"Quando as aranhas tecem juntas, podem matar um leão."
— Autor desconhecido
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Rússia - Tiumen...
Benjamin um dos amigos fies do Oliver está na Rússia monitorando os passos de Adriano como foi exigido. Assim que o ver pegando uma caixa e saindo de dentro de um bar, Benjamin liga para seu chefe, no segundo toque a voz grave do Oliver invade seus ouvidos.
— Oi! — Oliver diz ao atender a chamada.
— Pegamos o cara, a mercadoria acabou de ser entregue podemos agir? — O questiona.
— Ótima notícia, pode sim Benja.
— Ok. — Desliga e faz o sinal para os homens do Baby realizar o trabalho.
Assim que o pegam levam para o carro ao encontro do Benjamin.
— O que é isso? — Nervoso pergunta.
— Vamos só te lavar para um passeio. — Sorrindo o convida a entrar no carro.
Ele tenta correr, mas um dos homens aplica sonífero o fazendo cair de cara no chão.
— Porque não segurou ele? — Pergunta com ironia. — Vai ficar com essa cara de cu roxa... — os caras começam a rir. — Vamos para casa senhores!
O jogam no carro e vão para o hangar onde Oliver já tinha deixando um avião fretado esperando por eles para voltarem para casa. Já na aeronave liga para avisar que correu tudo bem.
— Chefe está feito. — Confirma.
— Cuidem muito bem do meu hóspede. O entregue ao Baby minha única exigência é que não o mate. Apenas dê a melhor cela para seu conforto.
— Posso bater? Ele caiu sozinho, eu juro, Deus é testemunha disso... a gente até segurou, mas foi muito rápido chefe e está com a cara roxa de um lado... er... acho justo deixar o outro da mesma forma para ficar igual. — Tenta convencê-lo. — Prometo deixar o rosto por completo em um roxo berinjela já que é tendência.
— Não. Farei contato com alguns amigos para formar um bom álibi referente o sumiço dele. — Se previne já que Andrews também tem fontes na Suíça.
— Que pena, deixaria ele menos medonho. Ouvi dizer em Milão que o roxo berinjela é a cor do momento... respeitarei sua decisão com tristeza, mas não me responsabilizo se tiver fortes turbulências durante o voo. — Explica garantindo que vai bater nele de um jeito ou de outro.
— Benja por favor. — Oliver pede sorrindo. — Para que pediu se irá fazer de qualquer maneira?!
— Por que respeito a cadeia de comando e o senhor sabe que sou rebelde. — Trocam mais umas palavras e desligam.
Sem perda de tempo o joga em um banco amarrado e voltam para casa.
Seattle...
Oliver está sorrindo da ousadia do Benjamin e sabe que com ele será leve, já o Baby é bem pior, não os julgam, todos têm motivos para agirem dessa forma. Berriere é importante para todos eles.
— Menos um, faltam 5. — Comemora sorrindo.
Em seguida toma um banho e liga para seus amigos russos, monta o álibi perfeito que nem a Cia irá descobrir. Agora vamos às escutas. Pensa em como resolver esse pequeno problema e faz uma ligação para a empresa das mesmas, a qual tem 30% das ações. Após receber toda orientação finaliza a ligação.
— Preciso de apoio! Vou ligar para o cara da Cia. — Ele atende no segundo toque. — Preciso de ajuda e não posso falar por telefone, passo aí em 10 minutos.
— Uhum. — Desliga se arruma e sobe na sua moto.
Assim que sai, observa um carro parado na porta da casa do Bronck. Conta e tem dois caras dentro dele.
— Tenho que colocar uma pessoa da minha confiança aqui de vigia também. — Manda uma mensagem para o Baby e guarda o celular.
Observa um pouco mais até que eles se vão. Em seguida faz o mesmo e segue para a casa do Brian. Assim que chega ver Andrews com uma cara de sono.
— Thor meu filho, isso são horas? — Ironiza o deixando passar.
— E tem hora para proteger quem se ama? — Se justifica.
— Thor meu filho, volta para seu lar são 00:00. — Enfatiza.
— Vai me ajudar ou não? — Já sem paciência pergunta.
— Tá! Explica o que está acontecendo.
— Aqui estão as codificações de registro das escutas no escritório do Bronck, tem como resetar de um monitor, é só utilizar esse código e fazer atualização de fábrica. Ele irá desativar, mas as câmeras... isso eu não posso resolver. — Lamenta.
— Câmeras? — Pergunta chocado.
— Sim. Essas são do escritório, avisa a Carmem que deve ter na mesa dela. — Relata caminhando para a saída.
— Ok. Vou resolver tudo pode deixar.
— Sei que vai! Vou nessa by Frost está me chamando. — Zomba já que ganhou o apelido de Thor.
— Até amanhã! Bobinho. — O leva até a porta.
— Até! — Sai e vai para sua moto.
— Ah! Nosso tiro saiu pela culatra! — Informa encolhendo os ombros.
— Que tiro? — Assustado volta até ele.
— O Adriano sumiu em Tiumen. Não pegou o voo. — Preocupado confessa.
— Merda e agora? — Cínico o questiona já que está com o próprio.
— Ficaremos atentos.
— Se fizer qualquer coisa... — é interrompido.
— Já sei, você incorpora como um homem assassino. — Andrews termina a frase dele o fazendo rir.
— Isso. Colocarei uns homens para vigiar a casa da Riere. — Divide com ele seus planos.
— Ok. Não matando ninguém. — Oliver assente. — Se cuida!
— Não sou um alvo e você também não, ninguém sabe que estamos no esquema. — Confirma o óbvio.
— Verdade, temos isso ao nosso favor. Hum! Agora vai! — Se despede segurando a porta.
Sobe na moto e volta para a casa que adquiriu recentemente e graças ao Benja a comprou com facilidade. Chegando se deita e logo pega no sono.
(...)
Horas mais tarde na Suíça...
Adriano acorda nu e dolorido tentando enxergar já que sente sua cara inchada.
— Aonde eu estou? — Murmura sentindo seu rosto doer.
Baby está a sua frente sentando admirando a obra de arte que Benjamin fez na cara dele. O problema é que ele não é igual o Benja e dificilmente deixa passar qualquer tentativa de um homem como Adriano contra uma mulher e calha da mesma ser sua babá favorita.
— Você está em Londres. — Sua voz é calma.
— Pare de loucura estou na Rússia. — Adriano declara nervoso.
— Não! Você está em Londres. Meu patrão disse que precisava de uma boa estadia senhor Adriano Mondova.
— Quem é o seu patrão? — Com dificuldade pergunta.
— Seu primo... Kamael Mondova. — Benjamin começa a rir.
Adriano fica pensando e acha impossível tal afirmação.
— Impossível. — Resmunga.
— Sim, é possível! Ele conseguiu escapar. Você achou que estava dando as cartas, mas foi pego e sabemos que você botou a bomba na casa da Berriere. — Lembrando do ocorrido saca sua pistola e pressiona contra sua cabeça.
— Não! — Benja segura seu braço.
Baby bate com a arma engatilhada em sua própria cabeça frustrado por não poder dar um fim na vida do homem.
— Não... eu o matei! Vi seu carro explodir na tv. — Adriano admite.
— Você estava em Seattle e viu da tv? Tudo bem bolado, agora ele pode te matar. — Dá um tiro próximo a ele o fazendo se mijar.
— Não... eu não tive nada a ver com isso. — Chorando se explica.
— Você quem botou a bomba eu vi. — Cheio de ódio Baby se expressa. — Minha vontade é de te matar!
— Foi ela quem mandou, a Katharine. — Benjamin olha para Baby.
"Pronto! Confissão executada com muito sucesso. Agora é fazer chegar nas mãos do chefe."
Benjamin arrasta Baby para fora do lugar e abraça o amigo que está muito revoltado. O deixando lá fora volta para alimentar e dar roupas para o Adriano. Escuta Baby descarregar o pente da pistola.
— Está ouvindo esses tiros, senhor Adriano?! Provavelmente seriam no seu cu, mas você ainda é útil. — Benja fala a verdade. — E outra coisa, esse roxo berinjela ficou ótimo em você! — Se levanta e vai atrás do Baby.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •
Muito bom a história parabéns !! AMEI...