Meu melhor erro romance Capítulo 53

A festa de ano novo estava incrível todos os meus amigos tinham ido nos estávamos nos revendo desde que a pandemia tinha melhorado.

— Gabi nós viemos nos divertir — falei abraçando a minha amiga que estava com cara de choro.

— É que eu me lembro da vovó Marta e é tão injusto ela não está mais aqui conosco — o Lucas me abraçou por trás . —Eu vou para casa não dá mais para mim.

— Eu vou com você — o Lucas falou.

— Não precisa você pode ficar se divertindo...

— Eu vou e pronto e se você não deixa eu vou fazer cócegas ate você deixa.

— Não Lucas — falei e nós fomos nos despedir o Lucas já tinha bebido então eu fui dirigindo, porém no meio do caminho nos decidimos ir beber em um bar próximo ao meu apartamento.

Ele queria me ajudar e realmente eu só queria esquecer das coisas ruim que tinham acontecido em 2021 e em todos estes anos horrível, então fomos bebês e bebemos tanto e ainda colocamos mais para levarmos para casa .

E o choro foi dando lugar as risadas e logo foram sendo deixadas para trás virando apenas ruídos chatos, e o som delas ia diminuindo conforme o carro se afastava pela avenida. Por conta da proximidade, não demorou muito para o Vectra preto estacionar na minha vaga do condomínio.

— Você viu aquele cara lá no bar  não tirava os olhos de mim deveria ir atrás dele — falei indo para o elevador com uma garrafa de vinho

— Ele é feio. — cambaleou ao subir um degrau e os dois gargalharam.

— Você dirigiu bêbado, que feio. — fiz um biquinho.

— Eu não estou bêbado.

— Faz um quatro então.

Já dentro do elevador, ele começou a tentar se equilibrar sobre uma perna enquanto dobrava a outra atrás do joelho. Falhando caiu para frente, parando com um braço de cada lado da cabeça dela que riu do desastre dele. Os sorrisos cessaram quando os olhos diferentes nas cores, mas idênticos por desejar a mesma coisa.

A chama estava acesa, completamente acesa. Sedentos, bêbados e corajosos uniram-se ao mesmo tempo. Ela riu ao envolver o pescoço dele com as mãos e tocar os lábios dele com os dela. Já ele apertou a cintura dela a erguendo um pouco, porém cambaleou quando o elevador parou. Gargalharam enquanto iam para o apartamento dela, correndo e caindo os dois chegaram. Ao abrir a porta, Lucas a tomou em seus braços mais uma vez e a encostou na parede. Ela olhou para ele com um olhar diferente do habitual, muito diferente do habitual. As mãos dela pegaram a bainha da camiseta polo dele, puxou pelos braços e jogou em cima do sofá, que estava todo bagunçado.

Gabriela empurrou ele no sofá e se sentou no colo dele ferozmente e dominadora. Sorridente ela brincou com os lábios dele, mordendo o inferior e passando a língua de leve no superior. Os dois sentiam o gosto do álcool ingerido por eles.

— Gabi. —  sussurrou no ouvido dela fazendo cócegas.

Ela não respondeu, e ele começou a dar prioridade aos beijos minuciosos no seu pescoço, até arriscou uma leve mordida no lóbulo da orelha. Gabriela respirou fundo jogando a cabeça para trás. Sua mente estava confusa, muito confusa, pela bebida e pelo êxtase do momento.

Já Lucas não conseguia pensar em mais nada além daquele momento. Começou abrir o zíper do vestido dela, com delicadeza e ritmo compensado, desamarrou o laço perto da cintura. Tirando os fios de cabelo loiro para o lado e assim tendo uma visão melhor do seu colo. Tirou a mão do zíper ainda não completamente aberto e passou a mão pelos ombros dela.

Os olhos de Gabriela se fecharam gostando dos toques mais quente, ela se assustou quando Lucas se levantou segurando firme sua cintura, então entrelaçou as pernas na cintura dele e deixou que a guiasse para o quarto. Ele esbarrou na porta, mas conseguiu se manter em pé.

Na cama deixou o corpo de Gabriela de costas para o colchão e se deitou sobre ela, beijando sua boca, seu queixo e depois o pescoço. Ofegante ela entrelaçou seus dedos no cabelo dele, puxando seus lábios para junto dos seus que sedentos pediam mais proximidade. As mãos do Lucas estavam ousadas, pressionando a cintura e descendo para sua coxa arrancando uma risada forte dela.

— Que foi? — perguntou olhando ela gargalhar.

— Shi, só continua.

Gabriela pegou a mão dele e colocou novamente em sua coxa, sorrindo ele levantou um pouco vestido, fazendo o tecido deslizar pela pele dela. Excitado com aquilo, explorou os lábios da amiga com muito mais intensidade, a deixando completamente sem folego. Quando se recuperou, ela o dominou, dessa vez tomando as rédeas do beijo.

Os dedos dela estavam gelados, e Lucas sentiu isso quando eles tocaram o pé da sua barriga, enquanto ela abria a calça dele. Os lábios dela começaram a percorrer toda a extensão do queixo ao ombro dele, fazendo os pelos do braço dele se arrepiarem por completo.

Terminando de abrir o zíper, o vestido caiu pelos ombros de Gabriela, mostrando um belo sutiã vermelho, Lucas passou o dedo pela renda e depois abaixou a alça alisando o ombro dela.

— Vermelho?

— Para trazer amor. — sussurrou ao pé do ouvido dele.

— Se depender de mim você terá, e como terá.

Lucas prendeu as mãos dela nas costas dela, e a deitou de barriga, tentou liberdade sobre seus ombros e pescoço. Naquela posição ele podia analisar todo o corpo dela, deslizou as mãos desde o cabelo até as panturrilhas. Gabriela puxou as mãos e deitou o rosto sobre elas enquanto recebia essas carícias por todo O corpo.

Rindo eles terminaram de se despir prontos para se doar ao máximo para as preliminares. Lucas agarrou a cabeceira da cama quase enlouquecido e quase subindo pelas paredes. Sua cabeça, assim como seu corpo estava em êxtase com tamanho prazer. 0 álcool parecia intensificar cada toque entre eles. Gabriela  se mostrou dominadora e forte enquanto puxava os cabelos do amigo entre gemidos e espasmo corporais.

O restante da madrugada pareceu infinita, enquanto pela cidade as comemorações da noite de ano novo se prolongava. Ali entre quatro paredes as caricias não cessavam, pelo contrário, tomavam intensidade ao passar dos minutos. Se os vizinhos não tivessem em comemoração na casa de parentes poderiam ouvir os ruídos daquela noite de amor. Cansados, embriagados e extasiados deixaram seus corpos caírem sobre os lençóis. Lucas puxou Gabriela para seus braços e beijou o topo dos seus cabelos, as mãos foram entrelaçadas e pegaram no sono.

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O sol batia forte no meu rosto fazendo minha cabeça doer ainda mais eu não consigo me lembra direto da noite passada, e eu só queria que aquela bendita cortina fosse fechada.

Abrir os meus olhos e minha visão estava completamente embaçada e fazia minha cabeça dor mais. Sentir uma mão na minha cintura, e isso acionou um alerta em mim, passei minha mão para a mesa de cabeceira e peguei o meu óculos colocando no meu rosto.

E só ai abri os meus olhos e vi que era o Lucas, ele deve ter bebido muito também e não quis ir para casa.

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