Resumo de Capítulo 07 – Capítulo essencial de Meu Amor É Um CEO Bilionário por Vania Grah
O capítulo Capítulo 07 é um dos momentos mais intensos da obra Meu Amor É Um CEO Bilionário, escrita por Vania Grah. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Bruna Maria
Antes do fim do meu expediente, me chamaram até a sala de reuniões. Fiquei assustada, pensando mil e uma coisas que poderia ter feito de errado. O que poderia ser? Pra chamarem minha atenção? Deveria ser algo muito sério.
No entanto, assim que adentrei a sala, uma outra coisa me aguardava. Vi minha avó aos prantos. Foi uma cena surreal. Não entendi nada, apenas senti vontade de chorar também. Muitas perguntas passaram pela minha cabeça. Por que ela estava na capital? E qual era a razão de todo o seu choro?
— Vovó Olivia, não chore, por favor! Me conte o que houve, para senhora decidir vir sem avisar para Fortaleza? — questionei, angustiada.
— Não queria te trazer problemas, filha, mas eu não tinha para onde ir. Seus pais apareceram e me colocaram para fora de casa. Não sei o que fazer, não sei...
Como eles puderam fazer aquilo com a minha avó? Meu coração ficou apertado. Ela estava desesperada. Eu não sabia como confortá-la. Abracei forte vovó Olivia.
Conversamos um pouco e decidimos juntas arrumar uma solução. Quando estávamos saindo do hotel para minha casa ela passou mal e caiu desacordada no chão. Gritei por ajuda e a ajuda veio de onde menos imaginária.
— Precisamos levá-la para o hospital. Você concorda? — me vi fora de órbita. O senhor Gonzalez com a ajuda dos seus seguranças pegaram minha avó.
— Não sei o que fazer. Isso não era para acontecer. Nada pode acontecer com ela. Levaremos ela para o hospital.
Eu não recusaria ajuda de quem quer que fosse. Entrei no carro ao lado dele enquanto minha avó permanecia desacordada. Fora exatamente quinze minutos até chegarmos ao hospital próximo.
Tudo foi muito intenso, mas graças a Deus o atendimento foi rápido. Era um hospital particular. Como pagaria? Tentei não me preocupar com a conta naquela altura, o que importava era a saúde dela.
O médico examinou a minha avó, disse que ela estava com pressão alta e me questionou se ela passara por alguma raiva, então, precisei contar a verdade. Ela recebeu um tratamento de emergência e ficaria em observação.
Quando deixei o leito em que ela se encontrava, do lado de fora tive uma surpresa. Com o quê? Gonzalez ainda estava no hospital. Não consegui entender porque ele quis ficar. Não éramos parentes dele, muito menos amigos. Ele ter socorrido minha avó não lhe dava o direito de permanecer lá.
O que ele queria com sua atitude? Senti-me desconfiada, de sua generosidade toda.
— Por que não foi embora? — perguntei, franzindo o cenho.
Ele aproximou-se de mim, calmamente e me olhou nos olhos.
— Não te deixaria sozinha em uma situação dessas. Compreendo que esteja nervosa agora. Estou aqui para te dar apoio, caso precise. Como está sua avó? — indagou, colocando uma das mãos no bolso da calça.
Meus olhos seguiram o caminho errado indo parar no meio de suas pernas, entretanto, me recompus rapidamente.
— Ela ficará bem... — respondi com a boca seca, e os pensamentos voando longe.
Meu pai abriu a porta e sorriu. Ele era um cínico, tantos anos sem vê-lo e uma das primeiras coisas que ele me disse foi: Bruna Maria como você cresceu. Chorei pelo descaso. Ele não tinha amor no coração. Gonzalez entrou na minha frente após notar que eu tinha paralisado.
— Devolvam a casa da avó da senhorita! Não me obrigue envolver a polícia. — disse autoritário, de queixo erguido.
Agarrei-me ao seu braço e nem sei bem porquê. A sensação era de fragilidade.
— E você quem é? Para falar assim comigo? Não sabe de nada da nossa família! Bruna, por que trouxe esse homem e esses guarda-costas juntos? O que você planejava? Espancar seus pais? Pra que tudo isso? Aquela velha está nas últimas! Essa casa um dia será nossa de qualquer forma. Apenas adiantamos as coisas. Você pode ficar conosco se quiser, afinal de contas, ainda é nossa filhinha.
— Não fale assim da minha avó! Por que ficaria com vocês? Vocês deveriam ter vergonha na cara de expulsar uma senhora de idade! Ela tem quem lute por ela e seus direitos! Não me venha propor nada. Vocês nunca me quiseram de verdade, sempre fizeram tudo de errado. Nunca foram os pais que eu merecia ter!
Minha mãe apareceu com uma faca nas mãos. Ela começou a nos ameaçar, para todos irmos embora. Apertei ainda mais o braço do coitado que não tinha nada a ver com meus problemas.
— Coloquem os dois para fora à força! — disse ele, furioso.
A situação pioraria sem dúvidas, com a ordem de Gonzalez aos seus seguranças. Meu nervosismo me fez sentir que a qualquer momento perderia os sentidos. Não queria que machucassem meus pais, no entanto, eles não mereciam o nosso respeito pelo que fizeram.
O que aconteceria em seguida, poderia se tornar em uma confusão das grandes. Eu não tinha certeza se estava preparada para tudo.
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