Meu melhor erro romance Capítulo 15

Gabriela

Quem aquele garoto que se dizia meu melhor amigo pensava que era para cogitar dividir meu filho com aquela vadia da namoradinha filha de mãe dele? E ainda mais brigar comigo achando que eu queria afasta-lo, do nosso filho.

Meus dias de cão fizeram me aproximar mais de Diogo, que me convidou para um jantar na sexta, mesmo dia em que aquele idiota, que eu estava morrendo de saudade, resolveu me ligar, somente para fazer minha cabeça voar para outra dimensão.

Desliguei o celular me sentindo um pouco culpada, ele tinha passado por cima do seu orgulho e eu não tinha baixado a crista. Eu conheço muito bem o Lucas e ele não é de passar por cima do seu orgulho, e estou me sentindo culpada.

Tentei me concentrar no jantar e tentar esquecer isso, depois falaria com Lucas.

Depois de ouvi a voz do Lucas perde a mínima vontade que ainda tinha para me arrumar, resolvi colocar uma calça jeans escuta com um blusão de frio da webtvzeiro, com a frase "a vida é bela nois é que fode ela", está frase está me representando hoje, bom não só hoje, olho para o espelho e levo a minha mão até o meu ventre e a verdade é que também não estava afim de ir neste jantar, mas precisava espairecer um pouco.

Peguei o celular para inventar qualquer desculpa para não ir a este jantar, mas quando ia mandar o Diego me mandou uma mensagem

Diego: Bibi você me fez estrear a minha cozinha.

Ele mandou a mensagem e logo uma foto de uma lasanha.

Diego: Espero que esteja com fome — ele mandou outra mensagem

E resolvi que precisava sair, com certeza o Lucas já tinha corrido para aquela broaca e eu não vou ficar em casa chorando.

Gabriela: Ainda não estou com fome não, mas até eu chegar aí a fome chega.

Diego: Vou te manda a localização, até já

Diogo me deu o endereço do seu apartamento.

Sai logo de casa, o apartamento dele não era tão perto quanto o do Lucas, mas também não era muito longe, assim que cheguei no apartamento dele, onde tinha preparado um belo e cheiroso.jantar, achei estranho já que ele dizia que só comia comida congelada. Mas não comentei,

apenas me diverti enquanto comia e conversávamos sobre a vida.

Depois do dia da meu primeiro ultrassom, o qual Sara fez o favor de estragar, Diogo acho que o Lucas e eu tínhamos um relacionamento, porém quando descobriu que éramos apenas amigos, passou a dar indícios de querer algo mais, e isso meio que aproximou a gente.

— A comida está ruim, Bibi? — ele perguntou.

— Não, não. Esta ótima! — balancei a cabeça.

— Você mal tocou no prato, você sempre come muito bem, se você não gosta eu posso fazer outra coisa...

Olhei para o meu prato ainda cheio, não estava nem um pouco afim de nada, respirei fundo e encarei aqueles olhos de Esmeraldas, que não tinha culpa de nada, então não poderia descontar nele.

— Desculpa estava distraída. — sorri e voltei a comer. — Então, seus pais ficaram no Norte? — perguntei para volta ao assunto que ele estava falando.

— Sim, mas pretendo trazê-los para cá

quando terminar a faculdade. Difícil vai ser

convencer eles a virem para cá, meus pais amam Roraima.

— Qual nome da cidade mesmo? — perguntei porque realmente não lembro

— Pacaraima, eles ama aquela cidade, era um lugar bem tranquilo na minha infância como fica próximo a Venezuela eu lembro que as coisas eram mais baratas lá nós sempre íamos lá até às coisas ficarem ruim para eles, mas meus pais amam cidade pequena.

— Eu não curto muito cidade pequena, acho que nasci pra viver na cidade grande mesmo.

Seu polegar alisou meu rosto e nos fomos nos aproximamos aos poucos até finalmente unir os nossos lábios em um beijo.

Por um momento eu não sabia se estava fazendo a coisa certa, afinal eu estou grávida, não deveria está em um encontro, mas não sei o motivo me veio a imagem do Lucas beijando aquela vadia da Sara, e quando fui ver um beijo que tinha começado calmo, já está mais intenso, nós separamos e permanecemos calados.

Vamos a comer por um tempo em silêncio.

O restante do nosso jantar foi agradável, mudamos o foco do assunto começamos a falar dos nossos planos para o futuro, e olha só, um dos planos dele era ter o meu cargo, bom, se eu fosse promovida ele poderia sim ficar com ele, e eu ia amar uma promoção.

Ao fim do jantar ele me levou até a varanda do seu apartamento que era bem maior que o meu, ele não parecia nem um pouco viver apenas com o salário de um estagiário, quando eu fazia estágio, morava com a Joyce e a prima dela em uma quitinete, não tinha dinheiro nem para comprar todos os livros. Mas bem, ele podia muito bem ter mais um emprego, ou sei lá, fazer hora extra.

Sorte a minha não ser daquelas que coloca um vestido cheio de decote, pois se não morreria de frio com aquele vento que batia na varanda, Diogo nem parecia sentir, estava usando uma bermuda e uma camiseta, como se o sol estivesse raiando.

— Você não está com frio? — perguntei.

— Não, a única coisa que eu sinto falta da minha terra e o Céu, aqui não dá para se ver a noite estrelada, em uma das nossas férias nós podíamos ir para lá você ia amar, sei que você é uma garota da cidade mas o campo também tem sua vantagem e principalmente a sua  beleza. — ele falou.

Ele se aproximou fazendo seus braços se me abraçarem por trás, e era tão estranho eu não senti borboletas na barriga ou algum sentimento assim mais forte, mas senti vontade de aprimorar aquele toque. Me virei Olhei para ele e passei o braço por seus ombros, não demorou para que ele envolvesse minha cintura com suas mãos fortes e nossos lábios se tocaram em uma

sintonia deliciosa.

Eu podia não está sentindo nada de especial, mas não posso negar que o cara tem pegada.

Aqueles beijos estava me aquecendo porque cada vez mais o fogo ia subindo.

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Continua....