O gatinho selvagem parecia furioso, muito bravo mesmo. E Lance estava curioso para saber que tipo de reação ela teria se soubesse quem estava atacando naquele momento.
"Carley, é melhor você pensar duas vezes antes de agir. Se você me machucar, não conseguirá sair daqui."
"Eu sei disso, é claro. Não vou machucar você, só estou avisando que eu poderia fazer outras mil coisas, mas não vou. É melhor você se comportar."
Depois de dizer isso, ela o soltou. E o teria desmantelado se fosse o momento certo.
Lance levantou a mão como se fosse bater nela, porém Carley manteve a cabeça erguida e não se esquivou.
"Ou me mate ou fique longe de mim!"
Como o clima já tinha esfriado, Lance levantou a colcha e se deitou, proferindo uma única palavra, impaciente.
"Durma!"
Finalmente, tudo se acalmou, e Carley deu um suspiro de alívio. Depois de um tempo, ela viu que ele estava deitado de lado e não se mexia mais, então decidiu ir embora.
No entanto, assim que colocou o pé no chão, o bandido falou. "Se você não quer que eu te incomode, deite-se e se comporte."
O tom foi cheio de preocupação. E não havia outras camas no quarto, nem outro lugar para descansar, então ela não teve escolha a não ser se deitar em silênio.
De costas para ele, Carley puxou gentilmente a colcha, sentindo uma estranheza indescritível ao perceber que era a terceira vez que os dois dividiam a mesma cama.
Sem falar que ela pensara que não haveria qualquer tipo de conexão entre eles antes de retornar ao país!
A colcha estava bem quentinha!
E Carley suspirou feliz. Em um lugar frio, não havia nada mais revigorante do que uma colcha quente. Além disso, o homem ao lado parecia um fogão, pois mesmo sem se aproximar dele, ela sentia o seu calor.
Ela até teve vontade de estender a mão para abraçá-lo para se aquecer mais, porém a razão venceu. Então ela cruzou os braços em um gesto defensivo e fechou os olhos nervosa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mamãe, não deixe o papai
Não tem mas atualização?...