mãe despertou nossas raízes … Ele pediu ovos mexidos com queijo e bacon e para beber, um chá preto que segundo o mesmo, é para dar energia. Já eu, optei por duas torradas com geleia de frutas e meu precioso cafezinho. Após nos alimentar, deixamos o hotel e fomos para a clínica.

***

Chegamos no horário marcado e a recepcionista pediu que aguardássemos um momento. Alguns minutos depois, anunciou que podíamos entrar...

— Allana, fiquei surpreso ao ver seu nome em minha lista de pacientes... em uma última consulta sua mãe havia dito que você estava morando no Rio. — O médico pronunciou apertando minha mão.

— Como vai, doutor? Sim, mudei-me para o Rio, mas vim passar alguns dias com minha família. Esse é meu namorado, Felipe… Fe, ele é o Dr. Maurício, médico da família.

— Muito prazer!

— Igualmente!

Apresentei-os e eles cumprimentaram-se com um aperto de mãos. Em seguida, fomos convidados a nos sentar.

— E então, qual é o motivo da visita? — O doutor perguntou e sem outra alternativa, comecei a falar.

— Dr. Maurício, eu tive queda de pressão algumas vezes, o que acarretou dois desmaios e algumas leves tonturas também. — Relatei enquanto o médico digitava os sintomas.

— Não se esqueça de falar que sente uma dor de cabeça sem fim e que dorme o dia todo por conta do sono excessivo. — Felipe completou o que eu estava dizendo eu apenas dei uma olhadinha para ele.

— Você teve náuseas ou vômito? — Com essa pergunta, tive certeza que o médico suspeitou o mesmo que Felipe e os dois encararam-me de uma vez.

— Não. Apenas isso mesmo! — Afirmei e o médico terminou de digitar em minha ficha.

— Bom... vou pedir alguns exames para descartar dúvidas e assim que estiverem prontos retornem aqui. — Anotou o necessário e entregou-me o pedido. — Entregue a minha secretária e ela te conduzirá até o laboratório.

— Ok! Até daqui a pouco. — Deixamos o consultório e fizemos o que nos foi indicado.

— Doutor, meus horários são muito descontrolados, não sei se vou conseguir ter a organização necessária para esse cardápio tão balanceado. Além disso, não costumo comer alguns desses alimentos e esse suco deve ter um gosto horrível… não tem uma solução injetável para facilitar? — Manifestei-me pois a ideia de ter que comer essas coisas, não me agrada.

— Eu até poderia receitar o ferro de modo intravenoso, mas as vitaminas C e B12, somente em casos extremos, então é preferível que tome via oral. Portanto terá que organizar seus horários e aprender a comer. Prescrevi algumas cápsulas necessárias para ajudar na complementação. Faremos o tratamento por seis meses e aguardo o seu retorno no terceiro mês para repetir os exames e ver como está sendo a evolução. Alguma dúvida?

— Não. — Respondi totalmente convicta, porque depois de uma explicação tão precisa não tinha como restar.

— Ótimo! Então pode iniciar o tratamento ainda hoje. Um comprimido de cada vitamina, 30 minutos antes das três refeições principais. — Falou entregando-me a receita e eu concordei mexendo a cabeça. — Deixem o retorno agendado e Felipe… cumpra o prometido.

— Não tenha dúvidas, Doutor! — O engraçadinho mais uma vez afirmou e nesse momento eu tive certeza que meu sossego acabou…

"Mais um para pegar no meu pé!''

O médico sorriu satisfeito com a resposta de Felipe, nos despedimos e fomos para recepção agendar o retorno. Com a data já marcada, deixamos a clínica e voltamos para o carro.

— Eu disse que você não estava bem! — Comentou ao colocar o cinto.

— De fato, tinha razão… EM PARTES! — Articulei com ênfase e ele riu mexendo a cabeça.

— O que é uma pena porque eu ia adorar ter uma miniatura nossa… — Declarou sorrindo e foi minha vez de repetir o gesto.

— Você é completamente doido, Felipe! — Falei ainda sorrindo e ele retribuiu.

— Sim… Por você, minha linda! — Sussurrou e deu-me um beijo.

Saímos em direção a uma farmácia, compramos os remédios e depois fomos almoçar…

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