Mamãe, não deixe o papai romance Capítulo 224

Se Jayme não precisasse da ajuda dela, já teria explodido. No entanto, precisava persuadi-la para atingir o seu objetivo.

"Nós erramos com você, mas pelo menos a criamos. Então, não acha que deveria retribuir a nossa bondade? Como você pode ser tão indiferente? O que os outros vão pensar de você?"

Carley nem ligou para o que mulher disse, porém a mirou com um olhar bastante duro.

"Eu paguei pela bondade de vocês cinco anos atrás, quando o seu filho me drogou. Além disso, não preciso lhe contar como passei aqueles dezoito anos. Você sabe muito bem."

Jayme não conseguiu retrucar, e Carley a ignorou, entregando-lhe uma receita.

"Se alguém estiver precisando de tratamento, pode vir ao hospital para ser atendido. Não sairei daqui para consultas particulares." Depois disso, acenou para a madrasta como se afastasse um mendigo.

Carley antes vivia sob o teto dela, por isso precisava controlar a raiva. No entanto, naquele momento ela não precisava fazer nenhum favor àquela mulher em troca de meia dúzia de palavras bonitas. Jayme a tinha subestimado.

A senhora se levantou sem jeito, tentando dizer mais alguma coisa, mas foi interrompida por Carley pedindo à enfermeira para chamar outros pacientes, então saiu envergonhada.

A dra. Chambers só levantou os olhos após a mulher se retirar; o seu ódio pela família Chambers era enorme.

Por estar famosa no hospital, havia uma fila de pacientes aguardando para ser atendida, o que a deixou ocupada até o meio-dia.

Então, quando conseguiu um tempo, Carley comprou comida no refeitório e se sentou, sendo interrompida pelo toque do telefone no bolso.

E por alguma razão, ela previu que era Lance.

Jane e Erin estavam sentadas à sua frente, então Carley fez um gesto e saiu para atender a ligação.

"Algum problema, sr. Hardwick?"

"Esqueci uma coisa no escritório. Vá buscar para mim."

Carley suspirou. O homem a estava tratando como uma lacaia. "Vou mais tarde."

"Não, você tem que ir agora."

A médica fez uma careta para o telefone. 'Mas que tipo de pessoa ele é para me obrigar a ir ao escritório dele do nada?' Para evitar que ele pedisse mais alguma coisa absurda, Carley assentiu.

"Carley, volte!"

Ela não olhou para trás e até correu, sabendo que se sentasse ali, ele nunca pararia de chamá-la em momentos inusitados.

Lance sibilou e, atrás dele, Aaren se pronunciou, explicando.

"Não fique zangado, sr. Hardwick. Acredito que a dra. Chambers seja muito econômica e com certeza não gosta de desperdiçar dinheiro. Além disso, é esperado que você faça um convite para almoçar com ela. Acho que ela não está gostando do seu comportamento."

"Ela não precisa ser econômica se está comigo."

"Claro, sr. Hardwick, você é o homem mais rico de Gludale, então naturalmente pode dar tudo o que quiser à dra. Chambers. Mas as condições de vida de vocês dois são diferentes. Por isso, você não pode exigir que ela pense como você."

Lance encarou com raiva o assistente, que abaixou a cabeça, inquieto. Na verdade, aquilo não era culpa do sr. Hardwick, pois ele sempre fora dominador, acostumado com todo mundo o obedecendo.

No entanto, ele conhecera uma pessoa independente e teimosa. E com isso, eles acabavam sufocando um ao outro.

Lance mirou os pratos na mesa e perdeu o apetite. Em seguida, perguntou infeliz. "Então o que devo fazer?"