Nick voltou à sua expressão calma habitual ao ver Carley um pouco zangada e assentiu, temendo que ela o afastasse.
"Tudo bem, dra. Chambers. Não farei isso de novo."
Ela percebeu que ele havia entendido a situação e mudou de assunto, lembrando-o de levar a sério todo o conhecimento que lhe passaria.
Carley precisava auxiliar o sr. Jeffers em uma grande operação à tarde, porém ainda tinha dúvidas se o homem realmente estivera envolvido no atentado que ela sofrera dias antes.
No entanto, ao vê-lo agindo como se nada tivesse acontecido, ela realmente esperava que ela e Lance estivessem errados.
Afinal, médicos só sabiam curar doenças e salvar vidas.
"Dr. Chambers, termine os pontos, por favor. Vi que o seu método de sutura é diferente do nosso e que, inclusive, as cicatrizes dos seus pacientes ficam menores. Espero que possa nos ensinar quando tiver um tempo."
"Descobri essa técnica sozinha. Mas é claro que dedicarei um tempo para ensiná-los se for bom para todos."
Carley sempre se sentira bem cuidada no departamento, e não queria estragar a bom relacionamento que criara.
O sr. Jeffers lhe deu passagem e foi se preparar para a próxima operação.
Já eram quatro horas da tarde quando ela terminou, e Jane apareceu para chamá-la para atender alguns pacientes que a aguardavam. Por isso, ela se arrumou rápido e correu para o consultório.
No entanto, ao abrir a porta, recebeu uma mensagem de Lance, com um conteúdo um pouco estranho.
Só havia uma palavra. "Coopere!"
A dra. Chambers olhou em volta procurando o homem, mas não o encontrou em lugar nenhum. Estranho. Então por que ele pedira que cooperasse?
Ela entrou no consultório e se deparou com um homem de meia-idade já sentado, ao lado da família. Ele parecia bem cansado, mas não gravemente doente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mamãe, não deixe o papai