Mamãe, não deixe o papai romance Capítulo 13

Os três bandidos insignificantes tiveram a audácia de usar o nome do sr. Hardwick para colocar os dedos em Carley. Quem di*bos eles pensavam que eram?

Os outros dois homens caíram de joelhos, implorando por misericórdia. "Sr. Hardwick, poupe-nos, nós lhe imploramos! Só queríamos dar uma lição nela, porque não a suportamos."

"Seus c*nalhas, como se atrevem a ferir os funcionários do sr. Hardwick?"

Carley se levantou devagar do chão, grata por desta vez não ser Lance quem a estava mirando. Caso contrário, ela teria sido atacada com certeza.

"Sabemos que erramos! Sr. Hardwick, por favor, nos perdoe. Vamos mudar e nunca mais faremos isso." 

As testas deles sangravam de tanto os homens se curvarem, mas os dois não se importavam. Tudo o que eles precisavam naquele momento era do perdão do sr. Hardwick.

Lance mirou Carley, e os dois bandidos, que eram bastante perspicazes, logo se humilharam. Eles se desculparam com ela com sinceridade. "Srta. Chambers, nós erramos ao ofendê-la. Pedimos seu perdão! Por favor, nos dê a chance de recomeçar."

Carley estava com uma marca azul-arroxeada no pulso, seu cabelo estava uma bagunça, e seu corpo coberto de sujeira; ela estava toda desgrenhada.

Mas seus olhos brilharam com ferocidade quando ela levantou a mão e deu um tapa na cara do segurança, fazendo metade do rosto dele inchar. Ficou claro que ela não era alguém para se brincar.

Ele não tinha dito que ia lhe dar uma lição?

Que direito eles tinham de machucá-la?

Aqueles homens a haviam tratado como um objeto inanimado com o qual eles poderiam brincar!

Ela estava tão furiosa que não hesitaria em esfolá-los vivos.

Um mero tapa no rosto deles era muito pouco.

Nesse momento, Lance a mirava, admirando sua natureza vingativa.

Por que ela retribuiria a malícia deles com bondade?

Eles realmente achavam que seria possível acertar as contas com apenas um simples pedido de desculpas? Nem por cima do seu cadáver!

Ao se apoiar contra a parede, Carley se virou para olhar Lance. Embora ela estivesse grata, no fundo, ressentia-se dele.

Ela detestava a própria fraqueza, que a tornara um alvo fácil para os três homens.

Por acaso eles teriam mostrado misericórdia se ela tivesse implorado?

Pensando nisso, ela zombou. "Do que vocês têm tanto medo? É apenas uma operação! E as chances de sobrevivência ainda são altas. Lembrem-se, vocês devem perseverar, porque, se a cirurgia falhar, vocês terão que passar pelo mesmo procedimento de novo."

Ao terminar de falar, Carley chutou um dos homens, interrompendo seus pedidos de misericórdia.

O segurança ainda suplicava por perdão, mas Lance acenou com a mão para os guarda-costas atrás dele, que avançaram no mesmo instante, cobrindo a boca do homem e o arrastando para longe.

Carley observou os homens sendo levados, com os olhos cheios de desespero.

Ela ficou feliz em saber que os faria viver com medo todos os dias, que repetiria o mesmo processo sempre, toda vez que eles baixassem a guarda, até que o pavor consumisse suas mentes.

Enquanto ela pensava, um paletó foi colocado sobre os seus ombros. Então, Carley ouviu a voz desaprovadora de Lance. "Vista algumas roupas, não se exponha nem passe vergonha."

Ela percebeu que o tecido do traje era feito da melhor seda que o dinheiro podia comprar, o que só confirmava a exorbitante riqueza de Lance – o tipo de riqueza que estava além dos seus sonhos mais loucos.

Ela não era apta para usar aquilo.