• MEU SOGRO • romance Capítulo 67

"Um lobo não é traiçoeiro, jamais ataca à toa. Ele ataca apenas aquilo que o ameaça. E defende com a vida aquilo que ama."

— Autor desconhecido

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Carmem quase arrasta Cristophe por todo o corredor do hospital.

— Para onde vamos Carmem? — Pergunta preocupado.

— Casa do Bronck. — Avisa.

— Mas... — tenta argumentar ela o interrompe.

— Agora! — Ordena.

Assustado a segue sem entender o porquê de toda a fúria já que se alongava, retirou os brincos e prendeu os cabelos.

— Ah! Hoje ela verá o que acontece... não mexe com minha chefa. — Estressada declara.

No caminho para a casa do seu chefe Cristophe a olha do retrovisor.

— Vou te deixar e voltar para o hospital. — Conta seus planos.

— Me espera porque não vou demorar. Esse aqui é meu telefone assim que eu entrar ligue para a polícia, pode afirmar que se trata de uma invasão de domicílio e informe o endereço que virão correndo pois, Bronck é famoso e tem amigos na polícia. Quando você ouvir gritos grava a briga toda. — Não pede, dá a ordem.

— Tá bom, ligar para a polícia e filmar a briga. — Concorda estacionando na mansão. — Cuidado!

Preocupado adverte já que a conhece há anos e gosta muito dela.

— Hum! Quem tem que ter cuidado é ela que não sabe a merda que fez. — Sem saltos sai do carro levantando sua saia lápis até o meio das coxas. — Essa puta vai saber o que acontece com quem judia de que eu amo.

Esperta entra pelos fundos como está sem saltos não é anunciada, enxerga a empregada irritada e faz sinal para ficar calada. A mesma assente com um sorriso no rosto. Vai de ponta de pé até a sala e escuta sua voz vindo do quarto conversando com alguém sobre o que fez com Berriere. Carmem invade o cômodo com seus 1,57 de altura e com a ira de um demônio furioso.

— Ah! Filha de uma puta. — Aos berros a pega no flagra. — Eu sabia!

Katharine fica sem entender, pois, não a conhece, Carmem já a segura pelos cabelos e puxa para fora do quarto e na sala chuta sua barriga.

— Você gosta de fazer maldade né? — Possessa pela fúria interroga.

— Quem é você? — Assustada pergunta.

— Meu nome é Carmem sobrenome disciplina sua puta desgraçada. — Grita a puxando pela cozinha.

A empregada dá pulinhos de alegria vendo Carmem a arrastando para o quintal.

— Você é maluca, do que está falando louca? Eu nem te conheço. — Katharine tenta se soltar das mãos de Carmem. — Me solta!

— Sou seu pior pesadelo sua vadia desgraçada. — Responde dando uns bons tapas na cara dela, que chora. — Se prepara pra apanhar porque eu vou te bater tanto, que você vai desejar nem ter nascido sua vagabunda.

— Eu não fiz nada me solte, por favor. — Chorando implora.

— Ué, está chorando? — Debocha. — Minha vontade é de te matar desgraçada.

A solta e começa chutar Katharine, horrorizado Cristophe vem gravando tudo.

— Carmem... — exclama.

— Cala a boca! Essa aqui merece. — Grita pegando em seus cabelos novamente.

— Segura ela seu imprestável. — Desesperada pede ajuda.

— Vou te bater até sua alma sair do corpo. — Carmem bate tanto que quebra suas lindas unhas em Katharine. — Se você ousar envenenar minha chefa novamente te reduzo ao pó sua vagabunda.

Achando que ainda está no controle Katharine se entrega sem saber que está sendo filmada.

— Matarei todos vocês! Berriere teve sorte que coloquei a dosagem do Kauã. — Carmem hesita dando uns passos para trás com a confissão.

— Você ia matar seu filho? — Ainda mais furiosa questiona.

— Matei o pai porque não mato o filho? — Cuspindo sangue continua. — Quem irá acreditar em você, não te conheço como nada.

— Sua... — grita chutando sua cara. — Ele é uma criança e não tem culpa das coisas que vocês fizeram.

— Nunca quis esse remelento se morrer é um favor que me faz. — Ali assinou sua sentença de morte.

Carmem monta nela segurando seu pescoço e desfere vários socos em sua cara a deixando inconsciente por alguns segundos. A polícia chega e um segura Carmem a puxando para longe.

— Ainda bem que a polícia chegou. — Aliviada Katharine escuta o som das sirenes já que seus olhos estão inchados. — Essa mulher invadiu a casa e está me agredindo feito louca.

— Mostre para eles Cristophe. — Carmem reivindica se recompondo.

O mesmo entrega o celular para que escute a confissão enquanto são algemadas, a empregada que conhece o Brian liga de imediato, mas cai na caixa postal. Katharine no desespero corre e acaba caindo por conta da sua visão que está danificada. Carmem também foi detida por tentar agir com as próprias mãos. Colocam às duas na mesma viatura, nervoso Cristophe vai até o carro.

— Reza para ela não piorar. — Carmem a ordena dando uma cabeçada. — Vou para o mesmo presídio que você está me ouvindo, beberá água da privada vadia.

Preocupado Cristophe segue o carro da polícia e fica pasmo com Carmem que mesmo algemada contínua batendo na Katharine e os policiais não fazem nada. Assim que chegam Cristophe vai ao seu encontro antes que a levem para uma cela.

— O que eu faço? — Pergunta preocupado.

— Liga para o Bronck. — Solicita sendo levada para uma cela separada da Katharine que desmaiou no percurso.

Assim que liga para Bronck volta para o hospital. Quinze minutos depois um oficial informa que está liberada achando que foi o Brian se assusta ao ver o Oliver.

— Vamos! — Fala pegando em suas mãos.

— Simples assim? É só sair? — Com as mãos cheias de sangue pergunta.

— Brian está em audiência, Andrews me ligou e contou tudo vim direto pra cá.

Na saída Oliver pega o recibo da fiança e a entrega que olha chocada, pagou 100 mil para tirá-la da cadeia. Quando o olha vê tristeza em seu rosto.

— Vou te devolver o dinheiro. — Declara achando que é por isso que está triste.

— Paguei sua fiança com muito gosto e daria todo meu dinheiro para te ver livre desse lugar. — Admite vendo suas mãos machucadas.

— O que aconteceu? Não me diga que... — pensa o pior.

— Só quero te levar para casa. — Cabisbaixo revela.

— Tá bom. — Fica com medo pois, está de moto.

Ele a ajuda com o capacete e segue para casa do Brian. Assim que entra ver Kauã e seu coração aperta.

— Coitado... com a mãe que tem para que inimigo? — Está vendo desenho com Mikael e de longe fica observando os dois agarrados.

— Bateu bastante? — Andrews pergunta curioso.

— Não como gostaria. — Lamenta já que queria bater mais.

Aéreo Oliver se senta na mesa da cozinha para onde os três foram conversar.

— Faltam 4. — O próprio confessa.

— 4? Faltam 5, não pegamos o Adriano esqueceu? — Oliver o encara.

— Desculpa, é que estou preocupado. — Disfarça e se xinga mentalmente por quase ter entregue seu segredinho.

— Ficará tudo bem. — Andrews comunica.

— Bati porque sei que foi ela. — Se justifica.

— Fica tranquila tenho tudo gravado a ligação com sei lá quem.

— Ótimo! — Satisfeita Carmem confirma.

— Minha irmã vai fica bem né? — Aí Carmem compreende a cara do Oliver, o mesmo está com medo.

— Vai sim! — Carmem afirma. — Eu sabia ter algo de errado quebrei todas as minhas unhas na carne de porco dela.

— Muito obrigado! — Sincero agradece.

— Thor segura seu momento aí. Somos todos da família! — Sorrindo Andrews o conforta.

— Informarei para o Bronck que você está bem. — Andrews consegue falar com ele e descobre que estão a caminho de casa.

— Vou até lá preciso ver minha irmã. — Apressado Oliver se levanta.

— Ficarei pra cuidar dos meninos diga que mandei um beijo. — Carmem requisita.

Tentando agradecer por ir em defesa da sua irmão Oliver se aproxima dela.

— Posso te dar um abraço? — Sorrindo permite e a abraça. — Obrigado!

— Thor você é sentimental igual sua irmã. Que lindo! — Andrews diz o óbvio.

Sem graça se despede e vai para a casa do Bronck.

— É muito parecido com a Berriere só tem a cara de durão, mas é sensível igual a irmã. — Andrews comenta sorrindo.

— Verdade. — Concorda.

— Agora cuidaremos dessas mãos antes que inflame. — Avisa e a coloca sentada. — Temos que botar na cadeia os outros 5.

— Uma já foi. — Feliz Carmem anuncia.

— Foi pega em flagrante, será autuada em várias leis. — Andrews volta com a caixa de primeiros socorros.

Os dois ficam conversando enquanto cuida de suas mãos.

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