• MEU SOGRO • romance Capítulo 60

"Não deixe seus medos decidirem por você."

— Autor desconhecido

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Na casa do Bronck...

Katharine vai para seu cômodo deitar na cama confortável do quarto de hóspedes sonhando estar na cama do sogro, se levanta e sobe para dar uma olhada no andar de cima. Entra no quarto de Berriere achando normal como o dela. Não permanece muito tempo ali, na sua cabeça acreditava que ela estava dormindo com o sogro. Anda mais um pouco e entra no antigo quarto da Carmem que é menor que o de Berriere então, segue para o último e invade o local ficando de boca aberta com a imensidão do quarto e se morde de inveja de tudo que ver.

— O que essa puta tem que eu não tenho? — Exclama. — Roubou meu homem, entrou na mente dele o envenenou contra mim, foram 8 anos de luta até que tive que gerar um filho para segurar o meu Kamael. — Seus olhos enchem de lágrimas. — Tive que matar o pai dela sem ele perceber, puta desgraçada vou te matar e quem deitará nessa cama serei eu.

Entra no closet e ver a roupa que ela estava usando quando a agrediu na noite passada e a veste vai até à cama, se deita, fica ali imaginando o Bronck em cima dela. Doentia, se toca pensando na hipótese de um momento íntimo com seu sogro após chegar ao prazer veste suas roupas e vai para seu quarto.

— Essa puta tem tudo que era para ser meu. Até meu filho prefere ela do que a mim... filho não, um remelento nojento. — Com ódio grita. — Kauã eu te odeio, pensei que você salvaria meu casamento e só o tirou ainda mais de mim.

Se deita em sua cama novamente e pensar em algo para estragar a felicidade do casal. Pega seu celular e liga para o Bartra.

— Não me ligue da casa do meu irmão. Ele adverte em uma voz baixa. — Ele é idiota, mas não é burro.

— Cala a boca, não tem ninguém em casa, foram com o remelento para a casa do irmão dele.

— Estou na empresa, não me ligue.

— Quero causar um pequeno rombo no relacionamento deles. — Tranquila expõe suas intenções. — E preciso que me arrume um médico corrupto que aceite mentir para o Bronck, ele está preocupado comigo. No fundo sei que ele me deseja.

— Ok. Tchau! — Despede-se e desliga.

Fica furiosa por ser ignorada e grita no quarto.

Casa do Brian...

Estão todos conversando Andrews está ao seu notebook, com um fone no ouvido ao que tudo indica trabalhando.

— Ela mordeu a isca. — Batendo as mãos no ar e grita assustando quem ali está.

— Como assim? — Berriere que estava ao seu lado o questiona sem entender.

— A escuta do quarto está funcionando bem. — Enuncia animado.

— Você escutou as vassouradas? — Sem graça pergunta.

— O quê? — Olha sem entender. — Que vassourada?

— Nada. — Tenta disfarçar.

— Conta tudo, sou curioso. — Andrews insiste.

Ela relata tudo a ele que quase se mija de tanto rir, Oliver fica feliz por ela estar sabendo se defender.

— O Bronck que me segurou. — Encolhendo os ombros Bronck sorrir lembrando da situação.

— Ai meu Deus! Queria ter visto. — Andrews afirma enxugando as lagrimas.

— Maninha se quiser te dou uma pistola. Um tiro resolveria tudo. — Tranquilo comenta ganhando olhares espantados. — O quê? Disse alguma mentira? — Ironiza.

Todos ficam sérios enquanto ele sorrir da situação que causou.

— Calma estou brincando. — Explica discretamente. — Berriere precisamos conversar. — Sério se retira da mesa do café da manhã.

— Ok. — Todos se levantam e voltam para a sala de estar

— Sente-se aqui amor. — Bronck a chama para se juntar a ele.

— Hum! O que foi agora? — Sabe que será mais uma vez repreendida.

— Você não pode bater na Katharine sempre que quiser, temos um plano e ele precisa ser seguido ou eles farão uma maldade com você. O que me deixará muito furioso. — Sério Oliver deixa a par das coisas.

— Ok! Desculpa.

— Berrie é sério! Temos que seguir à risca, eles tentaram te matar. — Segura suas mãos e tenta levá-la a razão. — Entenda, eles vão tentar novamente já que não obtiveram êxito na primeira tentativa. — Enfatiza.

— Me diz o que tenho que fazer. — Pede sincera.

— Só não bate nela. — Oliver suplica.

— Ok. Posso tentar. — Concorda passando segurança a ele.

Andrews fica sério e estala os dedos colocando o som do notebook em uma caixinha. Todos ficam em silêncio.

A voz de Adriano ganha vida na caixa.

— Colocarei uma, no carro do meu tio e explodirei ela com a Carmem junto, queria foder aquela imprestável, mas vou matá-la. — Brian se levanta com Mikael e leva Kauã Junto com ele para a babá.

Logo volta para a sala com uma cara vermelha de raiva.

— Levei porrada daquela vagabunda asquerosa essa madrugada. Tive que aturar ela fazendo a louca para não me sujar com meu sogro. — Kathe assume toda à vontade. — Ela me chamou de demônio. — Uma gargalhada ecoa na sala. — Nisso ela tem razão.

— Vou falar com meu pai para tirar o Bronck da cidade. Estou sem material aqui e preciso de passaportes novos. Estou indo ao Tiumen pegar uns materiais para explodir o carro do meu tio Brian.

Todos estão sérios escutando tudo com muita atenção. Oliver liga para Baby um grande amigo e deixa ele ouvindo tudo por ligação.

— Mata o tio e a puta da secretaria, leva o pivete doente junto não é ela que tem um mongolzinho? — Ouvir isso deixou Brian muito irritado.

— É. — Gargalhando confirma. — O carro do meu tio vai para a lavagem toda quinta, conheço o dono é só pagar uma grana a ele. — Eles conversam abertamente. — Depois disso sumirei por um tempo.

— Faça bem feito. — Exige. — Trouxe um remédio só para colocar o Kauã doente no hospital, tenho que fazer a mãe preocupada, mas, no fundo, queria era matar esse nojento.

Na mente de Berriere já pensa, assim que chegar em casa vai bater nela novamente. Todos estão calados e revoltados. Na Suíça Benjamin e Baby escutam tudo em silêncio.

— Eu vou bater mais Bronck, isso é falta de porrada, dessa vez vou bater muito mais. — Berriere grita com os olhos vermelhos.

— Bronck! — Brian exclama preocupado.

— Merda, o que eu fiz? — Irritado se culpa por colocar ela na sua casa.

— Estamos dormindo com o inimigo. — Chorando Berriere pronuncia.

Eles escutam toda a conversa enquanto ficam cada vez mais chocados.

— Tive uma ideia. — Andrews anuncia estalando os dedos.

Mas é interrompido por seu sogro.

— Sairei do país! — Brian vocifera ficando de pé. — Tenho dois filhos que não ficarão nessa merda toda, tenho uma casa no Arizona vou com eles para lá.

— Leve a Carmem, pode ir. — Entendendo o desespero do irmão pensa em demitir a funcionária.

— Você vem também, está me escutando! — Como é maior que Bronck, Brian o sacode.

— Calma! Sei que é chocante, mas posso resolver isso. — Tranquilo Andrews anuncia.

— Posso matá-lo! — Calmo Oliver também lhe oferece essa opção.

— Calma aí Thor. — Andrews pede olhando para ele.

Estão conversando quando a conversa de Adriano e Katharine se caminha para o fim.

— Tchau! Vou dormir. Estou de férias e tenho que aproveitar. Como não tem ninguém em casa, vou no quarto do meu Sogro novamente. — Informa animada.

Bronck fica em silêncio.

— Fará o que lá Katharine? Meu tio não gosta de mulher porca. — Adriano declara zombando dela.

— Estava lá, me vestir com a roupinha da puta e me visualizei no lugar dela naquele quarto perfeito. Ainda vou dormir naquela cama com ele é claro, tem uma cara que fode tão bem, violento igual ao filho.

Bronck se levanta nervoso. Berriere faz o mesmo e sai correndo da sala fazendo Bronck ir atrás dela. Ver o exato momento em que entra no banheiro e vai até ela.

— Oi! — Sussurra atrás dela que está chorando. — Calma, sairemos dessa.

—Bronck. — Suspira incrédula com tudo que ouviu.

Continua...

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