Meu Amor É Um CEO Bilionário romance Capítulo 39

Samuel Gonzalez

Meu irmão João estava com a minha cunhada no México, enquanto eu estava no Brasil. Por ser um covarde, não conseguia retornar para o meu país. Estava com muito medo que não conseguia nem mesmo sair de casa. Tinha medo de ser encontrado assassinado. A companhia da senhora Olivia não era tão ruim como pensei que seria devido a nossa diferença de idade. Ela era gentil sempre e prestativa.

Após o café da manhã, antes mesmo que eu saísse da mesa, ouvi um choro de bebê ecoando pela casa, anunciando a chegada da minha psicóloga. Mais uma vez ela tinha levado o filho para nossa sessão. Não que eu fosse chato ou algo assim, mas não era muito profissional as atitudes dela. Levantei da cadeira e caminhei seguindo o choro da criança.

— Você pode me entregar o bebê? Isso tem se tornado rotineiro. Como uma mãe não consegue acalmar o próprio filho? — comentei rudemente. Não conseguia controlar meu descontentamento. Ela me deixava bastante nervoso.

Minha psicóloga se negou a me entregar o bebê, mesmo assim insisti em pegar a criança nos braços. Eu era bom em fazer o filho dela ficar quieto e feliz por alguma razão. Talvez fosse porque ele gostava da minha barba.

— Você é sempre tão grosseiro. Não pode sair assim pegando o filho dos outros, sabia? Sei como cuidar do meu filho! Apenas a babá faltou hoje outra vez. Se eu pudesse não trazia ele comigo. Estou sabendo que você não gosta.

Minha vontade era de dizer que o problema não era a criança e sim ela, pois essa era a verdade. Eu não tinha nada contra o bebê, porém, contra ela tinha minhas reclamações.

— É que você não é nada profissional, como quer me ajudar desse jeito? O seu filho gosta de mim, aceite isso! Olha como ele está sorrindo agora, bastou que eu o pegasse nos braços. — falei, convencido, por fazer o garoto sempre feliz quando estava junto comigo.

— Se eu não precisasse tanto desse dinheiro, você pode ter certeza, que não voltaria nessa casa mais. Samuel, você é um caso perdido, muito problemático! Não se abre comigo, fechado o tempo todo, mal consigo tirar qualquer coisa de você e quando consigo são grosserias e críticas. — resmungou, cruzando os braços indignada.

Não acreditava no seu profissionalismo para ouvir os meus problemas, portanto, evitava falar qualquer coisa para ela. Toda vez enxergava através dos seus olhos o quanto ficava frustrada. Eu não conseguia evitar, era difícil confiar em alguém que não fosse o meu irmão.

— Você não deveria reclamar tanto! Eu não pedi por tratamento nenhum, ainda mais com você! Se estou fazendo isso, foi porque meu irmão pediu. Bebê, a sua mamãe é um grande problema e depois diz que sou eu. Como ela pode dizer uma coisa dessas? — comentei, brincando com as mãozinhas do bebê. A mãe dele era muito difícil e depois falava de mim era um absurdo!

— Não sei o que fazer com você, nada nunca está bom, você sempre está reclamando. Estou sentindo que daqui a uns dias quem vai precisar de tratamento psicológico serei eu! Você tem saturado a minha cabeça de um jeito que nem imagina. Não consigo te entender porque você não deixa. — desabafou.

Senti um pouco de pena, devo confessar. Será que eu estava sendo tão cruel assim? Passou-me pela cabeça o que havia conversado com minha cunhada, ela pensava que eu estava sentindo alguma coisa pela minha psicóloga e que não era somente raiva e decepção. Claro que não sentia sentimentos por ela, além dos quais eram negativos!

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