Meu Amor É Um CEO Bilionário romance Capítulo 8

Bruna Maria

Antes do fim do meu expediente, me chamaram até a sala de reuniões. Fiquei assustada, pensando mil e uma coisas que poderia ter feito de errado. O que poderia ser? Pra chamarem minha atenção? Deveria ser algo muito sério.

No entanto, assim que adentrei a sala, uma outra coisa me aguardava. Vi minha avó aos prantos. Foi uma cena surreal. Não entendi nada, apenas senti vontade de chorar também. Muitas perguntas passaram pela minha cabeça. Por que ela estava na capital? E qual era a razão de todo o seu choro?

— Vovó Olivia, não chore, por favor! Me conte o que houve, para senhora decidir vir sem avisar para Fortaleza? — questionei, angustiada.

— Não queria te trazer problemas, filha, mas eu não tinha para onde ir. Seus pais apareceram e me colocaram para fora de casa. Não sei o que fazer, não sei...

Como eles puderam fazer aquilo com a minha avó? Meu coração ficou apertado. Ela estava desesperada. Eu não sabia como confortá-la. Abracei forte vovó Olivia.

Conversamos um pouco e decidimos juntas arrumar uma solução. Quando estávamos saindo do hotel para minha casa ela passou mal e caiu desacordada no chão. Gritei por ajuda e a ajuda veio de onde menos imaginária.

— Precisamos levá-la para o hospital. Você concorda? — me vi fora de órbita. O senhor Gonzalez com a ajuda dos seus seguranças pegaram minha avó.

— Não sei o que fazer. Isso não era para acontecer. Nada pode acontecer com ela. Levaremos ela para o hospital.

Eu não recusaria ajuda de quem quer que fosse. Entrei no carro ao lado dele enquanto minha avó permanecia desacordada. Fora exatamente quinze minutos até chegarmos ao hospital próximo.

Tudo foi muito intenso, mas graças a Deus o atendimento foi rápido. Era um hospital particular. Como pagaria? Tentei não me preocupar com a conta naquela altura, o que importava era a saúde dela.

O médico examinou a minha avó, disse que ela estava com pressão alta e me questionou se ela passara por alguma raiva, então, precisei contar a verdade. Ela recebeu um tratamento de emergência e ficaria em observação.

Quando deixei o leito em que ela se encontrava, do lado de fora tive uma surpresa. Com o quê? Gonzalez ainda estava no hospital. Não consegui entender porque ele quis ficar. Não éramos parentes dele, muito menos amigos. Ele ter socorrido minha avó não lhe dava o direito de permanecer lá.

O que ele queria com sua atitude? Senti-me desconfiada, de sua generosidade toda.

— Por que não foi embora? — perguntei, franzindo o cenho.

Ele aproximou-se de mim, calmamente e me olhou nos olhos.

— Não te deixaria sozinha em uma situação dessas. Compreendo que esteja nervosa agora. Estou aqui para te dar apoio, caso precise. Como está sua avó? — indagou, colocando uma das mãos no bolso da calça.

Meus olhos seguiram o caminho errado indo parar no meio de suas pernas, entretanto, me recompus rapidamente.

— Ela ficará bem... — respondi com a boca seca, e os pensamentos voando longe.

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