• MEU SOGRO • romance Capítulo 63

"O bom resultado de uma equipe é fruto de um comprometimento de todos os membros." — Autor desconhecido

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Estão em reunião sobre uma nova forma de exportação que Berriere jura ser bem lucrativo para a empresa, quando alguém bate na porta.

— Posso entrar? — Bartra pergunta.

— Sim. — Bronck autoriza.

— Tenho aqui uma pessoa muito importante que está a fim de trocar umas palavras com você. — Diz com uma voz mansa. — Possivelmente um novo associado.

— Ok. — Responde sem dar muita importância. — Pois Bartra sabe que tudo com ele é marcado com antecedência.

— Ele pode entrar? — Pergunta esperançoso.

— Não. — Curto e direto o responde. — Você mais do que ninguém sabe que não atendo associados sem hora marcada.

— Irmão, ele é bilionário. — Enfatiza.

— Eu também! Não atenderei ninguém. — Afirma dando o assunto por encerrado.

— Apresente ele a Carmem por favor, ela o deixará a par de tudo. — Ordena sem nem olhar para ele.

— Por favor, não me faça passar vergonha. — Suplica.

— Ok, ele tem exatos dez minutos. — Com pena aceita o pedido do irmão.

— Muito obrigado. — Agradece e vai buscar o tal homem.

Sai e volta com uma pessoa que deixa Bronck e Berriere sem graça.

— Boa tarde! — Calmo os cumprimenta. — Desculpa o incômodo sr. Mondova. — Oliver fala vestido de um terno caro com seus longos cabelos presos em um coque frouxo com algumas pontas soltas.

— Posso entrar? — Pergunta gentilmente.

— Sim, venha, consegui poucos minutos e espero que seja o suficiente. — Estava em reunião com sua nora. — Cínico declara.

— Muito obrigada! Agora saia e deixe os verdadeiros negociadores trabalharem. — Rude Berriere o expulsa.

— Ele pode ficar senhorita, serei breve. — Oliver tenta não prolongar o assunto. — Aqui está o real motivo para essa breve reunião.

Entrega um papel escrito: "Tem escuta na sua sala."

— Ótimo! Sente-se. — Com uma voz trêmula o convida para sentar. — Bartra nos deixe a sós por gentileza.

Relutante Bartra sai apressado.

— Posso? — Berriere pede o papel.

— Sim. — Após ler a mensagem fica boquiaberta.

— O que te leva a crer nisso? — Bronck o questiona.

— Sou um cara fluente e essa mercadoria é de minha empresa, coisa de primeira linha e preciso que tome muito cuidado com ela. Sou um CEO conhecido e expandi minha empresa para todos os cantos possíveis, por isso tenho o controle de tudo. — Oliver se explica.

— Ok. 30% — Entra no teatro.

— Se for bom dou um bônus para o senhor que me deu essa oportunidade de conhecê-lo.

— Qual? — Bronck pergunta entendendo o duplo sentido do cunhado.

— Poderia analisar amplamente esse benefício. Vamos monitorar tudo.

"Creio que esteja dizendo que tem câmeras, porra tô fudido. Acabei de fazer amor com Berrie."

Bronck fica calmo e evita expressões que possa entregar o real motivo do Oliver estar ali, pois, não é o único que entendeu o que quis dizer.

— Só isso? — Berriere pergunta séria.

— Tome cuidado com os meus eletrônicos. — Enfatiza.

— Quais? — Curioso pergunta ao seu cunhado.

— Celulares e computadores. — Oliver dar as informações sem muitos detalhes. — Quem fez é muito cauteloso.

— Estamos falando de quantos? Preciso saber o que minha empresa irá transportar.

— Total de 8. — Afirma. — Toneladas finaliza.

— Quando começamos a pegar as mercadorias? — Quer descobrir o dia.

— Podemos ver a melhor hora, o material é bom e de primeira linha, porém, tem suas falhas, preciso de total atenção a eles e pago o quanto for. — Salienta.

— Vou ver junto a minha esposa e minha secretária. A mesma entrará em contato com você e podemos marcar um almoço para conversarmos melhor sobre isso.

Pegando o telefone liga para a mesa da Carmem e pede que chame o Bartra em sua sala. Não demora nada ele entra com um sorriso no rosto.

— Oi, me chamou? — Indaga com cinismo.

— Você ganhou uma bonificação de 38 mil por proporcionar esse contato entre nós. — Informa com uma cara seria.

— Sério? Muito obrigado! — Agradece estendendo a mão para Oliver.

— Muito obrigado por me apresentar ao dono da empresa.

Agradece quase esmagando a mão do Bartra e sai da sala.

— Que bom que aceitou vê-lo irmão. — Fala balançando a mão sentindo a dor dos dedos recém-esmagados.

— Eu que agradeço. — Furioso, balança a mão para que saia.

Bartra se vai, eles finalizam o dia e voltam para casa, assim que entram a sala está uma bagunça.

— Que isso! — Berriere exclama.

Bronck olha sua casa bagunçada e liga para sua governanta que faz reclamações sobre a Katharine o deixando ainda mais chateado, Berriere vai até seu quarto e manda ela limpar a bagunça que fez e assim acontece. Após esse episódio eles sobem e Kathe permanece limpando a zona que deixou.

— Vamos tomar um banho juntos? — Pergunta tirando a roupa.

— Claro, porque não! — Alisa sua barriga.

Bronck congela com a hipótese de ter câmera em seu quarto já que Kathe ficou sozinha em casa.

— O que foi? — Berriere repara sua cara de preocupado.

"E se tiver escuta no meu quarto? Merda!"

Pensa o óbvio já que seu cunhado avisou da quantidade.

— Estou com saudades do meu neto. Venha, quero vê-lo. — Avisa e tenta levá-la para a casa do Brian.

— Eu também, mas quero meu banho com você agora. — Alisa seu membro.

— Querida por favor vamos. — Disfarça mais uma vez.

O alisa novamente e deposita um beijo em seu pescoço o deixando sem graça. Pensando que pode ter uma câmera em algum canto fechas os olhos para se controlar, quando os abre ela está mordendo os lábios.

— Vem cá. — A beija perdendo todo seu controle.

Ela retira o vestido e vai para o banheiro só de calcinha toda feliz, ele fica triste por ter que lhe jogar um balde de água fria.

— Berrie espera amor. — Vai até ela. — Que já está pelada.

— Vem por favor. — Com o dedinho o convida.

— Estou fodido. — Balbucia.

Entrando no banheiro com seu celular escreve uma mensagem explicando tudo e entrega para ela, que logo fica frustrada. Tomam seu banho e Berriere se deita mal-humorada.

— Agora é culpa minha? — Ele a contesta.

Ela nega com a cabeça. Lhe dá um beijo e vai para a cozinha pegar uma água. Está distraído quando Katharine entra o pegando de surpresa.

— Oi! — Diz sorrindo.

— Oi. — Retribui sem graça.

— Desculpa por hoje mais cedo não quis te magoar. — Se aproximando menciona.

— Tudo bem, você só disse a verdade. — Triste se lembra das duras palavras dela.

Kathe faz uma cara triste e se senta na banqueta.

— O que foi? — Resolve perguntar.

— Me senti triste hoje quando vocês saíram e fiquei sozinha o dia todo, ainda sinto falta do Kamael. Ele tirou da minha vida tudo que mais amei, me deixou fraca. — Parece sincera.

— Eu também sinto. — Pensativo confessa. — Você optou por ser fraca por isso está se sentindo sem vida e destruída. Você deveria ser uma mulher muito atraente né? — Averigua em seguida bebe sua água.

— Sim, tudo culpa do seu filho. — No fundo Bronck não acredita nisso, porém, prefere se calar.

— Infelizmente certas coisas nos destroem, mas só fica caído quem quer. Você deve estar vendendo saúde e só escolheu essa vida medíocre porque no exato momento é como se enxerga, mas você só está mal vestida. — Afirma olhando suas roupas sujas.

— Hã? — Sem entender questiona. — Não entendi, a mal vestida nessa casa não sou eu.

— Para mim você está mal vestida. — Testifica apontando para sua camisa suja de molho. — Até é bonita, mas relaxou corre atrás do tempo perdido. — Despeja a bomba e sai a deixando sozinha.

Volta para seu quarto com um sorriso no rosto.

— Posso até manter o papel, mas não ficarei calado em ver como ela é porca. — Expressa entrando no cômodo e trancando a porta atrás dele.

— Berrie. — A chama.

Apaga a luz e se deita junto a ela e constata que está dormindo, pois, seu ronco baixinho se faz presente.

— Ficará tudo bem, querida. Temos tudo a nosso favor, até o perigoso do seu irmão está ao nosso lado. — Confessa para ela dormindo já que percebeu sua obsessão por matar. — Se algo acontecer a você me junto a ele e mato todos. — Beijo sua cabeça e deixo o sono me tomar.

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