Lance disse descaradamente enquanto se aproximava mais. "Então eu quero receber o ingrediente de amanhã com antecedência."
Carley balançou a cabeça com raiva e se protegeu colocando as duas mãos na frente do peito. "Não, alguém pode entrar. Não podemos permitir que ninguém nos veja."
Os cantos da boca de Lance se curvaram em um belo sorriso, então ele estendeu a mão e esfregou o nariz dela, fazendo com que ela o empurrasse após estremecer com o toque frio.
Eke sorriu novamente. "Não se preocupe, ninguém vai entrar."
Carley o mirou com surpresa, até perceber que o botão do elevador não havia sido pressionado e ninguém entraria.
"Você fez alguma coisa no elevador?"
Lance assentiu.
E Carley ficou sem palavras. "Isto aqui é um hospital. E o elevador é uma instalação importante. O que faremos se algum paciente precisar dele com urgência?"
"O hospital tem outros elevadores!" Lance respondeu muito sério.
"... Mas não é nada bom estar travando o elevador no caso de alguma emergência. Precisamos descer imediatamente."
"Se você está com tanta pressa, é só me dar o ingrediente logo, e te deixo ir embora na mesma hora."
Carley achou difícil refutar o que ele dissera, pois o homem estava certo, seria o mais simples.
No entanto, ela precisava ceder para ele sempre?
Ele não podia simplesmente fazer o que queria.
Pensando nisso, ela mudou de estratégia e parou de recuar. Na verdade, se inclinou para frente.
"Sr. Hardwick, tomarei a iniciativa dessa vez, mas você sabe que sou tímida, então feche os olhos."
Ele fechou os olhos com interesse, até sentir o corpo rígido. Então, sentiu como se tivesse caído em um formigueiro e abriu os olhos, confuso. Carley o estava cutucando com agulhas.
Lance se viu paralisado ao tentar mover os braços, e logo percebeu que suas pernas estavam na mesma situação. Ele havia caído numa armadilha.
"Carley, você tem ideia das consequências dos seus atos?"
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Mamãe, não deixe o papai
Não tem mas atualização?...