Resumo do capítulo Capítulo 43 de Meu Amor É Um CEO Bilionário
Neste capítulo de destaque do romance Romance Meu Amor É Um CEO Bilionário, Vania Grah apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Yolanda Gonzalez
Foi difícil ouvir as coisas que ouvira da boca do homem que mais amava do mundo. Ele não disse nada diretamente para mim, foi o acaso que me fez escutar seus planos contra o meu primo, e eu não podia deixar que eles se realizassem.
Invadi a casa que João morava mesmo sabendo que poderia levar um tiro e acabar enterrada a sete palmos do chão. Quando finalmente consegui falar com ele e contar as intenções do meu pai, ele queria muito mais.
— Enlouqueceu? Não posso dizer nada se for para te matar! — recusei-me, falar dos planos do meu pai contra ele e sua esposa.
Eu estava processando ainda sobre o casamento e o futuro filho deles. Não era nada fácil deixar meu orgulho de lado para salvar tanto a vida dele como daquela mulher que não gostava. Bruna Maria, não tinha feito nada de errado além de amar João tanto quanto eu, portanto, não merecia também morrer. Precisava me conformar que o meu amor jamais seria correspondido.
— Você quer é proteger o seu pai! Ele tem que ser parado, Yolanda! Você não sabe, mas foi ele que alugou um assassino profissional para assassinar meus pais! — desabafou, bastante irritado.
Saber aquela nova informação me fez quase desmaiar nos braços do segurança que não me soltava por nada. Meus tios foram vítimas do meu pai? Aquela revelação doeu ainda mais meu coração que sangrava por dentro.
— É doloroso de um dia pro outro saber que o meu pai é um monstro! Você não vai seguir o meu conselho pelo que vejo! Não tenho outra escolha senão contar o que escutei atrás da porta do escritório do meu pai...
Cedi falar tudo que ele queria saber na esperança de que quando ele soubesse, mudasse de ideia e fosse embora para longe com sua mulher grávida. Todos ouviram com atenção e não pareceram surpresos com nada.
— Telefonarei para o delegado da minha confiança e você contará tudo isso para ele! Yolanda, não podemos te deixar ir embora. Admito que não confio ainda em você, portanto, permanecerá conosco no desenrolar de todo esse plano! — disse João, deixando claro onde ficaria.
Reclamar não adiantaria de nada. Não gostaria de estar envolvida no caos que muito em breve chegaria até aquela casa se eles não saíssem. Lágrimas quentes percorreram meu rosto.
— Entendo que não confie em mim. — resmunguei, cabisbaixa.
João, foi telefonar para o tal delegado de sua confiança enquanto eu tive um pouco de liberdade, no entanto, vigiada por dois seguranças. Bruna Maria, aproximou-se, sentando-se ao meu lado. Imaginei que ela quisesse zombar de mim ou algo assim, por não estarmos na frente do meu primo.
— Perdoo você, pelas coisas que fez, Yolanda. Olha, tem que amar muito mesmo o João para arriscar sua vida desse jeito. Você tem meu respeito por isso. Seu primo sabe o que faz, você deveria confiar nele, ele com certeza, tem um plano em mente para deter o seu pai de uma vez por todas.
Juro que não esperava ouvir aquilo tudo dela. Como ela conseguia me perdoar? Eu mal conseguia olhar em seus olhos por sentir despeito por ela ter casado com o homem que amava. Um dia superaria tudo, mas naquele momento era bem difícil, entretanto, não queria confusão outra vez com ela.
— O delegado está a caminho. Ele ficou bastante empolgado com a possibilidade de capturarmos finalmente o seu pai. Um flagrante será o suficiente para prendê-lo de início em uma sala de interrogatório.
— Espero que vocês estejam certos sobre isso. Aquele homem não é burro fará de tudo para fugir ou enganá-los. Desejo de todo coração que vocês consigam arrancar a verdade dele. Estou com medo do rumo que estamos indo, querendo ou não vocês me incluíram em seus planos.
Obviamente sentia muito medo de estar envolvida mesmo sem querer estar ali. E se eu fosse mais uma vítima do meu pai? Ele era capaz de assassinar a própria filha se fosse preciso para sua salvação.
— Conosco você estará protegida, Yolanda! Não vamos deixar que nada te aconteça!
Ele não sabia e ainda assim era positivo. Como me protegeriam? Não conseguiam nem sequer proteger a si mesmos das armadilhas do meu pai. Foi por sorte que eles ainda estavam vivos por todo aquele tempo, isso sim.
— Agradeço, mas vocês devem pensar somente em vocês!
Era aquilo que eles precisavam fazer, proteger um ao outro. E eu? Bom, com sorte meu pai não faria nada. No pior cenário minha morte seria rápida. Não estava arrependida da minha decisão de alertá-los dos planos do meu pai. Eles mereciam viver e por isso lutei para isso.
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