Suíça - 14:00...
Estou esperando o Baby para conversarmos sobre a empresa e uma possível volta da Bell... continuo distraído olhando a cidade pela janela do meu escritório quando Cloe entra sem bater.
— Oliver. — Pode até não parecer, mas essa mulher é minha assistente. — Baby pediu que o chamasse em sua sala com urgência, é algo sobre sua irmã.
Monspie deve ter novidades, passo por ela e vou direto para a sala do Baby o vejo lendo algo no celular.
— Chefe. A situação em Londres está caótica venha ver as mensagens que o Monspie está mandando.
Junto-me a ele em sua mesa e encaro o aparelho.
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13:40 - Monspie
Eles estão pensando em matá-la, se quiser mato todos aqui mesmo e só o Oli liberar.
13:43 - Baby
A Cloe foi chamá-lo. Por mim pode matar todos Riere é nossa família.
13:55 - Monspie
E só dá ok. Um tal de Bartra quer beber o sangue dela...
1359 - Monspie
Já falo com você.
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Leio as mensagens e fico pensativo, não demora muito o telefone toca.
— Oi! — Baby atente e aciona o viva voz.
— Só escuta, coloca o seu celular no mudo. — Assim ele faz.
Passamos 40 minutos ouvido todos os planos deles. Minha cara está quente, como sabem de tudo isso? A reunião chega ao fim escuto uma porta abrindo e fechando logo a voz rouca de Monspie ganha vida na ligação.
— Temos um mês para proteger Riere, quem é esse velho com quem ela está? — Pergunta enciumado.
— Monspie foca em descobrir quem é o informante desse filho da puta. — Falo já que minha irmã está sendo alvo da verdadeira mulher do falecido. — Só descubra, assim que tivermos respostas tomaremos as devidas precauções.
— Ok. Oli... — fica mudo. — Tchau! Amorzinho. — Acho que o tal Alec está por perto.
Baby bota o telefone no mudo.
— Chefe você tem algo com o Monspie? — Pergunta rindo. — Ele te chamou de amor safadinho.
— Baby acho que foi contigo. — Ele me olha de cara fechada. — O celular é seu então, o amorzinho do Monspie é você e não eu, e outra coisa os dois vivem em contato suponho que seja a mulher da relação.
— Chefe me respeita que sou macho.
Ficamos em silêncio quando escuto a voz do Alec.
— Você ouviu tudo né? — Pergunta.
— Sim, chefe quem tentar tocar na sua amada vai se ver comigo. — Monspie ainda ama minha irmã. — Como o senhor descobriu tudo sobre a sua namorada?
Monspie é esperto está jogando o jogo dele.
— Tenho um contato no banco da Suíça Jenevivi Mabianqui uma velha amiga. — Anoto o nome e passo para o Baby.
A ligação cai ficamos sem saber o que está acontecendo.
— Liga de novo Baby. — Ele retorna.
Ficamos mudos esperando o retorno do Mons.
— Amor estou no trabalho.
— Quem é o seu amorzinho caralho eu ou Oli? — Começo a rir.
Não sei se é ciúmes ou tá pilhado.
— É você Baby, sempre você. — Sorrindo desliga.
— Quem come quem nessa porra? — Pergunto gargalhando.
— Sou eu chefe eu juro, aquela bunda peluda do Monspie é minha. — Fala rindo. — Vou matar o Monspie essa bicha. Ele ainda ama a Riere Oliver, podemos descansar. Se está com um dos caras que a quer morta sabemos que é um rastreador e vai protegê-la. Agora terei uma breve conversa com a Jenevivi e para o azar dela, serei o cara que baterá um papinho com a mesma ainda hoje.
— Arranque a verdade dela. — Penso no que falei e me retifico. — Sem matar a mulher Baby ou bater.
— Chefe não bato em mulher sabe disso muito menos faço mal a uma, só conversarei, eu prometo. — Diz lingando para alguém. — Oi! Amorzinho, vamos ao banco comigo docinho?!
— Deixa o Monspie saber que você está chamando outra de amorzinho, ela te quebra no meio Baby. — Falo zombando dele.
Ele me taca um bloco de notas me fazendo sair correndo.
— Vou contar para ele Dários e nada me tira, da cabeça que você é a mulher dessa relação. — Ele pega o diálogo e vem em minha direção.
Corro para minha sala, aquele taco de beisebol faz um estrago sei muito bem... em minha sala a preocupação me consome.
— Minha irmã está em perigo preciso protegê-la... por que ela não me procurou? Sabe que faço tudo por sua segurança... ah! Riere, o que você está fazendo? — Ligo para o Benjamin e conto tudo a ele.
— Chefe, o que pretende fazer?
— Procure saber onde esse pai do Kamael mora e compre uma casa próximo a dele, se possível de frente ou ao lado.
— Ok, pode deixar. Assim que conseguir entro em contato. — Benjamin fala se despedindo.
Quando a ligação é finaliza vejo que minha dançarina favorita está me ligando.
— Oli, estou com problemas. — A voz aflita da Mira me preocupa. — Estou com medo.
Converso com ela por horas e decido ajudá-la. O que não faço por meus amigos...
(...)
No final da noite ao chegar em minha casa a recebo como de costume, após um bom jantar que preparei para ela, deitamos e dormimos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •
Muito bom a história parabéns !! AMEI...