Quando acendou a lanterna, Carley viu vários buracos profundos ao redor, alguns até com aço aço afiado dentro. Mas felizmente, eles não tinham caido nesses, ou poderiam não ter sobrevivido.
Após analisar a área, ela percebeu que seria difícil sair daquele lugar se não conhecessem bem a região.
Porém, ela não tinha tempo de pensar em mais nada, pois a chuva estava piorando, e a água estava se acumulando no buraco. Se continuasse assim durante muito tempo, poderia ser mortal.
Carley usou a lanterna do telefone para procurar algo que ajudasse a tirar Lance do buraco, e acenou para chamar a atenção da equipe de resgate.
De repente, o homem no fosso falou. "Carley, você ainda me odeia?"
A dra. Chambers paralisou no lugar e começou a procurar a resposta no coração.
"Vamos dizer que estamos quites."
Lance sorriu, sentindo que seu esforço valera a pena. "Isso significa que saldei a minha dívida?" Ele brincou com ela.
Carley respondeu séria na mesma hora. "Nem pense em escapar das suas responsabilidades. Você tem obrigações a cumprir, e não há espaço para negociação."
Lance se encostou na parede do fosso, rindo. Estar com Carley na pele do "bandido" o deixava mais relaxado e à vontade, sem necessidade de fingimento.
"Por que você não pode me dizer o motivo? Que obrigações são essas?"
A noite ficou ainda mais silenciosa depois da pergunta, e Carley ficou muito tensa.
"Bom... é pelo mal que você me causou. De qualquer forma, não tente se esquivar, você não vai se livrar dessa."
"Eu te prometo que nunca deixarei de arcar com a minha responsabilidade."
Por alguma razão, as palavras dele impactaram profundamente o coração de Carley, e ela sentiu que ainda conviveria muito com ele.
Isso a deixou mais tranquila. Afinal, se ele pudesse mudar genuinamente e virar uma pessoa melhor, talvez pudesse conhecer as crianças.
"Tudo bem, vou me lembrar do que você me prometeu."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mamãe, não deixe o papai
Não tem mas atualização?...