"O bom resultado de uma equipe é fruto de um comprometimento de todos os membros." — Autor desconhecido
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Estão em reunião sobre uma nova forma de exportação que Berriere jura ser bem lucrativo para a empresa, quando alguém bate na porta.
— Posso entrar? — Bartra pergunta.
— Sim. — Bronck autoriza.
— Tenho aqui uma pessoa muito importante que está a fim de trocar umas palavras com você. — Diz com uma voz mansa. — Possivelmente um novo associado.
— Ok. — Responde sem dar muita importância. — Pois Bartra sabe que tudo com ele é marcado com antecedência.
— Ele pode entrar? — Pergunta esperançoso.
— Não. — Curto e direto o responde. — Você mais do que ninguém sabe que não atendo associados sem hora marcada.
— Irmão, ele é bilionário. — Enfatiza.
— Eu também! Não atenderei ninguém. — Afirma dando o assunto por encerrado.
— Apresente ele a Carmem por favor, ela o deixará a par de tudo. — Ordena sem nem olhar para ele.
— Por favor, não me faça passar vergonha. — Suplica.
— Ok, ele tem exatos dez minutos. — Com pena aceita o pedido do irmão.
— Muito obrigado. — Agradece e vai buscar o tal homem.
Sai e volta com uma pessoa que deixa Bronck e Berriere sem graça.
— Boa tarde! — Calmo os cumprimenta. — Desculpa o incômodo sr. Mondova. — Oliver fala vestido de um terno caro com seus longos cabelos presos em um coque frouxo com algumas pontas soltas.
— Posso entrar? — Pergunta gentilmente.
— Sim, venha, consegui poucos minutos e espero que seja o suficiente. — Estava em reunião com sua nora. — Cínico declara.
— Muito obrigada! Agora saia e deixe os verdadeiros negociadores trabalharem. — Rude Berriere o expulsa.
— Ele pode ficar senhorita, serei breve. — Oliver tenta não prolongar o assunto. — Aqui está o real motivo para essa breve reunião.
Entrega um papel escrito: "Tem escuta na sua sala."
— Ótimo! Sente-se. — Com uma voz trêmula o convida para sentar. — Bartra nos deixe a sós por gentileza.
Relutante Bartra sai apressado.
— Posso? — Berriere pede o papel.
— Sim. — Após ler a mensagem fica boquiaberta.
— O que te leva a crer nisso? — Bronck o questiona.
— Sou um cara fluente e essa mercadoria é de minha empresa, coisa de primeira linha e preciso que tome muito cuidado com ela. Sou um CEO conhecido e expandi minha empresa para todos os cantos possíveis, por isso tenho o controle de tudo. — Oliver se explica.
— Ok. 30% — Entra no teatro.
— Se for bom dou um bônus para o senhor que me deu essa oportunidade de conhecê-lo.
— Qual? — Bronck pergunta entendendo o duplo sentido do cunhado.
— Poderia analisar amplamente esse benefício. Vamos monitorar tudo.
"Creio que esteja dizendo que tem câmeras, porra tô fudido. Acabei de fazer amor com Berrie."
Bronck fica calmo e evita expressões que possa entregar o real motivo do Oliver estar ali, pois, não é o único que entendeu o que quis dizer.
— Só isso? — Berriere pergunta séria.
— Tome cuidado com os meus eletrônicos. — Enfatiza.
— Quais? — Curioso pergunta ao seu cunhado.
— Celulares e computadores. — Oliver dar as informações sem muitos detalhes. — Quem fez é muito cauteloso.
— Estamos falando de quantos? Preciso saber o que minha empresa irá transportar.
— Total de 8. — Afirma. — Toneladas finaliza.
— Quando começamos a pegar as mercadorias? — Quer descobrir o dia.
— Podemos ver a melhor hora, o material é bom e de primeira linha, porém, tem suas falhas, preciso de total atenção a eles e pago o quanto for. — Salienta.
— Vou ver junto a minha esposa e minha secretária. A mesma entrará em contato com você e podemos marcar um almoço para conversarmos melhor sobre isso.
Pegando o telefone liga para a mesa da Carmem e pede que chame o Bartra em sua sala. Não demora nada ele entra com um sorriso no rosto.
— Oi, me chamou? — Indaga com cinismo.
— Você ganhou uma bonificação de 38 mil por proporcionar esse contato entre nós. — Informa com uma cara seria.
— Sério? Muito obrigado! — Agradece estendendo a mão para Oliver.
— Muito obrigado por me apresentar ao dono da empresa.
Agradece quase esmagando a mão do Bartra e sai da sala.
— Que bom que aceitou vê-lo irmão. — Fala balançando a mão sentindo a dor dos dedos recém-esmagados.
— Eu que agradeço. — Furioso, balança a mão para que saia.
Bartra se vai, eles finalizam o dia e voltam para casa, assim que entram a sala está uma bagunça.
— Que isso! — Berriere exclama.
Bronck olha sua casa bagunçada e liga para sua governanta que faz reclamações sobre a Katharine o deixando ainda mais chateado, Berriere vai até seu quarto e manda ela limpar a bagunça que fez e assim acontece. Após esse episódio eles sobem e Kathe permanece limpando a zona que deixou.
— Vamos tomar um banho juntos? — Pergunta tirando a roupa.
— Claro, porque não! — Alisa sua barriga.
Bronck congela com a hipótese de ter câmera em seu quarto já que Kathe ficou sozinha em casa.
— O que foi? — Berriere repara sua cara de preocupado.
"E se tiver escuta no meu quarto? Merda!"
Pensa o óbvio já que seu cunhado avisou da quantidade.
— Estou com saudades do meu neto. Venha, quero vê-lo. — Avisa e tenta levá-la para a casa do Brian.
— Eu também, mas quero meu banho com você agora. — Alisa seu membro.
— Querida por favor vamos. — Disfarça mais uma vez.
O alisa novamente e deposita um beijo em seu pescoço o deixando sem graça. Pensando que pode ter uma câmera em algum canto fechas os olhos para se controlar, quando os abre ela está mordendo os lábios.
— Vem cá. — A beija perdendo todo seu controle.
Ela retira o vestido e vai para o banheiro só de calcinha toda feliz, ele fica triste por ter que lhe jogar um balde de água fria.
— Berrie espera amor. — Vai até ela. — Que já está pelada.
— Vem por favor. — Com o dedinho o convida.
— Estou fodido. — Balbucia.
Entrando no banheiro com seu celular escreve uma mensagem explicando tudo e entrega para ela, que logo fica frustrada. Tomam seu banho e Berriere se deita mal-humorada.
— Agora é culpa minha? — Ele a contesta.
Ela nega com a cabeça. Lhe dá um beijo e vai para a cozinha pegar uma água. Está distraído quando Katharine entra o pegando de surpresa.
— Oi! — Diz sorrindo.
— Oi. — Retribui sem graça.
— Desculpa por hoje mais cedo não quis te magoar. — Se aproximando menciona.
— Tudo bem, você só disse a verdade. — Triste se lembra das duras palavras dela.
Kathe faz uma cara triste e se senta na banqueta.
— O que foi? — Resolve perguntar.
— Me senti triste hoje quando vocês saíram e fiquei sozinha o dia todo, ainda sinto falta do Kamael. Ele tirou da minha vida tudo que mais amei, me deixou fraca. — Parece sincera.
— Eu também sinto. — Pensativo confessa. — Você optou por ser fraca por isso está se sentindo sem vida e destruída. Você deveria ser uma mulher muito atraente né? — Averigua em seguida bebe sua água.
— Sim, tudo culpa do seu filho. — No fundo Bronck não acredita nisso, porém, prefere se calar.
— Infelizmente certas coisas nos destroem, mas só fica caído quem quer. Você deve estar vendendo saúde e só escolheu essa vida medíocre porque no exato momento é como se enxerga, mas você só está mal vestida. — Afirma olhando suas roupas sujas.
— Hã? — Sem entender questiona. — Não entendi, a mal vestida nessa casa não sou eu.
— Para mim você está mal vestida. — Testifica apontando para sua camisa suja de molho. — Até é bonita, mas relaxou corre atrás do tempo perdido. — Despeja a bomba e sai a deixando sozinha.
Volta para seu quarto com um sorriso no rosto.
— Posso até manter o papel, mas não ficarei calado em ver como ela é porca. — Expressa entrando no cômodo e trancando a porta atrás dele.
— Berrie. — A chama.
Apaga a luz e se deita junto a ela e constata que está dormindo, pois, seu ronco baixinho se faz presente.
— Ficará tudo bem, querida. Temos tudo a nosso favor, até o perigoso do seu irmão está ao nosso lado. — Confessa para ela dormindo já que percebeu sua obsessão por matar. — Se algo acontecer a você me junto a ele e mato todos. — Beijo sua cabeça e deixo o sono me tomar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •
Muito bom a história parabéns !! AMEI...