Me Casei com O Marido em Coma romance Capítulo 64

Lincoln sabia desde o início que a garota não tinha se juntado à família Huo porque queria.

O homem sabia por que ela havia se casado com ele.

Todavia, ouvir isso da boca dela o fez se sentir muito desconfortável.

“A família Huo não costuma deixar os empregados dormirem até a hora que quiserem, nem dar a eles carros esportivos que valem milhões de yuans. Já que você é uma escrava, por que não é servil aos outros membros da família?"

Lincoln não estava gritando, mas falou alto o suficiente para Quitéria ouvir, e ela ficou sem reação por um bom tempo.

A garota abriu a boca e abraçou com força a coberta. Em seguida, cerrou os dentes e falou: “Se eu só tenho que servir você, significa que sou sua empregadinha?"

“Três refeições por dia, então. Se você me chamar, venho ao quarto na hora.”

“Não, esqueci que tenho que assistir às aulas na facudade durante o dia. Mas, sempre que você me chamar, volto correndo, não importa que hora seja.”

Quitéria franziu a testa. Não era que fosse manipulável ou que não soubesse negociar.

Lincoln desviou o olhar com uma certa indiferença. Ele disse com a voz grossa: “Yale vai estar aqui durante o dia”.

'Isso significa que vou ter que fazer companhia pra ele todas as noites?', ela pensou.

Esse homem realmente a via como uma esposa, que precisava dormir sempre ao lado dele.

Quitéria chegou bem perto do ouvido dele e sussurrou: “Lincoln, você tem medo de que eu vá te abandonar? Como você é solitário... Por que não arrumo um cachorro pra te fazer companhia?"

Em seguida, a garota largou o cachorro nos braços do marido e saiu correndo com as cobertas em mãos.

Ao ver Lincoln empurrar o cãozinho indefeso para o chão, ela o achou muito maldoso. O homem não era nem um pouco gentil.

"Você não tem permissão para trazer cães ao quarto outra vez."

“De agora em diante, esse não é mais meu quarto. Se você quiser botar o cachorro pra fora, sai da cama e faz isso sozinho. Mas vê se não faz barulho, porque talvez chame a atenção da sua mãe."

Quitéria era uma garota orgulhosa. Sem nem olhar para a cara feia de Lincoln, ela fechou a porta e foi correndo para o quarto ao lado.

A partir de agora, ela não precisava mais dormir com ele. Todavia, de repente, sentiu-se tão... perdida!

O homem franziu a testa e olhou para o animalzinho, que andava pelo chão. Em seguida, franziu os lábios com força e disse para si mesmo depois de um tempo: “Essa garota precisa aprender uma lição”.

Embora ele não pudesse sair da cama, estava muito ocupado. Lincoln trabalhava em seu notebook todos os dias, por mais que Quitéria não soubesse o que ele estava fazendo.

Exatamente como Yale disse, a garota se recuperou depois de uma semana de descanso.

Apesar de não poder fazer nada muito grandioso, ela ainda tentou retribuir o favor à família Huo como possível.

“Não se mexe, senão não consigo fazer isso direito.”

Quitéria estava sentada de pernas cruzadas na cama. Com uma das mãos, puxou com força o braço dele. A outra mão se inclinou um pouco mais do que deveria e, de fato, ela perfurou o ponto errado na pela do homem. Não demorou para que começasse a sangrar um pouco.

Lincoln, que estava deitado na cama, franziu as sobrancelhas. Ele olhou para a mulher impiedosa em cima dele e disse com a voz grossa: “Você por acaso saber fazer acupuntura?”

"Você tá de brincadeira? Pratico artes marciais desde os sete anos de idade, então é claro que sei os pontos vitais do corpo humano. Consigo acertar eles de olhos fechados se quiser!"

Ela só estava nervosa por que ele estava sem roupas!

Porém, a culpa não era dela. A garota ainda era inocente, mas isso não impedia Lincoln de tentar seduzi-la com a beleza dele. Como ela poderia resistir a ele desse jeito? Quando queria dar uma olhadinha no corpo dele, acabava espetando a agulha no lugar errado.

O homem olhou para os machucados que ela havia feito no corpo dele com a agulha e suspirou, sem saber o que fazer. Por fim, disse: “Por favor, feche os olhos então”.

Ele não sabia onde o doutor havia arrumado um conjunto de agulhas de acupuntura para que a garota praticasse nele todos os dias.

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