Meu Amor É Um CEO Bilionário romance Capítulo 45

João Gonzalez

Com a chegada do delegado e de seus homens, começamos a planejar um plano para capturar meu tio Juliano. Mesmo relutante, minha prima concordou em nos ajudar com o que precisássemos. Meu tio conseguira sempre saber dos meus passos devido a sua influência na polícia. Infelizmente o antigo delegado era seu aliado, portanto, ajudava ele em troca de dinheiro.

Como estávamos sendo vigiados existia a possibilidade dele saber que sua filha estava conosco, porém, isso não interferia na continuação de seus planos. Ele não sabia que ela sabia de seus planos e havia nos alertado.

— Quando ele e seus homens invadirem a casa estaremos prontos aguardando-os escondidos. — comentou, o delegado.

As perversidades do meu tio tinham atingido outro nível. Ele queria ver pessoalmente o assassinato do sobrinho e da esposa, no entanto, ele não conseguiria o que tanto queria. Minha esposa ficou no nosso quarto com dois seguranças não queria que ela se envolvesse que estivesse segura ainda mais no seu estado gestacional.

— Não tenho a mesma coragem que você tem primo, não sei como será quando ele entrar por aquela porta. Sinto muito medo e não posso fazer nada se ele quiser me matar, ele conseguirá. De modo que não teria forças para sair correndo ou algo assim. Nem sequer sei se conseguirem implorar pela minha vida. — resmungou, Yolanda.

Ela não era muito otimista, entretanto ela era essencial naquele momento para o nosso plano. Minha prima estava usando as roupas da minha esposa e ficaria de costas. Se era arriscado usá-la daquela maneira? Sim, era! Mas eu precisava de alguém para fazer o papel de Bruna Maria e não vi nada de errado da minha prima colaborar com isso. Nada aconteceria com ela, estaríamos prontos para atirar se fosse preciso.

Cada um de nós se organizou e ficamos aguardando, meu tio Juliano dá sinais de sua presença. Quando o silêncio ficou grande, achamos suspeito. Por uma das brechas da janela, o delegado deu sinal de que eles estavam invadindo. Então, dei uma olhada. Seus homens gradualmente foram rendendo os meus, pelo menos, os que estavam do lado de fora. A maneira que ele usou foi a silenciosa para tentar nos pegar de surpresa, mas quem teria a surpresa seria ele.

Quando meu tio entrou pela porta da frente nada sutil, abriu um largo sorriso ao olhar para mim. Precisei fingir estar confuso por sua presença e daqueles homens encapuzados atrás dele.

— O que significa isso? Quem são esses homens com você? — questionei, tentando demonstrar um nervosismo extremo. Não que eu não estivesse realmente nervoso e com medo, porque estava, contudo, estava confiante que nada de ruim aconteceria.