• MEU SOGRO • romance Capítulo 40

"Nunca mostre as suas feridas a quem você não confia. O sangue atrai tubarões." — Autor desconhecido

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— Ótima ideia! Adriano concorda com um sorriso no rosto.

— Matar... não! — Grito.

— Ela nunca vai ficar com você irmão! — Marco zomba de mim.

— Cala a boca, não vamos matá-la! A sequestramos e pedimos um resgate milionário. — Dou a eles essa opção.

— Se assim for feito, vão descobrir que matei o Kamael e meu tio pode até ser um babaca, mas me banca e não posso perder essa fonte. Temos que ser práticos! — Adriano menciona doido para tirar o dele da reta.

— O pior é que seu tio já me conhece. — Lá vem ela com alguma ideia péssima. —Poderia me passar por uma investidora e marcar uma reunião como a puta tem feito, mas para isso acontecer meu sogro precisaria viajar. O que acham? — Kathe propõe a todos nós.

— Posso ver com meu pai, ele tem todos os contatos dos futuros associados. — Talvez não seja uma má ideia, Adriano pode ver essa viagem e eu com o Monspie podemos fugir com ela.

— Apoio a ideia, só não pode matá-la. — Dou minha opinião

— Deixa de ser burro maninho. — Zombando como sempre Kathe se pronuncia.

— Por mim tanto faz quero mesmo é matar o Bronck. — Marco desabafa.

— Sinceramente, com a morte dele todos estamos na merda. — Às vezes acho que Adriano é informante do tio.

— Por quê? — Questiono.

— Tem um parente, na verdade, o ex do meu primo Fernando. — Aquele cara é gay? Estou incrédulo.

— Ele é viado? Achei tão lindo quanto meu Kamael. — Como sempre a oferecida se pronuncia.

— E o que essa bixinha tem de importante? — Pergunto curioso.

— Trabalha para a Cia... foi o cara que deu o golpe de estado no sistema dos Estados Unidos há um ano. — Vejo verdade em suas palavras. — Se meu tio for morto ninguém passa despercebido. Estaremos todos presos. — Faz uma pausa como que pensa na solução dos nossos problemas. — Vamos matá-la ainda essa semana é a melhor opção.

— Ótima ideia! — Invejosa Kathe concorda.

— Eu concordo! — Marco se junta a eles me levando a mentir descaradamente.

— Ok. — Contra minha vontade concordo.

— Posso conversar com meu pai para dar um jeitinho de mandar meu tio para fora do país ele tem alguns associados podres de ricos na manga, loucos para se unir a ExporMondova. — Afirma todo sorridente. — Com certeza pode pegar um que meu tio não irá resistir.

— Como escondeu isso? — Kathe pergunta o que eu também quero saber.

— Faz isso há anos na tentativa de abrir sua própria empresa. Até escondeu o Benett, mas ele é um grande amigo da falecida mulher do Bronck e conseguiu falar direto com a Carmem secretaria do meu tio. — Adriano comenta com um certo rancor. — Sou louco para matar essa filha da puta a vagabunda deu na minha cara na frente de todos.

— É só matá-la. — O idiota do meu irmão anuncia como se matar fosse a coisa mais fácil do mundo.

— Antes eu queria foder com ela a diaba é gostosa, mas nunca me deu mole. — Adriano confessa. — Agora está morando com meu tio.

Se levantando Marco pega um papel e uma caneta.

— Ok. Lista de desejos. — Fala sorrindo.

— É o que Marco? — Questiono.

— Queremos matar o Bronck, mas tem costa quente. Queremos matar a Carmem que também tem as costas quentes. Por fim, decidimos matar só a Berriere. — Explica gargalhando enquanto escreve as merdas que acabou de cagar pela boca, ele é um imbecil.

Estalando a língua Adriano ganha nossa atenção.

— Posso matar o Brian com a Carmem igual fiz com o Kamael. — Garante meio ressabiado. — Ah! Que fique claro que só o matei porque estava abandonando a gente.

— Estava começando a se apaixonar por ela... a mal vestida fazia tudo por ele. — Kathe diz e logo se silencia por um bom tempo até que resolve quebrar o silêncio. — Se matarmos a puta... hum! Quanto ganharemos com isso?

— Valor estimado em 78 bilhões. — Falo sem pensar.

— Porra! Meu tio sabe que ela é tão rica? Caralho era por isso que o Kamael ia nos deixar.

— Não é possível, como alguém tem tudo isso em dinheiro. — Marco comenta descrente.

— O banco mais rico do mundo fica na Suíça, e graças a ela, tem 38 bilhões de euros... somente dela, o resto é diluído em lojas e casas. A própria tem muito mais ações espalhadas pelo planeta seu pai fez dela uma mulher muito rica. Tem 10% em várias empresas espalhadas por ai, investe pouco dinheiro e ganha fortunas, na China tem 3% em mais de 100 empresas só nesse país. Porém, não sabe disso. O velho morreu e não falou nada a ela. —Digo o que descobri com base no banco da Suíça.

— O velho desconfiava do Kamael, aí tivemos que matá-lo, íamos fazer o mesmo com ela, mas Kamael mudou de ideia. Foi aí que entendi, estava se apaixonando. — Declara. Contudo, não vejo verdades em suas palavras Kathe não me engana. — Perdi a oportunidade de ser a Sra. Mondova para roubá-la e o idiota se apaixona por aquela sem sal. — Afirma. — Que ódio! Eu mesma vou matá-la.

Ouvir isso só me deixa ainda mais furioso. Vejo uma sombra no hall de entrada da casa acho que Monspie ficou escondido ouvindo tudo... bom garoto, me poupa de contar tudo a ele.

ー Para de mentira Kathe você mesma disse que te chamou de Berrie enquanto te comia idiota, vai mentir para quê? Aqui todos sabemos que o Kamael se apaixonou por ela, já que toda vez que bebia se esquecia de tudo e se aproveitava. — Marco compartilha uma coisa que só ele sabia da vida da Kathe e isso a deixa furiosa.

— Não sou a favor da morte dela. — Expresso minha opinião na intenção de mudar o assunto.

— Essa sua paixão pode atrapalhar tudo. Desista, ela está com meu tio e vou te falar, se ele transar com a pura e casta Berriere já era, vai ficar apaixonada.

— Como você sabe? — Kathe pergunta curiosa. — É bom de cama? Deve ser de família. — Com o rosto vermelho sorrir. — Kamael era ótimo.

— Umas amigas minha já saíram com meu tio na tentativa de arrancar algum dinheiro e todas se apaixonaram, aquele baixinho é bom de cama. Tem bastante experiência, 48 anos, uma boa aparência, sem mencionar que é podre de rico.

— Era pra ser eu no lugar daquela vagabunda que está tirando tudo que é meu. — Socando a mesa Kathe grita. — Tentarei seduzi-lo mesmo que não me queira, aí a farei sofrer. — Diz estalando a língua. — Está decidido teremos novos planos.

— O que você fará Katharine? — Curioso Marco questiona.

— Vou mudar com o meu filho para a casa do meu sogro, ele me ofereceu ajuda e adiaremos a morte dela por um mês. — Fico feliz de ouvir isso, tenho um mês para pegá-la. — Quero tentar seduzi-lo, afinal podemos ter mais dinheiro.

— Quanto o Bronck tem? — Marco pergunta.

— Não sabemos. Tem dinheiro em várias moedas. A Berriere é muito mais rica, mas ele faz dinheiro e é uma fonte viva. — Adriano responde.

— Está resolvido, vou ligar para ele ainda hoje. Agora sumam daqui, tenho que montar a frágil para conquistar meu sogrinho. — Revela sorridente.

— Cuidado! Meu tio não é burro, voto pela 1.ª opção.

— Quem manda sou eu, afinal, você me deve isso. Matou meu marido.

— Por que você pediu. — Adriano nervoso se justifica. — Foi ideia sua explodir aquele carro... até que foi fácil. — Confessa sorrindo.

— Como você admite isso rindo na minha cara? — Brava Kathe o interroga.

— Calma... talvez a Kathe tenha razão o Bronck pode ser uma fonte que nunca seca. — Digo o óbvio.

— Quero o lugar dela juntamente com tudo que me tirou.

— Falarei com o meu pai. — Se levantando Adriano afirma.

— Pode até ser, mas antes terá que me levar para sua casa, lá posso colocar um contra o outro.

Todos assentimos com o novo plano. Kathe na casa do Bronck posso me aproximar da Berriere me fazendo de seu amigo e preparar tudo para roubá-la para mim.

— Boa ideia! Poderei te visitar, vai que a Berriere queira ficar comigo. Aí não teremos que matá-la. — Falo animado.

Nos despedimos e sou o primeiro a sair, assim que passo pelo hall não o encontro, saindo, vejo que Monspie está encostado no carro ao telefone.

— Tchau! Amorzinho. — Se despede e desliga.

Nunca imaginei que um homem tão sério e reservado como Monspie tivesse alguém para chamar de amorzinho. Entro no meu carro e ele faz o mesmo do lado do motorista.

— Você ouviu tudo né? — Interrogo.

— Sim, chefe e quem tentar tocar na sua amada vai se ver comigo. — Pela primeira vez o vi sorrir e confesso que fiquei com medo. — Como o senhor descobriu tudo sobre a sua namorada?

Adoro quando se refere a ela assim, minha namorada.

— Tenho um contato no banco da Suíça Jenevivi Mabianqui uma velha amiga. — Assente e voltamos para minha casa. — Assim que entro o telefone dele toca.

— Amor estou no trabalho... você Baby somente você. — Escuta com atenção e desliga. — Desculpa chefe, estou muito tempo fora de casa, a mulher quer levar uma surra do macho dela. — Com um sorriso cheio de dentes perfeitos e alinhados coloca o celular no bolso.

Fico surpreso nunca o vi com tanta intimidade comigo estou até gostando.

— Vou transferir uma grana para sua conta aí você compra um presente bonito para ela. — Ele concorda e se vai.

Agora e só esperar a Kathe se mudar para tudo começar a se encaixar. Mais tarde verei com Monspie se pode arrumar um lugar para levar Berriere assim que estiver sob meus cuidados.

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