Loucos Por Ela romance Capítulo 69

Resumo de Capítulo 69: Loucos Por Ela

Resumo de Capítulo 69 – Uma virada em Loucos Por Ela de Bruna Ferreira

Capítulo 69 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Loucos Por Ela, escrito por Bruna Ferreira. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Felipe

— Não foi isso que eu disse, Allana!

— Mas insinuou! — Retrucou rapidamente e eu tentei expor meu ponto de vista.

— Depois de tudo que ouvi ontem, acho que ele marcou sua vida, senão, você não teria motivos para esconder de mim. — Mencionei e ela calou por alguns segundos, em seguida encarou-me seriamente.

— Você duvida dos meus sentimentos, Felipe? — Interrogou-me franzindo as sobrancelhas e eu respondi no impulso.

— Nem sei mais o que pensar…

Ao me ouvir, ela se expressou facialmente e assentiu em silêncio ao baixar a cabeça, mas logo voltou a me olhar.

— Você não confiou em mim e não acredita nas explicações que te dei. Eu estou tentando conversar desde ontem e você está sendo indiferente e além de tudo, acabou de me dizer que duvida do que sinto por ti. Sinceramente, eu não esperava isso. — Notei um certo desapontamento em sua voz, mas não cedi pois estou em meu direito.

— E o que você esperava? Que eu fingisse que nada aconteceu e abrisse um champanhe para comemorar? — Neguei com a cabeça expressando indignação e ela fez menção de falar, mas eu continuei. — Você ouviu tudo que ele disse, calada e isso deixou claro que deu razão a ele, pois nem tentou desmentir.

— Você está interpretando mal, Felipe… Eu me calei para evitar prolongar a provocação dele… só isso!

— Deixando-o falar o tudo aquilo, sem ao menos negar? Essa é a sua maneira de demonstrar que ele está errado? Você já se colocou em meu lugar?

— Já sim! E pode ter certeza que eu acreditaria no que você me dissesse, a não ser que houvessem fatos que comprovassem o contrário. — Argumentou completamente segura e eu rebati.

— Não acredito que tenha, pois como já disse, você não o desmentiu e para mim, quem cala, consente! Se a situação fosse contrária, tenha certeza que eu deixaria claro o seu lugar em minha vida, para quem quer que fosse. — Destaquei sem me intimidar, pois é o que eu faria.

— O que deveria importar para você é o que eu te disse e o que estou tentando demonstrar a cada dia, mas não... a palavra dos outros tem mais valor.

— A questão não é essa, mas sim a sua atitude diante daquele fato deplorável. Você deixou muito a desejar quando ouviu tudo calada. Por que não retrucou a ele como fez inúmeras vezes comigo?

Ela somente negou com a cabeça enquanto Gustavo se aproximava.

— Desculpa atrapalhar a conversa de vocês, mas temos que ir… — Pronunciou apreensivo e sua irmã virou sem dizer nada e seguiu para o avião.

Embarcamos também e ela já estava sentada em um dos bancos perto da cabine. Seu irmão colocou os fones de ouvido e acomodou-se na parte de trás, com as cortinas fechadas e eu sentei-me à sua frente.

É óbvio que ela não gostou que eu tenha saído sozinho na noite passada, mas depois do que aconteceu, o direito de ficar chateado é totalmente meu. Até mesmo porque, não fiz nada além de sair para beber.

Permaneci pensativo encarando a janela por alguns minutos e logo ela quebrou o silêncio.

— Vai continuar sem falar comigo? — Perguntou e eu olhei para ela.

— Não confunda as coisas, Allana! Tudo que eu te disse é a mais pura verdade. Eu te amo mais que tudo, mas não sei se você sente o mesmo e não posso continuar sem ter certeza que os seus sentimentos correspondem verdadeiramente aos meus. Juro que no início de nossa conversa, este não era meu objetivo, mas com o decorrer dela, entendi que somente podemos caminhar juntos até aqui.

— Tudo bem, Felipe! Eu entendo…

Encerramos o assunto e foi a vez dela encarar as nuvens, em seguida se levantou e foi sentar no lado oposto.

Reclinei o banco e fechei os olhos refletindo que talvez pudesse me arrepender, mas no momento acho que fui sensato. Além disso, a atitude dela diante de minha última colocação, confirmou mais uma vez que ela não se importa, afinal aceitou o que eu disse sem ao menos pedir para que eu reconsiderasse e isso foi mais do que suficiente para eu entender que isso é o melhor que eu poderia ter feito.

Uma hora depois, chegamos na empresa do Rio e o carro de Gustavo que havia chegado ontem, estava estacionado ao lado do meu. Como eu queria evitar a proximidade com Allana, entrei na empresa enquanto eles seguiram para o edifício.

Subi direto para minha sala e Camila estava em sua mesa. Cumprimentei com um breve "bom dia" e já avisando que não queria ser incomodado, entrei.

Sentei em minha cadeira e apoiei o cotovelo na mesa. Enquanto esfregava a mão na testa de um lado para o outro, só conseguia pensar no quanto vai ser difícil ficar longe dela, mas eu preciso.

Tirei a aliança de meu dedo e fiquei segurando e lembrando de todos os momentos que vivemos juntos e em minha garganta começou a se formar um nó, que se desfez assim que as palavras daquele maldito voltaram a ecoar em minha mente. Coloquei-a no bolso e logo depois, fui para o meu apartamento.

Deixei as malas no quarto e guardei a aliança no cofre, então me joguei no sofá ainda me martirizando com a falta de interesse dela diante de minha decisão. Magoado com isso, decidi esquecê-la…

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