• MEU SOGRO • romance Capítulo 32

"Carinho é bom, mas safadeza é sempre bem-vinda." — Autor desconhecido

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Acordando percebe que está sozinha, um sorriso involuntário surge em seu rosto.

─ Será sempre assim? Com orgasmos intensos? Meu corpinho tremia, formigava. ─ Seus mamilos ficam rígidos só de lembrar. ─ Meu Deus! Aquela forma como me tocou internamente me deixou pegando fogo não sei em que ele mexeu, só consigo lembrar o quanto foi bom e nos gemidos que saíam dos meus lábios. ─ Alisa sua boca enquanto se lembra dos momentos quentes que teve com seu Sogro. ─ Nunca foi assim.

Levantando, sente sua face quente como se todo o sangue do seu corpo estivesse concentrado na sua cabeça e decide tomar um banho para refrescar.

─ Ele me deseja isso é óbvio, assim como seus dedos poderosos e habilidoso. ─ Debaixo d'água alisa seu corpo. ─ Por que ele viajou? Quero saber como isso acaba.

Terminando seu banho se enrola na toalha e vai para o quarto, no caminho ver seu reflexo no espelho.

─ Como um orgasmo me deixa assim... me sinto sexy... sou sexy! Ele me acha sexy, me deseja. ─ Sorrindo vai para o quarto. ─ Nunca tive isso com o Kamael, não me desejava, nem me queria, hoje, tive a certeza que sou desejada. Ver como ele ficou só em me proporcionar prazer foi ótimo.

Colocando uma roupa vai para o primeiro andar atrás de comida.

(...)

Argentina - 14:00...

Chegando no hotel Bronck pega a chave da sua suíte.

─ Preciso tomar um banho urgente. ─ Comenta se sentindo quente. ─ Que viajem filha da puta, não sei se foi bom ou ruim eu sair de casa depois de hoje. Ela ficará bem, assim espero.

Toma um banho e se prepara para ir ao encontro do irmão, sabe que ele está no mesmo hotel e se informou que está no restaurante do mesmo. Colocando seu terno, se prepara para questionar o irmão do porquê não fechar o negócio com o argentino.

Desce e vai direto para o restaurante. Ao entrar escuta a voz alta de Bartra. Se aproxima devagar para escutar melhor a sua conversa com um estranho.

─ Ele se acha o centro do universo, me manda como peão fechar seus negócios milionários e paga uma mixaria. ─ Bartra desabafa com o rapaz.

─ Filho da puta, recebe muito bem pelo trabalho porco que faz e ainda reclama. Sustento ele, o filho viciado e é assim que me trata. ─ Balbucio sentando no bar próximo à mesa.

─ Vou abrir minha própria empresa e sair desse império de merda que não serve para nada. ─ Ouvir seu próprio irmão insultando a empresa que banca sua vida de luxo o deixou bem irritado.

Se levantando vai até à mesa.

─ Faça isso! Fico admirando você aos 58 anos ainda sendo sustentado por seu irmão mais novo. ─ Bartra se vira para encarar aquela voz que ele reconhecia muito bem.

Bronck pede educadamente que o cara se retire, sentando em seu lugar faz sinal para que o garçom lhe traga um vinho.

─ Não está bom para você?! Ainda acha pouco tudo que faço por você e pelo seu filho? Responde! ─ Irritado o questiona.

─ E... eu, irmão, o que você faz aqui?

─ Fala porra! Não muda de assunto.

─ Eu não consegui fechar o negócio irmão.

─Já ouviu aquele ditado, "se quer bem feito faça você mesmo?"

─ Para com isso, vai ficar me humilhando?

─ Volte para sua sala em Seattle, afinal de contas você é um Mondova e só por isso não vou te demitir. Sua incompetência me dá ódio Bartra, saia da minha frente. ─ Decepcionado, prova do seu vinho.

Ele sai cuspindo fogo. Bronck liga para o futuro associado já que está decidido fechar o negócio. Marca com ele no próprio hotel e não demora muito o Antônio Borges chega.

─ Hum! Vejo que o chefão desceu do seu trono para fazer negócio. ─ Bronck já viu ser perda de tempo.

"Entendi porque não fechou o negócio, pelo jeito de falar desse cara ele é bem o tipo do Bartra, um esnobe arrogante."

Na tentativa de confirmar se estava enganado sobre o homem à sua frente decide ser cordial.

─ Boa tarde.

─ Então, como faremos Sr. Mondova? ─ Ignorando seu, boa tarde, o deixando ainda mais furioso e seu pouco humor que ainda existia se foi.

─ Boa tarde! ─ Tenta mais uma vez.

─ Hum! ─ Sentando e cruzando as pernas o encara como se fosse inferior a ele.

─ Senhor Borges, se tem uma coisa que prezo muito na minha vida e na minha empresa... ─ o homem impede de terminar o que ia dizer.

─ Diga qual é.

─ É a educação. Te dei boa tarde duas vezes e você se quer teve o trabalho de responder. Acha mesmo que vim aqui por você?! ─ Pergunta estressado por sair da cama e deixado sua amada em casa. ─ Vou te responder. NÃO... vim para me livrar de uma situação bem complicada em minha casa, então, não se sinta tão importante assim.

Declara sincero doido para dar fim a essa reunião que não será levada a nada.

─ Você é tão arrogante quanto seu irmão Sr. Mondova. Veja bem, você está me cobrando 30% da minha lucratividade para transportar minhas mercadorias, correto? ─ Indaga se debruçando sobre a mesa.

─ Sabe... quando criei essa exportadora sempre quis mais e mais, o que virou um vício. Meu foco era o topo. Sabe como cheguei lá? ─ Pergunta sendo bem-educado.

─ Não estou entendendo o rumo da conversa, mas vamos lá. Por quê? ─ Sarcástico o questiona.

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