Resumo de Capítulo 06 – Meu Amor É Um CEO Bilionário por Vania Grah
Em Capítulo 06, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Meu Amor É Um CEO Bilionário, escrito por Vania Grah, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Meu Amor É Um CEO Bilionário.
João Gonzalez
Sentia-me envergonhado e bastante angustiado. Por quê? Por agir incorretamente com aquela jovem camareira. Na noite anterior tive insônia. A culpa era algo que odiava sentir. Queria o perdão dela ou minha consciência não ficaria em paz.
Foi sorte justamente ela vir para o meu quarto. Adiei duas reuniões e aguardei com ansiedade por ela. Não entendia o porquê toda vez que tentava acertar em algo em relação ao sexo feminino acabava me enganando e magoado elas.
Receber o perdão daquela moça acalmou meu coração. Ela me confessou que o senhor Nogueira disse que assinaria o contrato comigo. Como me senti? Um vencedor, apesar dos contratempos. Saber aquela ótima notícia fez total diferença porque nem tudo foi em vão.
— Obrigado, por me contar sobre isso! Tirou um peso dos meus ombros. Novamente quero me desculpar por tudo. Quero redimir-me com a senhorita. Poderíamos jantar mais tarde? Tenho certeza que sua companhia será agradável e podemos nos conhecer. Quem sabe iniciar uma bela amizade, não é mesmo? Não tenho amigos aqui no Brasil. Ficaria bastante satisfeito se pudéssemos ser amigos.
— Não posso! Tenho compromisso com meu namorado, inclusive amanhã estaremos viajando juntos para o interior, onde mora minha avó. Mas agradeço o convite! Agora a questão de sermos amigos, acredito que não daria muito certo. Somos diferentes um do outro, entende? Estarei sempre a sua disposição no que precisar aqui no hotel, mas somente isso!
Aquela resposta pegou-me de surpresa. Os brasileiros não eram sempre tão amigáveis? Não entendi aquela rejeição da minha amizade. Meu convite para jantar, não foi com segundas intenções. Será que ela imaginou que era? Perguntei-me.
Fiquei decepcionado, porque ela aparentava ser uma jovem tão prestativa. Talvez o namorado dela fosse ciumento, ou, porque eu era hóspede naquele hotel.
Quem não gostaria de ter uma amizade com alguém como ela? Uma jovem sincera e sem medo de dizer o que pensava? Um louco, claro! Porém, respeitaria sua decisão, mas sem deixar as portas fechadas para uma possível amizade.
— O convite permanecerá de pé para a senhorita. Espero que se divirta bastante no jantar com o seu namorado. Desejo que seu final de semana seja repleto de alegria. Agora deixarei que termine seu trabalho. Não vou mais incomodá-la.
Resolvi sair do quarto e deixá-la fazer seu trabalho sem a minha presença, sufocando-a de alguma forma. Meus seguranças me seguiram até o térreo. Queria degustar algo no restaurante do hotel mesmo. Caminhei até o mesmo e me sentei em uma das mesas vazias.
— Senhor Gonzalez, posso me juntar a você?
Questionou a senhora do jantar anterior, Gabriela era o seu nome. Concordei com sua companhia. Não tinha porque negar. Eu também devia desculpas para ela da minha saída repentina.
— Me desculpe por ontem! Precisei retirar-me as pressas. Tenho certeza que não passei uma boa impressão. Perdão pela situação.
— Não precisa me pedir desculpas, porém, precisa pedir desculpas para Bruna Maria. Ela sim, parece estar chateada com alguma coisa que o senhor fez. Gosto muito dela e não quero que ninguém a ofenda de algum jeito. — desabafou preocupada.
Bruna Maria era o nome da camareira. Um belo nome para uma moça bonita, pensei sorrindo involuntariamente. Não perguntei o nome dela para ela pra não parecer abusado.
— Não imaginaria nunca que você tinha problemas com as mulheres. Sua companhia é agradável senhor Gonzalez. Se eu fosse mais jovem, paquerava você agora mesmo, mas o meu tempo já passou. Você apenas não conheceu a mulher certa, ou não está enxergando ela, diante dos seus olhos. Estou empolgada com umas ideias que passaram na minha cabeça.
— Como assim ideias? Estou curioso! Olha, acredito que seja normal fracassos amorosos. Nem todo mundo tem sorte no amor ou algo assim, no meu caso, além de azar, também não tenho tempo. Tenho muito trabalho para me dedicar, também devo cuidar do futuro do meu irmão.
— Me desculpe a pergunta, mas quantos anos o seu irmão tem?
— Ele tem vinte anos, porém, para mim ainda é uma criança. Tenho que cuidar dele pra depois pensar em mim.
— Uma criança que faz outra criança? Por que tratá-lo assim? E você quando vai parar de se anular? A vida passa e o que resta é a vontade de voltar no tempo. Escute um conselho de uma mulher vivida, não deixe para viver depois o que pode viver agora!
O que tinha de errado em esperar um pouco mais? Queria que meu irmão tivesse mais responsabilidades, entretanto, não era momento ainda. Era difícil aprender a lidar com a fase adulta dele, devo confessar. Por quê? Porque eu enxergava ainda um garotinho que precisava da minha proteção.
Como mudar meus pensamentos em relação a ele? Precisava descobrir e trabalhar na minha forma de enxergá-lo. A senhora Gabriela não estava errada sobre eu ter que viver a minha vida, mas não sabia por onde começar.
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