• MEU SOGRO • romance Capítulo 37

É preciso coragem para ser diferente e muita competência para fazer a diferença." — Autor desconhecido

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Seattle - horas antes...

Após todo o estresse da manhã Berriere sentindo-se mais calma tenta ligar para o Bronck, mas cai na caixa postal. Desligando tudo pegando sua bolsa vai de encontro à mesa da Carmem.

— Carmem estou indo almoçar com o Sr. Benett.

— Bom negócio chefa já deu tudo certo.

Se despedindo vai para o restaurante que é próximo à empresa Levemon um restaurante maravilhoso, ao entrar é direcionada a sua mesa para encontrar um homem muito charmoso.

— Boa tarde... sra. Mondova? — A encara com espanto, pois, aparenta ser muito jovem para fechar uma negociação muito importante.

— Sim, olá Sr. Benett. — O cumprimenta com um sorriso no rosto.

— Posso fazer uma pergunta indelicada? — Desconfiada do que seja se antecipa.

— Pode ficar despreocupado tenho 31 anos. — Calmamente relata como se fosse habitual em todas as negociações.

— Vejo que todos se espantam com sua aparecia jovial. Sente-se por favor!

Puxa uma cadeira para acomodá-la e junta-se a ela em seu lado oposto.

— Como está sendo seu dia Sra. Mondova? — Pergunta observando a carta de vinho.

— Cansativo e estressante, na verdade, ser mulher é muito difícil. — Confessa sorrindo.

— Imagino. Você já é mãe?

— Infelizmente não, e o senhor tem filhos? — Com um sorriso forçado pergunta.

— Me chame de Freud. — Ela assente. — Tenho 2 filhos.

— Imagino que seja um ótimo pai. — Comenta se lembrando do seu pai.

— Nem tanto, como escuto do meu mais velho. — Gargalhando compartilha. — Então, me conte um pouco sobre sua empresa.

— Estamos em 1.º lugar em exportação nos Estados Unidos, esse número responde por si só.

— Ok... me diga como é a empresa pelos seus olhos, seu funcionamento e como é estar dentro dela. ー Pergunta bebendo um pouco do seu vinho.

— Está preparado? — Sonda-o já que dirá a verdade.

— Claro. — Consente observando o garçom lhes servir a entrada.

— Pela minha curta experiência dentro da ExporMondova, vi pessoas de cima serem um verdadeiro lixo e as que estão abaixo sem cargos importantes darem a vida para proteger a empresa, afinal, todo grande império tem suas imperfeições. — Benett fica muito feliz com sua sinceridade. — Assumi a vice presidência em pouco tempo. Percebi que a empresa tem o alicerce, as colunas e como nada é perfeito, sempre tem aquela coluna com rachadura. Entretanto, não interfere no conjunto da obra. Ela é rachada, mas é bem forte, determinada e por mais que goste de tudo fácil até se empenha em manter a ordem. — Ouvir isso o deixa feliz. — A perfeição não existe Benett, mas fazemos o melhor para chegar próximo a ela. Temos um bom líder que executa seu trabalho muito bem, tanto que o nome Mondova é bem conhecido.

— Sim, o nome é famoso por seu ótimo trabalho. — Com sinceridade declara.

— A verdade é que sofremos todo o estresse no lugar dos nossos associados. É claro que você não sabe, mas transportar mercadorias de um lugar para outro é cansativo. — Relata olhando nos olhos.

— Eu imagino. — Enfatiza mostrando empatia.

— É como se os seus produtos fossem um filho. — Ele fica espantado com a comparação. ー E a ExporMondova fosse uma mãe. Preparamos para levar vocês ao tão sonhado local da entrega. A empresa é a mulher que carrega seus produtos no ventre, cuidamos, protegemos e quando chega ao destino, está em perfeito estado. Sei que você deseja o melhor para sua mercadoria Benett e eu posso cuidar muito bem dela.

— Você é casada Sra. Mondova? — Essa pergunta a pega desprevenida. — Me desculpe, é que você é cativante e se passar a fazer as reuniões com os novos associados no lugar do Bronck, terá uma carreata de fãs. Fiquei encantado.

— Meu Deus! — Fica vermelha com tudo que ouviu.

— No bom sentindo Sra. Mondova, me perdoe é que você exala confiança.

"Se soubesse a verdade."

— Nem sempre. — Confessa. — Na verdade, nunca fui confiante.

— Pode até ser, mas a vida é assim. Existem momentos que somos fortes e em outros nem tanto.

— Ainda estou aprendendo a ter confiança, hoje tive que colocar um funcionário da empresa em seu devido lugar, foi bom estar no controle. — Relembra do ocorrido de mais cedo e comenta sorrindo.

— Se você aprendendo me deixou assim, imagina quando souber. — Analisa desconfiado que não seja esse poço de segurança. — Falo sempre para minha amada esposa que ela poderia dominar o mundo.

— E o que te diz? — Curiosa pergunta.

— Fica assim como a sra. tímida e com o rosto avermelhado. Tem muitos traumas e hoje sabe seu valor. Trato de dizer-lhe isso diariamente. — Um sorriso apaixonado surge no rosto dele ao falar da esposa.

— Estou vivendo isso atualmente e acho estranho.

— Ela também achava, seu primeiro relacionamento foi abusivo e com muita dificuldade mostrei-lhe que nem todos os homens são iguais. — Relata repousando seus talheres no prato. — Tive o prazer de vê-la florescer e amei o resultado. Atualmente ainda é muito tímida, porém, não se deixa intimidar, sua timidez é somente para mim. — Revela como um homem apaixonado.

— Sério? Quero conhecê-la um dia. — Comunica sincera.

— Jantaremos em minha casa. — Lhe faz o convite.

— Comunicarei ao Bronck. — Surpreso como tocou no nome do amigo entende que eles têm algo íntimo.

— Então, você é a mulher dele? Achei que era parente pelo sobrenome. — Em resposta fica vermelha. — Tenho certeza que vai me matar.

— Vai não! — Rebate sorrindo do tom brincalhão dele.

— Vou falar com o Bronck e marcaremos um jantar. Então, onde eu assino?!

Feliz em conseguir fechar o negócio pega os papéis toda animada.

— Aqui e aqui. — Aponta no X marcado na folha.

— Ok. — Assina as folhas necessárias e lhe entrega. — Posso te dar um conselho?

— Sim. — Aceita achando ser algo relacionado a empresa.

— Todas as pessoas que estiveram prestes a dominar o mundo, sentiram medo. — Olhando em seus olhos garante.

— O mundo é muito grande Benett. —Sorrindo continua.

— Eu quis dizer o seu mundo pessoal. Cada um tem o seu, quando você o dominar entenderá o que estou te falando. — Lhe oferecendo a mão para selar o negócio a elogia. — Foi magnífico almoçar com a Sra.

— Me chame de Berriere.

— Foi um grande prazer fechar negócio com você Berriere. — Se levantando vai até ela que faz o mesmo, sem cerimônia a abraça e se retira do local.

— Arrasei!!! — Confessa toda confiante. — Tenho um novo amigo.

Volta para a empresa feliz com mais um negócio milionário fechado. Tenta ligar para o Bronck, mas não consegue, fica triste, queria dividir o sucesso da negociação. Resolve tudo e volta para casa.

"A Carmem vai para casa do Brian e algo me diz que ele nunca mais a deixará voltar. — Fico feliz."

Chegando em casa toma um banho e tenta ligar novamente para o Bronck e não consegue, desistindo se deita em sua cama e pega no sono.

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