Loucos Por Ela romance Capítulo 70

Resumo de Capítulo 70: Loucos Por Ela

Resumo do capítulo Capítulo 70 do livro Loucos Por Ela de Bruna Ferreira

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 70, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Loucos Por Ela. Com a escrita envolvente de Bruna Ferreira, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Allana

A conversa com Felipe me deixou desconcertada… O que ele fez foi um absurdo! Terminar comigo por causa de algo tão fútil, só confirmou que ele realmente é muito imaturo.

Não vou negar que isso mexeu um pouco com meu emocional e minha voz falha, ao ouvir aquelas palavras saindo da mesma boca que dizia me amar, quase me entregou, mas fiz de tudo para não demonstrar. Nunca fui fraca e agora não será diferente! Antes de conhecê-lo eu já vivia e se ele pensa que vou correr atrás, está muito enganado.

Fiquei observando o céu por alguns minutos, mas logo troquei de lugar. A decisão de terminar partiu dele e já foi demais ter que aguentar os chiliques desde ontem, não sou obrigada a aturá-lo me encarando emburrado a viagem toda. Ele que fique sozinho com suas amarguras, afinal, foi ele quem quis assim.

O avião pousou e eu segui para o edifício com meu irmão, que tentou conversar, mas eu estava estressada demais para isso, então evitei.

Entramos no apartamento e ambos fomos para os quartos. Comecei a desfazer as malas na intenção de me distrair, mas sem sucesso, pois não saía de minha cabeça que ele prefere acreditar nos outros e isso me tira do sério, então deixei para Marta terminar.

Fui para a cozinha, preparei um café forte e sentei na sala. Ao olhar para meu dedo, vi a aliança e o aparador, e percebi que já não fazia mais sentido continuar usando. Tirei e coloquei na mesinha de centro, em seguida, meu irmão apareceu.

— Vocês não se acertaram? — Pronunciou ao sentar-se ao meu e eu respondi sinalizando com a cabeça.

Ele tirou a xícara de minha mão e ao colocar na mesinha, viu os dois anéis.

— Não foi só uma briga, né? — Afirmou mexendo em meus cabelos.

— Como pode ver... não. — Confirmei encarando a aliança e voltei a olhar para ele.

— Quer conversar? — Perguntou e eu neguei novamente. — Certo! Vou dar uma saída, se precisar me liga. — Falou, se levantou e foi saindo, então eu o chamei.

— Gus… — Ele parou e voltou a me olhar. — Obrigada por estar aqui comigo! — Agradeci e ele sorriu e saiu.

Achei melhor não ficar pensando e ir descarregar a tensão nos exercícios. Me troquei e desci para a academia do edifício. Coloquei uma música no celular e encaixei na braçadeira para começar o aquecimento e iniciei com a bicicleta, onde fiquei mais tempo, pedalando e refletindo sobre todos os acontecimentos.

Após fazer algumas sequências, subi e ao entrar, me dei conta que meu irmão já havia voltado. Tomei banho e depois almoçamos juntos.

À tarde ele foi para a empresa e eu comecei a arrumar algumas coisas, mas hoje definitivamente eu não tenho cabeça para nada. Fechei o computador, peguei meu carro e saí.

Fui até a Praia da Reserva de Marapendi e como o próprio nome já diz, é menos frequentada que as demais. Fica localizada entre o Recreio dos Bandeirantes e a Barra da Tijuca e tem cerca de 8 km de extensão.

Com poucos turistas e também moradores, o lugar é ideal para quem deseja fugir da habitual multidão de Copacabana ou Praia da Barra, por exemplo, e como hoje é segunda-feira, o número de pessoas se reduz ainda mais. Sem dúvidas será perfeita para uma longa caminhada na areia...

Tirei os sapatos e andei por uma distância que não me afastava muito do carro. Sentei na areia com as pernas cruzadas e permaneci ali por um tempo, não sei dizer quanto, lembrando-me de cada coisa que ouvi de Felipe e o desatino de suas palavras, deixava-me incrédula cada vez que voltavam a perturbar minha mente.

Tempo depois, o clima começou a mudar e o vento fresco que agora soprava, encarregou-se de sincronizar a aglomeração das nuvens e a intensidade das ondas que já não estavam tão brandas, então entendi que era hora de voltar.

Levantei-me e caminhei novamente para o carro. A areia macia escondia meus pés a cada passo, deixando rastros que em breve a chuva irá apagar, assim como o amor que Felipe dizia sentir. Isso me fez entender que eu sempre estive certa sobre os relacionamentos a dois.

Voltei para o edifício e ao chegar no estacionamento, o carro de meu irmão já estava lá, então soube que ele já havia retornado.

Entrei no apartamento e não o vi, mas as chaves de seu carro estavam em cima do balcão. Deixei as minhas ao lado e fui tomar banho.

Enchi a banheira e entrei, com o intuito de relaxar, mas de nada valeu. Levantei e fui para o chuveiro.

Após o banho, vesti um shorts de elástico e uma blusa segunda pele, pois realmente o clima mudou. O céu está nublado e eu quero aproveitar a vista antes que comece a chover. Penteei os cabelos e deixei-os secar naturalmente, em seguida, saí do quarto.

Não havia nem sinal de Gustavo no amplo espaço, mas as chaves continuavam no mesmo lugar, o que significa que ele não saiu e mesmo sabendo que ele vai resmungar, me servi uma taça de vinho tinto e sentei em uma cadeira na varanda.

Dobrei uma perna na horizontal, a outra na vertical e comecei a degustar a bebida enquanto sentia a chuva se se aproximando, por conta do vento úmido e logo ouvi sua objeção bem atrás de mim.

— Acha mesmo que tudo que está acontecendo entre vocês é somente ciúmes? — Sua pergunta me deixou um pouco confusa.

— Não entendo o que está querendo dizer, Gus!

— Allana, você é muito fria! Nesse tempo que Felipe esteve conosco em São Paulo, notei a forma como ele te trata… sempre com muito carinho e um cuidado fora do comum. Faz todos os seus gostos, te mima de todas as maneiras possíveis, isso sem contar o quanto se preocupa com a sua saúde e sua segurança… e você, como retribui? O tratando com indiferença! Você vai me desculpar, mas até hoje não vi você dar a ele o devido valor.

— Eu não o trato mal, Gustavo! Não inventa! — Contestei porque estou cheia de ouvir absurdos por hoje.

— Não estou falando que seja esse o caso e também não sei exatamente o que houve entre vocês, mas saber que foi ele quem terminou a relação, mesmo demonstrando estar tão apaixonado, me faz chegar a conclusão de que quem está errada é você. — Gargalhei a ouvir seu ponto de vista e rebati no mesmo instante.

— Como assim, ele está certo? Você mesmo acabou de dizer que não sabe o que aconteceu então não tem direito de opinar.

— Não se engane! Eu tenho todo esse direito, pois você é minha irmã e eu te conheço melhor do que ninguém! Felipe sempre te tratou muito bem, mesmo quando você vivia o rejeitando e para ele ter tomado essa atitude tão drasticamente, as circunstâncias me fazem ter certeza disso.

— A culpa não é minha e sim do Jhony que chegou falando um monte de asneiras e o Felipe acreditou.

— E você chegou a desmenti-lo?

— Não, porque ele falou coisas do passado mas que não agregam em nada e eu me calei somente para não prolongar o assunto desagradável, mas agora Felipe acha que eu estou brincando com ele.

— E sua maneira de provar que ele está errado é simplesmente o ignorando em vez de procurá-lo para acertar as coisas? Allana, olha para você.. Nem parece que terminou um relacionamento hoje! O mundo não gira em torno de ti minha irmã e do mesmo jeito que ele demonstra o que sente, também quer sentir de você! Continua aí pensando que é encenação e que amanhã ele vai te ligar e dizer que está tudo bem... Sexo não é tudo! Se você o ama, tem que demonstrar, ou então vai perdê-lo.

Ele simplesmente terminou de falar, se levantou e foi para o quarto e eu continuei sentada na varanda pensando em tudo que ele me disse.

Logo a chuva fina começou a cair e aos poucos foi aumentando juntamente com o vento, que ficou mais frio em poucos minutos, então também fui me deitar…

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