"As coisas não se tornam mais fáceis você que se torna mais forte!"
— Autor desconhecido
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— Vamos dar um jeito nisso. Pense pelo lado bom, estamos por dentro de tudo e sabemos os planos deles. — Expõe o óbvio.
— Oi! Vovó está chorando? — Kauã entra no pequeno cômodo.
— Tenho que ir à empresa, estou atrasado para uma reunião. — Bronck expressa pegando o neto no colo.
Brian se junta a eles.
— Vou com você, ficarei com a Carmem.
— Não, peço para o Cristophe buscá-la. — Tranquiliza o irmão.
Todos estão tensos com tudo que ouviu. Kauã alisa o cabelo da Berriere e sorrir preocupado com ela.
— Quero dormir aqui hoje com meu amigo, posso? — Kauã pede.
Bronck pensa que talvez seja melhor!
— Vou ver com sua mãe só um minuto. — Pega o telefone e liga para ela.
— Ela não é minha mãe, ela fala que sou nojento. — Grita irritado. — Minha mãe é ela. — Aponta para Berriere.
— Não meu bem, eu sou a vovó. — Com calma o ensina.
— Mamãe! — Berra mais uma vez.
— Vou perguntar a ela se você pode ficar. — Triste com tudo que descobriu recentemente sai do local para ligar para a mesma.
Não demora muito ele volta confirmando o óbvio.
— Sua mãe deixou. — Comunica aliviado.
— Riere, vem comigo para a Suíça. Lá posso te proteger, tem o Baby o Benjamin e em apenas um telefonema tenho o Monspie e a Bell. — Tenta mais uma vez ainda em ligação com os dois.
— Concordo amor, vai com ele. — Triste apoia o novo cunhado.
— Não, e o Kauã? Ela tentará contra ele, ficarei e ponto final.
Pelo pouco tempo que esteve com ela sabe que é teimosa e que por Kauã não sairá dali de maneira nenhuma. Oliver balança a cabeça não vendo alternativa.
— Escutem todos vocês, esse menino é minha vida e não vou deixá-lo sozinho. — Grita para que todos entendam a grandeza do seu amor pelo pequeno Kauã.
— O que faremos Oliver? — Questiona na tentativa de que a convença sair dali com ele.
— Tenho que ficar. — Coloca o telefone no ouvido. — Ouviram né?
Todos constatam que não tem saída a não ser enfrentar o que vem pela frente.
— Conseguiremos! — Brian exclama.
— Pronto, já ajeitei tudo. — Sorrindo Andrews revela como se tivesse a solução para todos os problemas.
— Como? — Bronck pergunta.
— Falei com um amigo da Rússia, como sabemos que ele está indo pegar algo lá, já informei tudo a eles, a ideia é ser pego no aeroporto com explosivos, isso o deixará preso no país. — Oliver escuta tudo com atenção Benjamin e Baby também. — Hum! Isso não resolve tudo, mas é menos um. — Manifesta sua opinião.
— Tenho meus métodos de resolver as coisas ok. Ele tentou matar minha irmã e sinceramente, não tenho pena posso matá-lo com tranquilidade. — Tomado pela raiva se expressa.
— Segura seu momento aí Thor, não posso me envolver com mortes. Sou da Cia. — Mais uma vez Andrews tenta usar a razão.
— Você pode ser da Cia, FBI, das forças especiais ou da casa do caralho. É da vida de minha irmã que estamos falando e se acontecer algo com ela, vou matar todos de qualquer jeito. — Jura rangendo os dentes. — Então, é melhor prevenir do que remediar correto? Deixe-me matá-los agora e assunto encerrado.
— Para com isso Oli. — Berriere implora abraçando o irmão.
— Desculpa esqueço de como você é emotiva. Me perdoa! Vou conter minha raiva por você, mas se acontecer qualquer coisa com ela já sabem. — Esbraveja saindo do lugar obrigando todos a irem atrás.
— Para com isso gente. — Chorando pede mais uma vez.
— Vou para minha casa que é próxima à do Bronck e vamos nos falando, meu pessoal está disponível para qualquer coisa. — Afirma sem muitos detalhes.
— Obrigado. — Agradece e beija os lábios de Berriere.
— Quero ir para casa. — Chorosa fala olhando para Bronck.
— Te deixo lá e vou para a empresa. — Apreensivo avisa.
— Vai dormir um pouco, ficarei ouvindo tudo no quarto da Katchora. — Andrews explica que ficará de olho.
— Vou sim. — Berriere confirma.
— Quero comer, tô com fome. — Kauã berra quebrando o silêncio.
— Estou indo para casa, quer ir e mais tarde você volta? — Pergunta para ele?
— Quero dormir aqui. — Grita e sai correndo atrás de comida.
— Fico com eles a cuidadora está aqui, eu consigo. — Andrews fala e volta a colocar os fones.
— Vamos. Oliver convoca os dois para sair com ele.
Estão saindo quando Brian aparece de terno.
— Vou com vocês e Berriere não fique sozinha em casa é melhor ir para o escritório com a gente. — Brian previne.
Subindo na moto Oliver se justifica.
— Me desculpa se sou meio agressivo, é que ela é tudo o que eu tenho. — Confidencia colocando o capacete.
— Entendo, mas temos que usar a razão por favor, ficaremos todos bem. — Brian demonstra compreensão.
— Ok. Riere se cuida. — Estende a mão convidando-a para lhe dar um beijo em seguida liga a moto.
— Pode deixar. — Responde voltando para perto do Bronck.
— Vamos para o escritório, tenho que resolver algumas coisas. Vem comigo amor?
— Vai, é melhor. — Oliver enfatiza.
— Tá bom. — Resolve concordar.
Se afastam e Oliver é o primeiro a sair. Os três entram no carro de Bronck e Brian zomba do irmão.
— Você vai dirigir?
— Sim, tenho feito muito isso. — Sorrindo se justifica.
— Vou a pé. — Rebate piscando para Berriere que rir da situação dos dois irmãos brincando.
— Palhaço. — Bronck esbraveja.
Seguem para a empresa. Assim que entram no andar da presidência Carmem vai até eles.
— Sr. Mondova. — O cumprimenta.
— Me chame por meu primeiro nome Carmem, você é da família e não sei como farei sem você aqui.
— Vai me demitir? — Olha para Brian de cara feia que em resposta encolhe os ombros.
— Não, você trabalhará na administração. — Berriere enuncia a promovendo.
— Não acredito! Sério? — Chocada abraça sua amiga e chefa.
Brian e Bronck trocam olhares sem entender a reação de Berriere em meio ao caos.
— Sim, amiga vai treinando alguém, assim que tudo se acalmar providenciaremos o chefe do setor. — Simplesmente admite ciente que tudo ficará bem.
— Vamos ao trabalho. Cadê minha agenda da semana? Temos que fazer umas alterações. — A fim de mudar de assunto Bronck foca no trabalho.
— Então, o Fernando foi se encontrar com o Sr. Benett para acertar os detalhes finais e o Bartra está na sua sala. — Anuncia se esquecendo de mencionar a escuta em sua mesa.
— Carmem vamos almoçar se não perco a cabeça. — Brian a pega pela mão caminhando para sair dali.
— Deixa só eu pegar a minha bolsa. — Comenta.
— Bom almoço. — Berriere se despede os vendo sair.
— Vamos. — Bronck a chama para ir a sua sala.
Assim que entram o encontra mexendo no computador do Bronck e fica nervoso.
— O que você está fazendo? — Calmo pergunta.
— Oi! — Vendo que foi pego fica nervoso.
— Responda! — Ordena.
— Trabalhando. — Exaltado justifica.
— Sua sala não é essa, saia imediatamente da minha cadeira.
— Desculpa.
— Precisa das senhas para ter acesso aos drives. — Recomenda observando a pasta que ele está tentando desbloquear.
— Eu não estou no driver. — Furioso se defende.
— Sim, está! O espelho atrás de você nos mostra. — Bronck confirma apontando para o mesmo atrás dele.
— Isso é o driver? Achei que era uma caixa de email. — Cínico mente descaradamente.
— Tira sua bunda suja da minha sala. — Estressado Bronck ordena.
— Tenho álcool em gel quer passar antes de sentar? — Sorrindo Berriere puxa da bolsa o frasco com o produto mencionado.
Bronck a encara com um olhar de repreensão e ela encolhe os ombros.
— Vai. — Exige abrindo a porta para ele.
— Ok. Bronck você vai viajar quando? — Se levanta perguntando para sondar.
— Não vou! — Rude afirma.
— E o arquivo que te dei? Eles estão sufocando a gente para se juntar a você. — Pasmo não entende o porquê de ele não ir para fechar o negócio.
— Já está tudo certo Bartra. — Garante.
— Você está louco, sem conversar pessoalmente? — Chocado não entende, conhece os meios do seu irmão de fechar negócios.
— Mandei meu jatinho buscá-lo, ele chega em 10 horas. — Sorridente confessa sua ideia e observa a cara dele fechar. — Senta aqui querida.
Bronck a convida se sentar em sua cadeira.
— Posso dar minha opinião sobre esse relacionamento? — Tenta deixá-los mal de alguma forma.
— Não, aqui ninguém quer ver sua cara muito menos saber a sua opinião que até onde sabemos não foi solicitada. — Sem paciência Berriere ruge jogando álcool em gel na cadeira e limpando com os lenços.
Bronck segura o riso com o atrevimento da sua amada.
— Abra seu olho, ela levará sua empresa a falência. — Bartra o alerta.
— O engraçado é que estou aqui faz um mês e ganhei mais dinheiro do que você durante todos esses anos. — Conferindo que higienizou bem a cadeira se senta. — Já parou para pensar que você só é assim por que faz tudo para atrasar seu irmão? — Declara convicta.
— Querida. — Bronck tenta conter sua amada.
— Ele tem que ouvir. — Aponta para Bartra parado diante deles. — Se você fosse competente teria seu lugar na sombra. O sol é para todos, mas a sombra só é merecida para quem corre atrás. Olhe pra você, um velho invejoso e não me olha assim porque tenho uma vassoura ungida e não tenho medo de usá-la. — A cara de Bartra muda e se retira a passos firmes do local.
— Berriere o que faço com você amor? — Exasperado reclama. — Você prometeu.
— Prometi tentar. Eu não aguento mais me calar, escutar as coisas e aguentar em silêncio. Depois que descobri que tenho o direito de resposta, simplesmente não consigo. Desculpa Bronck, mas quando vou ver já saiu. — Ela se justifica.
— Estou excitado. — Fala caminhando até a porta. — Temos uma hora e quarenta minutos.
— Bronck! — Sem entender o repreende.
Ele tranca a porta, retira o blazer e vai para cima dela como um leão faminto.
Continua...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •
Muito bom a história parabéns !! AMEI...