Meu Amor É Um CEO Bilionário romance Capítulo 18

Bruna Maria

Quando dizem que nem tudo são flores, é um ditado verdadeiro! Estava passando por pequenas discussões com João. Não éramos namorados de verdade ainda. Como seria quando fossemos? A resposta poderia não ser muito agradável.

Não gostava de ser pressionada por ninguém. O que ele queria de mim era uma decisão difícil a curto prazo! Ele queria que eu pensasse no futuro com ele. Era pressão em cima de pressão, não era nada simples. Deixar o Brasil para me aventurar no México, era loucura!

Por que mantinha nossa relação em segredo? Por precaução! Quanto tempo estaríamos juntos? Não sabíamos! Eu não queria que ninguém ficasse com pena de mim, caso nossa relação não fosse em diante. Por mais apaixonado que ele aparentasse ser, minhas inseguranças eram enormes.

Meus sentimentos eram tão grandes quanto meu medo de me machucar.

— Conversamos mais tarde! Tenho que trabalhar. Não quero problemas com a supervisora! — não era uma desculpa para fugir do assunto, era porque minha preocupação era real de ser punida.

Despedi-me de João que ficara bastante triste com minha partida. Caminhei pelo corredor, para continuar as minhas tarefas. Os meus pensamentos estavam bagunçados.

Eu não sabia o que fazer da minha vida. Parte de mim, queria muito estar com ele aonde quer que ele fosse, porém, a outra parte, pedia cautela.

Uma discussão chamou-me a atenção. Ela vinha do quarto de dona Gabriela. Meu coração bateu mais forte.

— Por que fez isso? O direito é dos seus filhos! É aquele velho que está saindo, que colocou coisas na sua cabeça? — a voz masculina, questionou furioso.

Era errado ficar ouvindo? Claro que era! Continuei paralisada no mesmo lugar.

— Nogueira, não tem nada a ver com minha decisão! Meus filhos não merecem, isso inclui você, Ricardo! Quer dinheiro? Trabalhe! — gritou, Gabriela.

Pelo que entendi o filho dela queria dinheiro. Fiquei com dó dela por ter filhos ruins. Não queria que ninguém me visse parada no corredor ouvindo aquela discussão, então, decidi circular.

Encontrei um dos hóspedes chorando no chão. Talvez ele precisasse de ajuda. Aproximei-me preocupada.

— O senhor precisa de ajuda? — perguntei. Ele me olhou limpando o nariz na manga do seu terno.

— Por acaso pedi ajuda? Não! Me deixe e vá cuidar do seu trabalho, camareira! — disse ele, grosseiramente.