• MEU SOGRO • romance Capítulo 61

"As coisas não se tornam mais fáceis você que se torna mais forte!"

— Autor desconhecido

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— Vamos dar um jeito nisso. Pense pelo lado bom, estamos por dentro de tudo e sabemos os planos deles. — Expõe o óbvio.

— Oi! Vovó está chorando? — Kauã entra no pequeno cômodo.

— Tenho que ir à empresa, estou atrasado para uma reunião. — Bronck expressa pegando o neto no colo.

Brian se junta a eles.

— Vou com você, ficarei com a Carmem.

— Não, peço para o Cristophe buscá-la. — Tranquiliza o irmão.

Todos estão tensos com tudo que ouviu. Kauã alisa o cabelo da Berriere e sorrir preocupado com ela.

— Quero dormir aqui hoje com meu amigo, posso? — Kauã pede.

Bronck pensa que talvez seja melhor!

— Vou ver com sua mãe só um minuto. — Pega o telefone e liga para ela.

— Ela não é minha mãe, ela fala que sou nojento. — Grita irritado. — Minha mãe é ela. — Aponta para Berriere.

— Não meu bem, eu sou a vovó. — Com calma o ensina.

— Mamãe! — Berra mais uma vez.

— Vou perguntar a ela se você pode ficar. — Triste com tudo que descobriu recentemente sai do local para ligar para a mesma.

Não demora muito ele volta confirmando o óbvio.

— Sua mãe deixou. — Comunica aliviado.

— Riere, vem comigo para a Suíça. Lá posso te proteger, tem o Baby o Benjamin e em apenas um telefonema tenho o Monspie e a Bell. — Tenta mais uma vez ainda em ligação com os dois.

— Concordo amor, vai com ele. — Triste apoia o novo cunhado.

— Não, e o Kauã? Ela tentará contra ele, ficarei e ponto final.

Pelo pouco tempo que esteve com ela sabe que é teimosa e que por Kauã não sairá dali de maneira nenhuma. Oliver balança a cabeça não vendo alternativa.

— Escutem todos vocês, esse menino é minha vida e não vou deixá-lo sozinho. — Grita para que todos entendam a grandeza do seu amor pelo pequeno Kauã.

— O que faremos Oliver? — Questiona na tentativa de que a convença sair dali com ele.

— Tenho que ficar. — Coloca o telefone no ouvido. — Ouviram né?

Todos constatam que não tem saída a não ser enfrentar o que vem pela frente.

— Conseguiremos! — Brian exclama.

— Pronto, já ajeitei tudo. — Sorrindo Andrews revela como se tivesse a solução para todos os problemas.

— Como? — Bronck pergunta.

— Falei com um amigo da Rússia, como sabemos que ele está indo pegar algo lá, já informei tudo a eles, a ideia é ser pego no aeroporto com explosivos, isso o deixará preso no país. — Oliver escuta tudo com atenção Benjamin e Baby também. — Hum! Isso não resolve tudo, mas é menos um. — Manifesta sua opinião.

— Tenho meus métodos de resolver as coisas ok. Ele tentou matar minha irmã e sinceramente, não tenho pena posso matá-lo com tranquilidade. — Tomado pela raiva se expressa.

— Segura seu momento aí Thor, não posso me envolver com mortes. Sou da Cia. — Mais uma vez Andrews tenta usar a razão.

— Você pode ser da Cia, FBI, das forças especiais ou da casa do caralho. É da vida de minha irmã que estamos falando e se acontecer algo com ela, vou matar todos de qualquer jeito. — Jura rangendo os dentes. — Então, é melhor prevenir do que remediar correto? Deixe-me matá-los agora e assunto encerrado.

— Para com isso Oli. — Berriere implora abraçando o irmão.

— Desculpa esqueço de como você é emotiva. Me perdoa! Vou conter minha raiva por você, mas se acontecer qualquer coisa com ela já sabem. — Esbraveja saindo do lugar obrigando todos a irem atrás.

— Para com isso gente. — Chorando pede mais uma vez.

— Vou para minha casa que é próxima à do Bronck e vamos nos falando, meu pessoal está disponível para qualquer coisa. — Afirma sem muitos detalhes.

— Obrigado. — Agradece e beija os lábios de Berriere.

— Quero ir para casa. — Chorosa fala olhando para Bronck.

— Te deixo lá e vou para a empresa. — Apreensivo avisa.

— Vai dormir um pouco, ficarei ouvindo tudo no quarto da Katchora. — Andrews explica que ficará de olho.

— Vou sim. — Berriere confirma.

— Quero comer, tô com fome. — Kauã berra quebrando o silêncio.

— Estou indo para casa, quer ir e mais tarde você volta? — Pergunta para ele?

— Quero dormir aqui. — Grita e sai correndo atrás de comida.

— Fico com eles a cuidadora está aqui, eu consigo. — Andrews fala e volta a colocar os fones.

— Vamos. Oliver convoca os dois para sair com ele.

Estão saindo quando Brian aparece de terno.

— Vou com vocês e Berriere não fique sozinha em casa é melhor ir para o escritório com a gente. — Brian previne.

Subindo na moto Oliver se justifica.

— Me desculpa se sou meio agressivo, é que ela é tudo o que eu tenho. — Confidencia colocando o capacete.

— Entendo, mas temos que usar a razão por favor, ficaremos todos bem. — Brian demonstra compreensão.

— Ok. Riere se cuida. — Estende a mão convidando-a para lhe dar um beijo em seguida liga a moto.

— Pode deixar. — Responde voltando para perto do Bronck.

— Vamos para o escritório, tenho que resolver algumas coisas. Vem comigo amor?

— Vai, é melhor. — Oliver enfatiza.

— Tá bom. — Resolve concordar.

Se afastam e Oliver é o primeiro a sair. Os três entram no carro de Bronck e Brian zomba do irmão.

— Você vai dirigir?

— Sim, tenho feito muito isso. — Sorrindo se justifica.

— Vou a pé. — Rebate piscando para Berriere que rir da situação dos dois irmãos brincando.

— Palhaço. — Bronck esbraveja.

Seguem para a empresa. Assim que entram no andar da presidência Carmem vai até eles.

— Sr. Mondova. — O cumprimenta.

— Me chame por meu primeiro nome Carmem, você é da família e não sei como farei sem você aqui.

— Vai me demitir? — Olha para Brian de cara feia que em resposta encolhe os ombros.

— Não, você trabalhará na administração. — Berriere enuncia a promovendo.

— Não acredito! Sério? — Chocada abraça sua amiga e chefa.

Brian e Bronck trocam olhares sem entender a reação de Berriere em meio ao caos.

— Sim, amiga vai treinando alguém, assim que tudo se acalmar providenciaremos o chefe do setor. — Simplesmente admite ciente que tudo ficará bem.

— Vamos ao trabalho. Cadê minha agenda da semana? Temos que fazer umas alterações. — A fim de mudar de assunto Bronck foca no trabalho.

— Então, o Fernando foi se encontrar com o Sr. Benett para acertar os detalhes finais e o Bartra está na sua sala. — Anuncia se esquecendo de mencionar a escuta em sua mesa.

— Carmem vamos almoçar se não perco a cabeça. — Brian a pega pela mão caminhando para sair dali.

— Deixa só eu pegar a minha bolsa. — Comenta.

— Bom almoço. — Berriere se despede os vendo sair.

— Vamos. — Bronck a chama para ir a sua sala.

Assim que entram o encontra mexendo no computador do Bronck e fica nervoso.

— O que você está fazendo? — Calmo pergunta.

— Oi! — Vendo que foi pego fica nervoso.

— Responda! — Ordena.

— Trabalhando. — Exaltado justifica.

— Sua sala não é essa, saia imediatamente da minha cadeira.

— Desculpa.

— Precisa das senhas para ter acesso aos drives. — Recomenda observando a pasta que ele está tentando desbloquear.

— Eu não estou no driver. — Furioso se defende.

— Sim, está! O espelho atrás de você nos mostra. — Bronck confirma apontando para o mesmo atrás dele.

— Isso é o driver? Achei que era uma caixa de email. — Cínico mente descaradamente.

— Tira sua bunda suja da minha sala. — Estressado Bronck ordena.

— Tenho álcool em gel quer passar antes de sentar? — Sorrindo Berriere puxa da bolsa o frasco com o produto mencionado.

Bronck a encara com um olhar de repreensão e ela encolhe os ombros.

— Vai. — Exige abrindo a porta para ele.

— Ok. Bronck você vai viajar quando? — Se levanta perguntando para sondar.

— Não vou! — Rude afirma.

— E o arquivo que te dei? Eles estão sufocando a gente para se juntar a você. — Pasmo não entende o porquê de ele não ir para fechar o negócio.

— Já está tudo certo Bartra. — Garante.

— Você está louco, sem conversar pessoalmente? — Chocado não entende, conhece os meios do seu irmão de fechar negócios.

— Mandei meu jatinho buscá-lo, ele chega em 10 horas. — Sorridente confessa sua ideia e observa a cara dele fechar. — Senta aqui querida.

Bronck a convida se sentar em sua cadeira.

— Posso dar minha opinião sobre esse relacionamento? — Tenta deixá-los mal de alguma forma.

— Não, aqui ninguém quer ver sua cara muito menos saber a sua opinião que até onde sabemos não foi solicitada. — Sem paciência Berriere ruge jogando álcool em gel na cadeira e limpando com os lenços.

Bronck segura o riso com o atrevimento da sua amada.

— Abra seu olho, ela levará sua empresa a falência. — Bartra o alerta.

— O engraçado é que estou aqui faz um mês e ganhei mais dinheiro do que você durante todos esses anos. — Conferindo que higienizou bem a cadeira se senta. — Já parou para pensar que você só é assim por que faz tudo para atrasar seu irmão? — Declara convicta.

— Querida. — Bronck tenta conter sua amada.

— Ele tem que ouvir. — Aponta para Bartra parado diante deles. — Se você fosse competente teria seu lugar na sombra. O sol é para todos, mas a sombra só é merecida para quem corre atrás. Olhe pra você, um velho invejoso e não me olha assim porque tenho uma vassoura ungida e não tenho medo de usá-la. — A cara de Bartra muda e se retira a passos firmes do local.

— Berriere o que faço com você amor? — Exasperado reclama. — Você prometeu.

— Prometi tentar. Eu não aguento mais me calar, escutar as coisas e aguentar em silêncio. Depois que descobri que tenho o direito de resposta, simplesmente não consigo. Desculpa Bronck, mas quando vou ver já saiu. — Ela se justifica.

— Estou excitado. — Fala caminhando até a porta. — Temos uma hora e quarenta minutos.

— Bronck! — Sem entender o repreende.

Ele tranca a porta, retira o blazer e vai para cima dela como um leão faminto.

Continua...

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