Mamãe, não deixe o papai romance Capítulo 37

O comentário oportuno de Aaren trouxe Lance de volta à razão. O que havia de errado com ele, que tinha quase sido persuadido por meia dúzia de palavras de Carley?

Ele olhou a marmita na mesa e percebeu que tinha comido tudo; fazia muito tempo que não tomava um café da manhã tão gostoso.

Talvez por causa da persuasão, o tom de Lance naquele dia estava um pouco mais suave. "Vá até a casa dele para familiarizar-se com o caso."

"E se ele se recusar a vir ao hospital?"

Depois de fazer a pergunta, Carley se arrependeu. Como ela podia inquirir o próprio chefe desse jeito? Depois disso, ele provalvemente a ameaçaria dizendo que ela não precisaria voltar se falhasse em persuadir o homem.

Ela esperou ansiosa pela resposta dele, mas quando Lance estava prestes a falar, o telefone dela tocou. Era a professora da escola ligando, e Carley logo teve um mau pressentimento.

Ela não teria atendido se fosse a ligação de algum desconhecido, mas seus filhos eram tudo para ela.

"Sinto muito, sr. Hardwick. É uma ligação urgente, preciso atender."

Aaren queria repreendê-la, mas Carley já havia ido até o canto do escritório atender a ligação. O assistente trabalhava com Lance havia muito tempo, e ele nunca vira ninguém ousando atender o telefone quando o sr. Hardwick estava falando.

Ela disse algumas palavras, ansiosa, depois desligou o telefone e se virou. "Sr. Hardwick, desculpe, mas tenho que lidar com um problema agora. Voltarei em breve!"

Sem esperar a resposta de Lance, ela saiu correndo, deixando os dois homens confusos para trás.

Aaren a mirou em descrença, Carley era muito ousada  e não sabia o quão poderoso era o seu oponente. Ela nem tinha recebido as ordens finais do sr. Hardwick e ainda assim ousara sair correndo.

"A dra. Chambers está sendo muito ignorante. Quando ela voltar, peça que escreva uma declaração de autocrítica e deduza três dias do salário dela."

"Você está no comando?"

O diretor ficou exasperado. "Seu b*stardinho, como ousa colocar a culpa em mim? Se não fossem pelas suas notas, você seria considerado um aluno indisciplinado."

Assim que o diretor terminou de falar, Carley interveio. "Que tipo de diretor se atreve a ser tão arrogante e dominador? Vendo-o assim, imaginaria que é o líder de uma gangue e não de uma escola. É assim que você trata as crianças? Você não tem vergonha de não saber diferenciar o certo do errado!?"

As palavras afiadas de Carley foram acompanhadas por um senso de justiça, deixando o diretor surpreso. Ele logo perguntou ao assistente atrás dele quem ela era e, ao perceber que se tratava de apenas uma médica comum, não a levou a sério.

Ele disse arrogante. "Não é de admirar que a criança seja tão rude, ele tem uma mãe irracional. Seu filho arranjou problema fora da escola e machucou o colega de classe. Você precisa pagar as despesas, e ele deve ser expulso."

Carley olhou para ele com frieza e disse com voz severa. "Preste atenção ao que você está dizendo, ou terá que pagar um preço doloroso por sua imprudência."

Depois disso, ela se virou para olhar o filho e viu um arranhão no rosto do menino. Ao lado, a outra criança, Rex, estava com a cabeça envolta em gaze com um pouco de sangue.

No entanto, Carley sorriu encorajadoramente para Shayne, pois tinha certeza de que ele não intimidara nenhum colega de classe.