Mamãe, não deixe o papai romance Capítulo 36

As palavras dele deixaram Carley desamparada. O seu lindo dia iria terminar nas mãos do d*abão de novo?

Ela sempre ouvira que Lance era um homem ocupado, então por que ele estava todos os dias com os olhos grudados nela?

Será que ele estava apaixonado por ela? Carley quis se bater só de ter cogitado a ideia. Imagina quão assustador seria ser amada por uma pessoa como ele?

"Então o que posso fazer por você, sr. Hardwick?"

Lance pensou por um momento e respondeu. "Vá me comprar o café da manhã primeiro, mande para o meu escritório."

Pensando no café do dia anterior, Carley cerrou os punhos. O d*mônio estava louco? Ela era uma funcionária, não uma babá dele. Por que ele gostava de mandar nela?

Carley respirou fundo e levantou a mochila, dizendo. "Por acaso trouxe o café da manhã comigo. Eu mesma quem fiz hoje de manhã. O senhor quer provar?"

Carley pegou uma lancheira, onde havia um pão torrado na cor perfeita, marrom dourado, e mais alguns acompanhamentos em um compartimento menor. Aos olhos de nobres como ele, com certeza aquilo era comida pronta e barata vendida em lojas de conveniência.

Aaren ficou com receio de que o sr. Hardwick ficasse com raiva, então logo a repreendeu. "Vá logo comprar o café. O sr. Hardwick nunca comeu esse tipo de coisa."

No entanto, assim que ele terminou de falar, Lance disse.

"Vou experimentar o que ela fez!"

Carley mirou o atordoado Aaren, orgulhosa por Lance estar disposto a provar sua comida.

Então, Aaren não teve escolha a não ser aceitar a decisão de Lance, que olhou para Carley e disse. "Você, venha comigo."

......

Carley pensou que havia conseguido escapar dele, mas foi só ilusão, então ela não teve escolha a não ser segui-lo até o escritório.

Aaren colocou a lancheira na frente de Lance pensando que o veria hesitar, mas o sr. Hardwick nem sequer olhou a comida, apenas a colocou na boca, surpreendendo tanto o seu assistente quanto Carley.

Carley finalmente entendeu o que Lance havia dito, parecia que todas as famílias nobres tinham o mesmo princípio de ter um médico de família.

"Não me importo de fazer isso quando os pacientes estão apenas com quadros leves, mas se eles precisam de instrumentos específicos para fazer um exame, não consigo fazer o diagnóstico longe do hospital."

"Mas é por isso que você vai à casa dele. Você tem que persuadir os pacientes teimosos a virem ao hospital." Lance explicou muito sério.

Carley teve o impulso de praguejar. Se os próprios pacientes não valorizavam a saúde deles, ninguém jamais poderia os convencer a visitar o hospital. Além disso, ela não se importava com pessoas que não estavam dispostas a cooperar.

"Na verdade, sugiro que você se comunique com a família do paciente neste caso. Se eles não conseguirem persuadi-lo, algumas ações devem ser tomadas. Você vai implorar aos pacientes para dar-lhes um tratamento? Acho que não é assim que você, sr. Hardwick, gostaria de gerir o hospital."

Carley parecia querer enrolá-lo, mas Lance tinha que admitir que ela estava certa.

Vendo que o sr. Hardwick estava prestes a assentir, Aaren logo interveio. "Sr. Hardwick, embora o que a dra. Chambers disse faça sentido, os nossos pacientes são diferentes. Eles são poderosos e teimosos. Receio que não seja a melhor escolha ofendê-los."