• MEU SOGRO • romance Capítulo 68

"Não é a carga que o derruba, mas a maneira como você a carrega."

— Lou Holtz.

...ᘛ...

Londres...

Mesmo sem a presença da Katharine os irmãos continuam usando a casa dela para as reuniões, assim que todos se reúnem na sala da mesma Marco é o primeiro a falar.

— Que estranho não consigo fazer contato com a Kathe.

— O Adriano também sumiu. — Alec se pronuncia limpando o lugar.

— Ligue para o Bartra. — Bruno diz apontando para Marco.

— Ok. — Pega seu celular e liga, mas não atende. — Caiu na caixa postal.

— Liga novamente. — Bruno ordena.

Após várias tentativas ele atende.

— Não me ligue! — Adverte.

— O Adriano sumiu e a Kathe não atende como teremos informações de Seattle? — Marco justifica.

— A Kathe está curtindo as férias... hum! Vocês não estão sabendo? A irmã de vocês matou a Berriere. — Sorrindo afirma.

— Ela conseguiu? — Com um sorriso no rosto chama a atenção de Alec e Bruno para si. — É porca, mas sabe o que faz. — Feliz constata.

— Sim, já saiu morta da empresa pálida e gelada. — Enfatiza.

— O que aconteceu? — Sem saber de nada Bruno questiona a felicidade do irmão mais velho.

— Ótima notícia... hum! E o Adriano?

— Está na Rússia. — Bartra informa o que sabe.

— Ainda? Ele tem que matar seu irmão, o advogado.

— Sim, Adriano gosta das putas que tem lá deve ter visto algum rabo de saia e ficou se engraçando, conheço meu filho logo estará de volta. — Fala sem saber do paradeiro do filho.

— Muito obrigado por responder. — Agradece e se despede. — Até que enfim essa mulher já morreu, pena que não tive tempo de foder com ela. — Marco murmura guardando o telefone. — A Berriere está morta! — Anuncia tranquilamente.

Alec se senta chocado.

— Finalmente uma boa notícia! — Bruno se levanta e pega uma garrafa de champanhe que a Katharine tem guardada. — Vamos comemorar.

— Tomaremos posse de tudo. — Os dois irmãos mais velhos festejam.

— Ela está realmente morta? — Chorando Alec questiona.

— Foi o que o Bartra disse. — Marcos confirma.

— Vou matá-lo! — Desabafa pensando que foi o culpado.

— Como? — Zombando Bruno pergunta.

— Todos sabem que ela é minha. Aturei o Kamael alisando-a por 9 anos. Falei para deixar comigo e vocês aqui nunca me deram se quer uma oportunidade e agora Bartra a matou?

— Idiota foi sua irmã. — Marco explica. — Foi a Kathe.

Manda uma mensagem para o Monspie que já está ciente da verdade e somente pergunta quais são os planos. Conversam um pouco enquanto Marco e Bruno festejam, em seguida guarda o celular.

— Calma cara, somos uma família. Venha beber como a gente.

— Família? Que porra de família é essa! Que não se ajuda? Eu disse desde o início que a amava e ainda assim vocês não me ouviram.

— Deixa de ser burro. Olhe pra você, como iria te querer? — Sem pena Bruno zomba ainda mais.

Ele fica calado por um bom tempo até que Marco se manifesta.

— Ela nem esperou o cara esfriar na porra do caixão e já estava sentando no pai do marido. Você não é bonito ia ser boi. — Bruno escuta isso e cai na gargalhada com Marco.

— Kamael nunca foi marido dela, nem ao menos se deu o trabalho de elogiá-la, beijá-la com gosto. Enquanto eu a conquistaria decentemente e faria isso muito melhor que ele, mas não, vocês são burros e idiotas. Eu vou matar o Bartra! Ele que fez toda essa sujeira. — Alec esbraveja sua fúria.

— Você é uma piada! Onde você seria melhor que o Kamael? — Bruno o questiona. — O cara era desejado por todas, mas cometeu o erro de se apaixonar por ela. Mencionou que iria levá-la a Seattle para conhecer o pai pois, estava cansado das brigas com o velho filho da puta e a Kathe não conseguia mais envenená-lo contra o Bronck estava decidido a reatar os laços com o pai. — Bebendo relata. — E nós tomaríamos no cu. Ele assumiria o lugar na empresa com o pai e a levaria junto. O nosso pote de ouro. Foi quando tive a ideia de dizer que o pai sabia das dívidas e mandava só migalhas.

— Realmente sabia, mas é claro que mandou o dobro do valor da dívida. Foi assim que mantemos nosso dinheiro. — Marco finaliza. — Tenho uma pequena fortuna garças ao idiota do Bronck.

— Vou matá-lo e ponto! Com certeza estaria viva se não fosse o Bartra.

— Vai nada. — Bruno desmente o irmão caçula. — Alec você não tem essa coragem.

Cansado de discutir com os irmãos Alec recebe uma mensagem do Monspie dizendo estar do lado de fora. Sai os deixando pra trás. Está determinado a matar Bartra e sua irmã, coisa que resolveu não compartilhar com os dois irmãos mais velhos.

(...)

— Será que teria mesmo coragem? — Bruno pergunta pensando na hipótese.

— Tem nada, é um idiota. — Marco afirma.

— Sei lá né. O que fizemos foi para salvar nossa empresa que nunca saia do buraco. — Bruno justifica. — Mesmo com as lavagens de dinheiro que fazíamos sem o Kamael saber.

— Ela está morta! Levantaremos e não cairemos mais. Bruno temos que ir para Seattle nos juntar a nossa irmã e o Kauã.

— Vamos, agora nesse exato momento vou comemorar a morte da sem sal.

— Era bem gostosa queria pegar ela de jeito. — Marco lamenta.

Os dois continuam com os planos de viajar. Estão tão obcecados em torrar a fortuna de Berriere que nem passou pela cabeça que possa ser mentira.

Seattle...

Bartra está em sua casa ouvindo a escuta da casa da Katharine rindo da comemoração dos dois irmãos. Em sua cabeça já ciente que para ele era menos três e que só faltava o Alec vim atrás dele, que esse mesmo daria um fim.

— Bando de idiotas. Kathe faz merda e só se livrou porque a gostosinha passou por intoxicação, outra imbecil. — Rangendo os dentes relembra os fatos.

Está na hora de ir embora, mas antes... hum! Tenho que finalizar as coisas aqui em Seattle.

— Bronck terá o que merece. — Determina.

Toma seu vinho e fica ouvindo a escuta e revendo o vídeo do escritório do Bronck e nada tirava da sua cabeça que Berriere ainda o faria feliz.

— Quem diria que a teria dessa forma... — fala vendo Bronck e Berriere em seu momento íntimo. — Kamael era o filho que eu sempre sonhei, mil vezes melhor que o imprestável do Adriano, tentei tanto ter a Rose para mim e ela nunca me deu um sorriso. — Taca sua taça de vinho na parede. — Sou eu quem deveria ser o pai da Kamael e o dono do império Mondova.

Se levanta e vai até à tv e admira de perto seu irmão tomar Berriere como mulher e sua fúria só aumentava.

— Ele me tirou tudo, um pai que nunca me deu se quer a chance de mostrar meu valor, minha amada da época da escola e até o filho da empregada era melhor que eu. Mas você BERRIERE... — sibila o nome da pobre menina. — Vou te fazer minha nem que seja uma única noite. Quero ter tudo que ele tem inclusive você.

Respira fundo e pensa em tudo que viveu até agora e se sente sujo, já que foi o mais baixo que um ser humano podia ir.

— Não me arrependo de quase nada, a única coisa... — chora ao sentir a perda do sobrinho. — Kamael como sinto sua falta meu garoto.

Bêbado volta o vídeo do início e se senta de frente a tela gigantesca e fica sonhando com o momento em que fará a pobre Berriere sua.

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