☬ - 33 | Fala boceta
"Felicidade é estar com quem te faz bem." — Autor desconhecido
...ᘛ...
Seattle - 15:00...
Após o término da ligação pensa no que Bronck falou e tenta mais uma vez a masturbação e não consegue chegar ao prazer, frustrada, toma um banho e se deita.
— Como isso dói o punho, desisto, fica bem melhor com o Bronck fazendo e será sempre dessa forma, me masturba quando quiser... ou... será que se eu quiser ele fará? — Fica pensando na possibilidade.
Está com as bochechas coradas quando Carmem a chama.
— Chefa?
— Oi! — Responde sem graça já que estava pensando safadeza.
— Como demorou de acordar saímos cedo, Mikael teve febre. — Comenta triste.
— Ele está bem? — Se levanta e vai até ela.
— Sim, graça a Deus. O Brian é um anjo, assim como você. — Feliz lhe dá um abraço.
Ainda curiosa sobre sexo decide fazer uma pergunta bem íntima para sua amiga.
— Posso te fazer uma pergunta? — Confere antes de falar.
— Claro! — Sorridente responde.
— Como foi o sexo com o Brian? — A pergunta pega Carmem de surpresa.
— Eu aqui pensando que você queria saber alguma dica e você vem com isso. — Ambas estão coradas.
— Desculpa. Entendo se não quiser comentar.
— A gente ainda não transou. — Informa subindo os ombros.
— Por quê? — Curiosa a puxa para se sentar na cama.
— Estou com medo dele ter o que quer e me largar, afinal sou mãe solteira. — Explica triste.
— E isso é um problema? O Brian parece gostar do Mikael. — Expressa sua opinião.
— É sim. — Rebate.
— Que pena! — Diz triste. — E você gosta dele?
— Muito! Beija tão bem, sem comentar a pegada, me deixando sempre de calcinha molhada. O homem tem cara de santo entretanto, no quesito sexual e mesmo sem ter provado o ato afirmo isso apenas com as preliminares... se é que beijar na boca é considerado como preliminar... o cara é um predador. — O sorriso em seu rosto deixa Berriere mais curiosa. — Meu autocontrole está indo embora.
— Como assim pegada? — Questiona para conferir se é o mesmo que Bronck fez em sua piriquita.
— Você não sabe o que é pegada? — Curiosa Carmem pergunta.
— Vou te contar como era meu relacionamento com o Kamael.
— Conta. — Segurando em sua mão incentivando a contar.
— Ele era muito gentil, o sexo era sempre rápido e prático, os beijos não são como os... do Bronck. — Sussurra. — Eram sempre selinhos, até mesmo na época de namoro. — Algumas lembranças a fazem chorar. — Me obrigava tomar injeção porque não queria um filho... não comigo. — Continua contando e tenta secar as lágrimas que caem insistentemente.
Carmem a consola, mesmo sem saber o que dizer ficando em silêncio.
— Ele não me beijava como o Bronck entende? O jeitinho que me beija é excitante, minha piriquita treme. — Cobrindo o rosto admite para ela. — Me beija com vontade.
— Piranha! Você já beijou o Bronck?! — Surpresa Carmem grita.
— Sim, e não foi só isso acredito que fez a tal pegada comigo também.
— Safada, foi bom? — Pergunta toda curiosa e louca por detalhes.
— A pegada me fez fazer xixi na cama acredita? — Inocente se expressa.
— Bronck te fez cosquinhas até você fazer xixi? — Sem entender começa rir. — Isso não é pegada chefa.
— Não garota, com os dedos. — Tenta se expressar, mas falha.
— E cosquinha é com os dedos chefa ou em Londres é diferente?
Rindo Berriere tenta explicar melhor.
— Então, foi... — respira fundo e envergonhada continua. — Eu não sei muito bem o nome.
— Hã?! Onde foi essa cosquinha?
— Na piriquita. — Sussurra.
— Ele te masturbou é isso? Se for eu ainda não cheguei nesse nível. — Explica sorrindo.
— Quantos nomes tem essa pegada? — Roendo a unha pergunta aflita.
— Vários, tem quem chame de tocar viola. — Elas explodem em gargalhadas. — Agora me conta tudo.
— Colocou o dedo lá e me fez mijar. — Sem jeito cobre a boca com a mão.
— Squirt. O nome é esse, isso é maravilhoso... conta mais. — Curiosa incentiva a amiga continuar.
— Me deixou doida beijando meu pescoço, meu peito. — Sussurra. — Depois ficou rindo do meu sininho. ─ Sorri lembrando da situação.
— Hã? — Sem entender questiona.
— Ele chama de grelo. — A palavra fez Carmem rolar de rir.
— Socorro... chefa! Meu pai amado e porque riu do seu tal sininho mulher?!
Contando tudo o que aconteceu elas se acabam de rir, Carmem fica com a barriga doendo.
— Continua garota... — secando as lágrimas a incentiva continuar.
— Chupou minha piriquita.
— Fala boceta... — pede rindo.
— Hã!? O que é isso?
— Muitos chamam de buceta chefa, esse é o nome mais utilizado.
— Boceta... — repete achando a palavra estranha. — Boceta.
— Isso aí! Faremos assim, cadê seu celular?
— Aqui. Para que você quer isso? Não verei vídeo pornô sozinha quero ver com ele. — Declara.
— Que safada... — rindo pega o telefone. — Mandaremos uma mensagem para o Sr. cócegas na piriquita.
— Qual? Eu só faço chamada por vídeo.
— Deixa eu escrever uma. — Sem graça pega o telefone da sua mão.
— Deixa que eu escrevo. — Diz querendo saber o que ela mandará.
— Hum! Escreve aí... estou sentindo falta dos seus dedos na minha buceta.
— Tá! — Animada escreve a frase pensando que vai adorar sua safadeza.
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"ESTOU COM SAUDADES DOS SEUS DEDOS NA MINHA BOCHETA"
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Pensa na palavra recém-aprendida e se escreveu certo ou não.
"Será que é assim que se escreve?"
— Pronto. — Envia antes que mude de ideia.
— Agora é só esperar visualizar a mensagem.
Argentina ...
Acabou de fechar um negócio muito lucrativo e está comemorando com o novo cliente, ambos então jantando juntos e falando de negócios quando seu celular apita. Logo estranha, pois nunca recebeu uma mensagem de Berriere já que a mesma só faz ligação... com receio do que está escrito decide visualizar em outro lugar.
— Com licença. — Se levanta e vai até à área de fumantes do restaurante. — O que será que essa mulher me mandou? — Suspira desbloqueando o celular enquanto dá um gole do seu vinho.
Abrindo a mensagem para ler o que escreveu se engasga com o vinho que sai pelo seu nariz. Fazendo um barulho alto por tentar segurar a risada, chama atenção de alguns homens que também estão por ali.
— Onde aprendeu isso?! — Se questiona rindo enquanto limpa sua camisa. — Vou proibi-la de usar a internet. — Menciona enquanto liga para ela. — Que porra é essa?!
No segundo toque atende.
— Oi! — Sua voz tímida o faz rir.
— Você me deve uma camisa nova Berriere.
— Porquê? Eu não fiz nada. — Sem entender o indaga.
— O que seria bocheta? — Repete a pronúncia do que leu.
— O quê? — Sem entender o que está falando fica pensativa.
— Você escreveu bocheta não boceta. — Explica gargalhando.
— Meu Deus! Desculpa eu achei que estava escrito certo. — Assume tímida.
— Danadinha, está com saudade?! Assim que eu chegar judiarei da sua bocheta. — Afirma sorrindo.
— Para, foi a Carmem que me ensinou. — Confessa a verdade.
— Ela está aí? — Questiona já querendo esganar sua secretária.
— Sim. — Informa.
— Passa para a Carmem querida. — Pede gentilmente.
— Toma, ele quer falar com você. — Escuta sua secretária dizendo não.
Berriere continua insistindo quando escuta Carmem pedindo para informar que morreu. Ouvir isso o faz rir, pouco tempo depois a voz da mulher entra na linha.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •
Ótima história. Amor, paixão, aventura, suspense e superação. Parabéns à autora....
Muito bom a história parabéns !! AMEI...