Mamãe, não deixe o papai romance Capítulo 69

O maior medo de Carley era ser questionada sobre os filhos. E embora as crianças estivessem próximas do pai, e ele e ela estivessem se dando bem, ela não tinha ideia de como era o homem.

Claro, ela também não queria saber como era a aparência dele; seria melhor se cortassem totalmente qualquer tipo de relação depois que ele cumprisse a promessa.

Ao ouvir as vozes dos filhos, Carley melhorou o humor, ela só queria passar o resto da vida com os bebês dela.

Vendo que a mãe tinha sido a primeira a chegar, Sheree levantou os braços para ela, e Carley pegou os dois no colo.

"Vocês estão com saudades de mim?"

Sheree assentiu e tirou um pequeno bilhete da bolsa, olhando timidamente para Carley.

"O que é isso?"

"Mãe, vou escrever para você sempre que sentir a sua falta na escola. A professora disse que era assim que os povos antigos se comunicavam. Posso escrever para você?"

Carley ficou muito surpresa, então colocou os dois pequenos tesouros no chão e pegou o papel da mão da filha, curiosa.

Estava escrito "mãe" de forma torta, junto com um desenho de coração e uma foto dela, o que fez seus olhos lacrimejarem.

A voz suave de Sheree soou novamente. "Mãe, ainda não consigo escrever bem, mas vou escrever pra você quando puder."

Carley ficou tão emocionada que a pegou no colo e a beijou no rostinho. "Você é tão atenciosa, Sheree. Eu entendi o que você escreveu aqui. A partir de hoje, escreva para mim sempre que sentir minha falta, ok?"

Sheree ficou tão feliz que foi direto se exibir para o irmão com orgulho.

Shayne, por sua vez, tinha se interessado por caligrafia desde bem pequeno e já podia escrever muito bem. De acordo com o professor, ele era simplesmente um prodígio.

"Farei algo delicioso para o jantar esta noite. Que tal costelinha de porco agridoce? E o camarão frito que o Shayne adora."

Carley estava realmente zangada, sua casa fora arruinada por alguém e não era mais um lugar seguro. Ela teria que se mudar.

No entanto, ela tinha que dar o bom exemplo. Ela pegou a fatia de pizza e deu duas mordidas. "Shayne, você é muito sensato. Tem que se lembrar de cuidar da sua irmã na escola."

"Eu sei, eu sei, você não precisa se preocupar comigo. Quando eu crescer, vou protegê-la e expulsar qualquer um que te intimide."

"Ok, vou esperar por este dia. Mas vá comer logo antes que esfrie. Estou pensando em onde podemos ficar em segurança."

"Na pior das hipóteses, podemos ficar no hospital. Assim você não teria que correr de um lado para o outro todos os dias. Até seria conveniente."

As palavras tocaram fundo o coração de Carley. Shayne sempre enfrentava os problemas como um adulto e sempre queria protegê-la, muitas vezes esquecendo que era apenas uma criança de cinco anos.

Carley sorriu e esfregou a cabecinha dele. "Você é muito atencioso. Mas o hospital não é um bom lugar para ficarmos. Vou encontrar outra maneira de encontrar um lugar seguro para morarmos."