João Gonzalez
Em seis meses não foram tantas mudanças, como esperávamos, bom, criamos nossas expectativas de que até aquela altura o meu tio Juliano, estivesse na prisão, no entanto, isso não ocorreu. Mas estávamos esperançosos que a qualquer instante, ele fosse capturado, todavia, não deixamos que isso nos afetasse.
A cada dia o meu filho Miguel, crescia no ventre da minha esposa. Sim, tínhamos descoberto que era um garotão que estava a caminho! Ficamos orgulhosos de finalmente saber o sexo do bebê. O nome Miguel foi difícil escolher porque Bruna queria uma coisa e eu queria outra, mas acabamos escolhendo um que agradasse ambos.
O nosso filho talvez fosse um jogador futuramente porque ele adorava chutar a barriga da mamãe, principalmente quando eu falava com ele. Era como se ele entendesse que seu papai estava ansioso para carregá-lo nos braços.
— João, hoje vou querer uma massagem nas costas. Não está sendo fácil carregar esse pequeno peso na barriga. O nosso filho tá enorme e pesado. — resmungou, apoiando as mãos nas costas.
Sim, o nosso filho seria uma criança grande, mas também com a mamãe dele comendo tudo o que queria na hora que quisesse não era para menos. Não que eu estivesse reclamando, pois, ela tinha que se alimentar por dois. Se a criança queria comer não tinha porque não.
— Pode deixar, amor, que farei uma massagem maravilhosa nas suas costas hoje. Quando o Miguel nascer, vamos tentar não deixar ele mimado demais. — comentei, recordando a conversa anterior que havia tido com minha mulher. Ela queria que o nosso filho estudasse em uma escola particular. Não que eu não quisesse o melhor para Miguel, mas talvez fosse bom para ele ir para uma escola pública e comum na adolescência para agregar valores.
— Ele não vai ser mimado. Por que você não acredita em mim? Eu nunca estudei em escola particular. Gostaria disso para o nosso filho. Sei que você está falando isso porque pensou no que conversamos antes. Entendo que você só quer que ele tenha uma educação diferente, é o que eu quero também. Posso te dizer que pelo menos no Brasil estudar na escola pública não é a melhor opção.
Ela conseguia ler os meus pensamentos e eu não queria entrar em uma discussão. Nem sabíamos ainda como seria a educação de fato do nosso filho porque ficaríamos temporadas no Brasil e outras no México, mas esperava que isso não prejudicasse Miguel.
— Precisamos ser cautelosos, para não cometer falhas, afinal de contas, é o futuro do nosso filho que está em jogo. Eu não quero que futuramente ele nos critique por nossas escolhas, que fizemos por ele. Quando nos tornarmos pais, na prática, pensamos na melhor maneira de educar ele.
— Você tem razão, vamos deixar para pensar nisso depois. Não vale a pena a gente se estressar, não é mesmo? Estou um pouco ansiosa. Faltam poucos meses para o dia em que veremos o rostinho do nosso filho. Vovó Olivia, está tão ansiosa quanto a gente!
A senhora Olívia estava bem mais ansiosa que nós os pais. Minha esposa foi modesta ao dizer que ela estava tão ansiosa quanto a gente porque ela estava muito mais. Era o primeiro bisneto dela e ela queria acompanhar de perto, e isso aconteceria se dependesse de nós.
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