"O mais valioso dos bens, depois da saúde é um coração em paz."
— Autor desconhecido
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Seattle...
A vendo encolhida em sua cama Bronck caminha de um lado para o outro nervoso.
— Está se sentindo melhor amor? — Pergunta preocupado.
— Sim. Meu estômago que está doendo um pouco. — Tranquiliza o homem agitado na sua frente.
— O que deseja? Me diz e faço querida. — Se sentindo culpado por colocar a Katharine em sua casa está em pânico.
— Deita aqui comigo, vem cá. — Percebendo sua inquietação o chama com carinho.
— Tá! Me perdoa, é tudo culpa minha eu a trouxe para dentro da nossa casa. — Junto dela lamenta.
— Não é sua culpa, você tem um coração ótimo. — O beija com amor. — Ficará tudo bem, agora é só pegar os cinco. Tudo bem que cinco é muita coisa mais é menos um.
— É menos um, se é menos, estamos no lucro. — Calmo se expressa.
— Verdade. Estamos a frente deles. É o que importa. — Bocejando deita em seu peito.
— Cuidarei de você eu prometo.
— Sei que sim querido. Cadê meu Kauã? — Curiosa pergunta.
— Está na Carmem, ele não quer vim embora lá tem o Mikael que a cada dia está melhor, tem tentado conversar com o Kauã. — Bronck sorrir. — Kauã o ensina com muita paciência.
Berriere se alegra com as informações e seu pensamento foi longe.
"Será que ele pensava em me contar sobre o Kauã? Não entendo como pode ser o cara ruim se sempre cuidou de mim."
— Vamos nos preparar para cuidarmos dele. — A voz de Bronck a tira de seus devaneios.
— Vamos sim! Já que não tenho um filho o amo como meu. — Lamenta com pesar.
— É por isso que eu te amo sabia? Sua empatia é cativante. — A beija.
— Não mexe comigo que chamo a Carmem. — Empurra ele brincando. — Ai!
Congela com a dor aguda que foi como uma agulha em seu estômago. Preocupado se afasta.
— Fui eu? Sinto muito.
— Calma querido, fui eu mesma. — Gemendo afirma estar se recuperando. — Fui eu tá! Não se preocupa o médico disse que seria assim.
Assente e volta a se deitar junto a ela.
— Falando na Carmem, tenho medo dela sabia! Lembro que me disse que me mataria se eu te fizesse chorar. — Arregala os olhos lembrando do fato.
Berriere sorrir e a dor se faz presente à fazendo gemer.
— Para de rir amor pelo amor de Deus, vou te levar para o médico novamente. — Se levanta para pegar as coisas.
— Sossega ficarei quieta, está recente. — Tenta passar segurança de que vai ficar tudo bem.
— É sério amor, se você gritar mais uma vez te levo de volta.
— Ok, e voltando ao assunto. Carmem é um amor.
Se dar por vencido e volta a conversar sobre sua secretária agressiva.
— Você tem pessoas leais a você. Eu mesmo sou seu escravo sexual. — Rindo a encara que está de olhos arregalados.
— Que isso Bronck! — Repreende.
— Nada, esquece. Depois falamos sobre isso. — Ela se cala.
Fica deitada recebendo carinhos quando seu celular apita, se estica e pega com dificuldade notando ser o Oliver. Uma mensagem dizendo que está na porta da casa dela. Bronck vai recebê-lo. Não demora muito ele está de pé a sua frente.
— Oi! — Nervoso a admira.
— Estou bem maninho. — Tenta tranquilizá-lo.
— Que medo de te perder! — Confidencia sua aflição.
— Você não tem ideia de como eu fiquei. Já perdi uma mulher e conheço bem essa sensação de impotência por não cuidar bem dela. — Oliver a abraça.
Ele sabe que não é culpa dele, que ali ambos são vítimas e demonstra isso com um abraço que Bronck recebe de bom grado.
— Não vou mentir para vocês... — Oliver se afasta.
— As escutas? — Sussurra o silenciando.
— Foram desativadas. — Declara. Bronck assente aliviado. — Estou com o Adriano sob meus cuidados na Suíça. — Confessa.
— Você o matou? — Chocado Bronck pergunta.
— Não! Sou um homem de palavra e tenho a confissão dele dizendo quem mandou matar o Kamael. — Joga a merda no ventilador!
— A Kathe. — Bronck confirma.
— Sim, sinto muito. — Lamenta. — Prometo que o Adriano será julgado perante a lei.
— Meu Deus! Que mulher louca! — Pasma Berriere se expressa.
— Antes que eu me esqueça, Carmem te mandou um beijo. — Transmite o recado.
Berriere e Bronck sorrir com o carinho dele.
— Vou tomar um banho, fique à vontade cunhado. — Sai os deixando sozinho.
Se deita ao lado de sua irmã e com cuidado a abraça.
— Você tem que o entregar à polícia Oli. — Adverte.
— Vou resolver isso. Juro que está inteirinho, Benja e Baby cuidaram muito bem dele.
— Posso te fazer uma pergunta? — Com cuidado se estica para olhar para ele.
— Pode. — Calmo se permite ser interrogado.
— Você é bandido? — Questiona de uma vez.
Oliver sorrir da pergunta e balança a cabeça negativamente.
— Desculpa, é que você fala tão facilmente em matar. — Constata.
— Por você Riere, somente por você! Sou um cara do bem. — Afirma. — Sou um CEO de respeito na Suíça e muito bem reconhecido. — Sorrindo beija os cabelos da sua irmã. — Cuido de tudo para você.
— Falando nisso, toma. — Abre a gaveta da mesinha de cabeceira e tira um envelope e lhe entrega.
— O que é isso? — Tira as folhas e dá uma lida rápida. — Riere não quero.
— Você fez tudo isso, cuidou e expandiu. É seu! Se considere um Bilionário. — Ele a olha chocado.
— Não quero! — Protesta.
— Você não tem de querer, já é seu! — Ler o documento passando tudo para seu nome.
— Você sabe que não precisa. — Chocado desabafa.
— Sei, mas ainda assim, sabe que não tenho o direito de exigir nada. Quem cuidou e triplicou tudo foi você. Faça bom uso desse dinheiro. Só tirei fragmentos pouca coisa para a Carmem, ela merece e precisa muito de estabilidade financeira. — Explica suas decisões.
— Por que não tirou milhões? — Contesta.
— Dei para ela e o Mikael uma ótima quantia que os deixará estáveis até o fim de suas vidas. — Sorrindo explica.
— Você tem um coração enorme. — A aperta com força a fazendo gritar.
Bronck sai de toalha do banheiro apavorado.
— O que foi? — Oliver olha para ela assustado.
— Desculpa... eu... er... fui eu cunhado. — Com as mãos na cabeça contempla ela toda encolhida. — Desculpa Riere.
— Tudo bem... — se recuperando responde. — Vai passar.
Bronck volta para o banheiro e Oliver se deita com cuidado perto dela.
— Você também tem um coração enorme maninho, eu te amo! — Mais calma o conforta.
Ficam conversando abraçados até que Bronck volta vestido.
— Que lindo! Agora saia da minha cama. — Manda.
— Desculpa. — Sorrindo Oliver se levanta.
— Preciso dormir um pouco. — Confessa fechando os olhos.
— Mais tarde volto maninha vai dormir.
— Vem jantar com a gente? — Bronck o convida.
— Claro... — aceita o convite do cunhado. — Preciso ir à Suíça com urgência. — Declara.
— Tenho um jatinho particular, você quer? — Bronck oferece.
— Claro! Seria ótimo.
Trocam mais umas palavras e Bronck o acompanha até a saída e volta para o quarto.
— Perdi o sono. — Suspira.
— Eu também. — Se junta a ela na cama.
A abraça e ficam conversando por um tempo até pegarem no sono.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •
Muito bom a história parabéns !! AMEI...