João Gonzalez
Enquanto estava no meu escritório na sede da minha empresa, minha prima adentrou pela porta sem aviso prévio e trancou a porta em seguida. Ela era problema e entendia o porquê Bruna Maria sentia ciúmes. Yolanda, era cínica e não escondia de ninguém suas intenções comigo.
— Hoje você não fugirá de mim como faz sempre. — disse ela, tirando seu sobretudo vermelho. Ela estava somente de lingerie preta. — Isso tudo aqui é pra você, querido, primo...
Virei a poltrona antes de me levantar para colocá-la para fora à força. Yolanda era uma oferecida e sem escrúpulos.
— Por que não se valoriza? Te disse, direi outra vez, não tenho interesse em você, Yolanda! Nem quando era solteiro quis você e agora muito menos! Melhor você sair da minha empresa pela porta que entrou antes que eu te tire à força pelos corredores. Quer chamar atenção?
Ela não levou minha ameaça a sério e tentou me agarrar, contudo, me esquivei de seus toques.
— João, por que não admite que sou melhor que sua namorada? Pensei que você fosse arrumar uma coisinha melhor quando resolvesse se envolver, no entanto, escolheu bem mal!
Minha prima não tinha o direito de falar daquela maneira da minha mulher. Sacudi seu braço com força após sua provocação.
— Não fale de Bruna Maria desse jeito! Você é uma vadia oferecida! Vou te pôr pra fora como a vagabunda que você é!
Destranquei a porta e saí arrastando minha prima pelo corredor sem me importar que os funcionários vissem ela de lingerie. Ela tinha procurado por aquela humilhação pública, portanto, era mais que merecido.
— Me solta, seu filho da puta! Estão todos olhando para o meu corpo. Como você pode fazer algo assim comigo? — resmungou, tentando fugir das minhas mãos, mas foi em vão.
— Podem olhar, essa é a minha prima Yolanda Gonzalez, uma vadia que veio até a empresa querendo me dar e está saindo a força como merece por ser uma oferecida...
Joguei ela do lado de fora como se não fossemos sequer conhecidos.
— João, isso não ficará assim! Você vai me pagar por essa humilhação! — ameaçou, ignorei ela retornando para empresa.
Eu não queria ser seu inimigo, entretanto, não tinha como ser amigo de uma mulher como ela nem mesmo para desmascarar seu pai. Meu limite havia chegado naquele momento que ela apareceu na empresa para me seduzir com seu corpo.
Quando retornei para o meu escritório, a minha secretária me aguardava e não era para me elogiar pelo que havia feito.
— Senhor Gonzalez, todos estão comentando sobre o ocorrido. Não quero ser um incômodo ou me intrometer, mas o senhor acabou se exaltando um pouco demais. Agora todos estão com medo da sua agressividade. Tudo bem que provavelmente sua prima mereceu, porém, ela é uma mulher e a maneira como o senhor a retirou da empresa não foi cordial.
Não tinha como ser bonzinho conhecendo Yolanda como conhecia, era fácil qualquer pessoa julgar sem saber do passado dela e do quanto ela me causara dor de cabeça durante anos.
— Todos vão esquecer e aconselho que você esqueça também. Não vale a pena sentir pena daquela mulher. Acredite em mim que a conheço melhor que qualquer um!
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