• MEU SOGRO • romance Capítulo 64

"Quando as aranhas tecem juntas, podem matar um leão."

— Autor desconhecido

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Rússia - Tiumen...

Benjamin um dos amigos fies do Oliver está na Rússia monitorando os passos de Adriano como foi exigido. Assim que o ver pegando uma caixa e saindo de dentro de um bar, Benjamin liga para seu chefe, no segundo toque a voz grave do Oliver invade seus ouvidos.

— Oi! — Oliver diz ao atender a chamada.

— Pegamos o cara, a mercadoria acabou de ser entregue podemos agir? — O questiona.

— Ótima notícia, pode sim Benja.

— Ok. — Desliga e faz o sinal para os homens do Baby realizar o trabalho.

Assim que o pegam levam para o carro ao encontro do Benjamin.

— O que é isso? — Nervoso pergunta.

— Vamos só te lavar para um passeio. — Sorrindo o convida a entrar no carro.

Ele tenta correr, mas um dos homens aplica sonífero o fazendo cair de cara no chão.

— Porque não segurou ele? — Pergunta com ironia. — Vai ficar com essa cara de cu roxa... — os caras começam a rir. — Vamos para casa senhores!

O jogam no carro e vão para o hangar onde Oliver já tinha deixando um avião fretado esperando por eles para voltarem para casa. Já na aeronave liga para avisar que correu tudo bem.

— Chefe está feito. — Confirma.

— Cuidem muito bem do meu hóspede. O entregue ao Baby minha única exigência é que não o mate. Apenas dê a melhor cela para seu conforto.

— Posso bater? Ele caiu sozinho, eu juro, Deus é testemunha disso... a gente até segurou, mas foi muito rápido chefe e está com a cara roxa de um lado... er... acho justo deixar o outro da mesma forma para ficar igual. — Tenta convencê-lo. — Prometo deixar o rosto por completo em um roxo berinjela já que é tendência.

— Não. Farei contato com alguns amigos para formar um bom álibi referente o sumiço dele. — Se previne já que Andrews também tem fontes na Suíça.

— Que pena, deixaria ele menos medonho. Ouvi dizer em Milão que o roxo berinjela é a cor do momento... respeitarei sua decisão com tristeza, mas não me responsabilizo se tiver fortes turbulências durante o voo. — Explica garantindo que vai bater nele de um jeito ou de outro.

— Benja por favor. — Oliver pede sorrindo. — Para que pediu se irá fazer de qualquer maneira?!

— Por que respeito a cadeia de comando e o senhor sabe que sou rebelde. — Trocam mais umas palavras e desligam.

Sem perda de tempo o joga em um banco amarrado e voltam para casa.

Seattle...

Oliver está sorrindo da ousadia do Benjamin e sabe que com ele será leve, já o Baby é bem pior, não os julgam, todos têm motivos para agirem dessa forma. Berriere é importante para todos eles.

— Menos um, faltam 5. — Comemora sorrindo.

Em seguida toma um banho e liga para seus amigos russos, monta o álibi perfeito que nem a Cia irá descobrir. Agora vamos às escutas. Pensa em como resolver esse pequeno problema e faz uma ligação para a empresa das mesmas, a qual tem 30% das ações. Após receber toda orientação finaliza a ligação.

— Preciso de apoio! Vou ligar para o cara da Cia. — Ele atende no segundo toque. — Preciso de ajuda e não posso falar por telefone, passo aí em 10 minutos.

— Uhum. — Desliga se arruma e sobe na sua moto.

Assim que sai, observa um carro parado na porta da casa do Bronck. Conta e tem dois caras dentro dele.

— Tenho que colocar uma pessoa da minha confiança aqui de vigia também. — Manda uma mensagem para o Baby e guarda o celular.

Observa um pouco mais até que eles se vão. Em seguida faz o mesmo e segue para a casa do Brian. Assim que chega ver Andrews com uma cara de sono.

— Thor meu filho, isso são horas? — Ironiza o deixando passar.

— E tem hora para proteger quem se ama? — Se justifica.

— Thor meu filho, volta para seu lar são 00:00. — Enfatiza.

— Vai me ajudar ou não? — Já sem paciência pergunta.

— Tá! Explica o que está acontecendo.

— Aqui estão as codificações de registro das escutas no escritório do Bronck, tem como resetar de um monitor, é só utilizar esse código e fazer atualização de fábrica. Ele irá desativar, mas as câmeras... isso eu não posso resolver. — Lamenta.

— Câmeras? — Pergunta chocado.

— Sim. Essas são do escritório, avisa a Carmem que deve ter na mesa dela. — Relata caminhando para a saída.

— Ok. Vou resolver tudo pode deixar.

— Sei que vai! Vou nessa by Frost está me chamando. — Zomba já que ganhou o apelido de Thor.

— Até amanhã! Bobinho. — O leva até a porta.

— Até! — Sai e vai para sua moto.

— Ah! Nosso tiro saiu pela culatra! — Informa encolhendo os ombros.

— Que tiro? — Assustado volta até ele.

— O Adriano sumiu em Tiumen. Não pegou o voo. — Preocupado confessa.

— Merda e agora? — Cínico o questiona já que está com o próprio.

— Ficaremos atentos.

— Se fizer qualquer coisa... — é interrompido.

— Já sei, você incorpora como um homem assassino. — Andrews termina a frase dele o fazendo rir.

— Isso. Colocarei uns homens para vigiar a casa da Riere. — Divide com ele seus planos.

— Ok. Não matando ninguém. — Oliver assente. — Se cuida!

— Não sou um alvo e você também não, ninguém sabe que estamos no esquema. — Confirma o óbvio.

— Verdade, temos isso ao nosso favor. Hum! Agora vai! — Se despede segurando a porta.

Sobe na moto e volta para a casa que adquiriu recentemente e graças ao Benja a comprou com facilidade. Chegando se deita e logo pega no sono.

(...)

Horas mais tarde na Suíça...

Adriano acorda nu e dolorido tentando enxergar já que sente sua cara inchada.

— Aonde eu estou? — Murmura sentindo seu rosto doer.

Baby está a sua frente sentando admirando a obra de arte que Benjamin fez na cara dele. O problema é que ele não é igual o Benja e dificilmente deixa passar qualquer tentativa de um homem como Adriano contra uma mulher e calha da mesma ser sua babá favorita.

— Você está em Londres. — Sua voz é calma.

— Pare de loucura estou na Rússia. — Adriano declara nervoso.

— Não! Você está em Londres. Meu patrão disse que precisava de uma boa estadia senhor Adriano Mondova.

— Quem é o seu patrão? — Com dificuldade pergunta.

— Seu primo... Kamael Mondova. — Benjamin começa a rir.

Adriano fica pensando e acha impossível tal afirmação.

— Impossível. — Resmunga.

— Sim, é possível! Ele conseguiu escapar. Você achou que estava dando as cartas, mas foi pego e sabemos que você botou a bomba na casa da Berriere. — Lembrando do ocorrido saca sua pistola e pressiona contra sua cabeça.

— Não! — Benja segura seu braço.

Baby bate com a arma engatilhada em sua própria cabeça frustrado por não poder dar um fim na vida do homem.

— Não... eu o matei! Vi seu carro explodir na tv. — Adriano admite.

— Você estava em Seattle e viu da tv? Tudo bem bolado, agora ele pode te matar. — Dá um tiro próximo a ele o fazendo se mijar.

— Não... eu não tive nada a ver com isso. — Chorando se explica.

— Você quem botou a bomba eu vi. — Cheio de ódio Baby se expressa. — Minha vontade é de te matar!

— Foi ela quem mandou, a Katharine. — Benjamin olha para Baby.

"Pronto! Confissão executada com muito sucesso. Agora é fazer chegar nas mãos do chefe."

Benjamin arrasta Baby para fora do lugar e abraça o amigo que está muito revoltado. O deixando lá fora volta para alimentar e dar roupas para o Adriano. Escuta Baby descarregar o pente da pistola.

— Está ouvindo esses tiros, senhor Adriano?! Provavelmente seriam no seu cu, mas você ainda é útil. — Benja fala a verdade. — E outra coisa, esse roxo berinjela ficou ótimo em você! — Se levanta e vai atrás do Baby.

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