Loucos Por Ela romance Capítulo 67

Resumo de Capítulo 67: Loucos Por Ela

Resumo de Capítulo 67 – Capítulo essencial de Loucos Por Ela por Bruna Ferreira

O capítulo Capítulo 67 é um dos momentos mais intensos da obra Loucos Por Ela, escrita por Bruna Ferreira. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Continuação...

Felipe

Ele estava se aproximando e ao levar em conta o jeito como a encarava, tive a sensação de que ele viria até nós, e eu não estava errado.

— Allana... não vai nos apresentar? — Falou em tom irônico e ela desencostou-se de mim já se levantando e tirou os óculos.

— O que você quer? — O confrontou deixando evidente seu incômodo e essa reação foi suficiente para confirmar que naquele dia eu não me enganei.

Levantei, ficando cara a cara com ele e ela se posicionou ao meu lado.

— E quem é você? — Perguntei diretamente e Allana começou a falar, mas ele a interrompeu.

— Felipe, esse é o…

— Jhony… O primeiro homem de Allana! Eu a fiz mulher... foi comigo que ela passou as melhores noites desses últimos cinco anos.

As palavras que saíram da boca daquele malditø, fizeram crescer em mim uma fúria tremenda e eu precisei me controlar para não quebrar a cara dele ali mesmo, então respirei fundo e decidi contornar a situação a meu favor.

— As melhores noites?! Eu acho que você está equivocado. — Debochei esboçando um sorriso na expectativa de disfarçar a minha raiva e dei sequência. — Então por que ela não te assumiu? — Indaguei o encarando e fiquei esperando uma resposta.

Diante de minha colocação ele se calou e desfez o sorrisinho irônico que estava estampado no rosto, então foi a vez de Allana falar.

— Jhony, totalmente desnecessário isso que você fez. Felipe é meu namorado e eu exijo respeito.

— Eu diria que ele é só um brinquedinho novo... afinal, nós já sabemos que quando se enjoar dele, é ao meu lado que você vai acordar, como todas as vezes. — O filho de uma püta falou com tanta convicção, que eu comecei a questionar o por quê dela não ter me dito sobre esse cara.

— Ô amigão, eu não te conheço, mas pelo que eu estou entendendo, o "brinquedinho" é você! E tem mais, se você se garantisse como diz, não precisaria ter vindo até aqui na intenção de me provocar. — Respondi tranquilamente como se meu sangue não estivesse fervendo nas veias.

— Você está seguro dos sentimentos dela? Acha mesmo que ela vai ficar com você por muito tempo? Allana não se amarra a ninguém e logo você vai comprovar isso.

Eu juro que só queria passar um domingo tranquilo com minha namorada, mas sempre tem um para tirar nossa paz. Passei a mão no cabelo e balancei a cabeça, em seguida falei.

— Por que que você não vai embora? Eu já estou perdendo a paciência.

— O boyzinho quer brigar? — Zombou sem tirar aquele maldito riso caçoante do rosto e eu rebati, já dando um passo a frente.

— Por que, você quer? — Falei e Allana interferiu.

— Jhony, já chega! Você passou dos limites. Por favor, nos dê licença!

— Tá legal… Vou deixar o casalzinho à vontade. — Concordou ironizando e virou as costas, mas antes de se afastar muito, virou-se novamente e voltou a me provocar. — Ah, eu já ia me esquecendo... Allana, você está muito gostosa com esse biquíni!

"Mas que filho de uma püta!" Ele conseguiu me tirar do sério. Depois que literalmente saiu, Allana sentou-se na espreguiçadeira com o cotovelo apoiado na coxa e passou a mão na testa.

— Felipe, me desculpa. Eu não imaginei que iria acontecer isso.

— Você tinha dito que nunca havia namorado antes de Igor.

— E nunca namorei. Ele foi apenas um ficante.

— Pelo jeito como ele falou, não parece que foi apenas isso. — Afirmei e ela se irritou.

— O que você está insinuando?

Mais uma vez ela se calou e ficou apenas me olhando, mas depois de tudo isso, eu perdi a vontade de continuar nesse lugar.

— Quer saber... vamos embora. — Comuniquei já vestindo meu roupão e parece que ela não gostou muito.

— Certo! — Concordou, mas deu para perceber que ele estava contrariada.

Eu simplesmente não posso fazer nada. Quero sair daqui o quanto antes, pois acaba comigo a ideia de que ela quis vir aqui em vez de ir ao Guarujá, porque queria vê-lo antes de retornar ao Rio.

Pegamos nossas coisas no vestiário, colocamos nossas roupas e seguimos para o carro.

Dirigi o caminho inteiro em silêncio, pois as palavras daquele maldito não paravam de me atormentar.

— Esse não é o caminho do hotel. — Ela fez uma observação e mesmo olhando para frente consegui sentir o olhar dela sobre mim.

— É porque estamos indo para sua casa. — Respondi um pouco rude e ela rapidamente me interrogou.

— Não quer que eu fique com você? — Notei uma certa decepção em sua voz.

— Allana, eu estou de cabeça quente. Quero ficar sozinho.

— Ok, Felipe! — Concordou e voltou a olhar para frente, também ficando em silêncio.

Mais alguns minutos e chegamos em sua casa. Ela abriu a porta do carro e desceu indo em direção à porta sem olhar para trás e eu segui para o hotel.

Tomei um banho na intenção de me acalmar, mas foi impossível. Eu só conseguia lembrar dele falando que foi o primeiro homem dela e isso me fazia questionar os motivos que a fizeram ficar calada em relação ao envolvimento que eles tiveram. Será que ela sente algo por ele? Será que de fato está brincando comigo?

Depois de muito pensar e sem chegar a conclusão nenhuma, decidi sair para beber alguma coisa e tentar esfriar a cabeça...

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